Postagem de Devlynpoitevim e Alagbes da noite, compartilhado por Batuque Do Rio Grande do Sul.
Por Devlynpoitevim e Alagbes da noite"REZAS DO BATUQUE RSEm 09/02/2024
De uns tempos pra cá, você certamente tem escutado alguns axés que não soaram familiares em algum batuque. Porém, por falta de conhecimento ou por achar que se tratam de axés antigos que estão "resgatando", isso passou desapercebido.De uma forma veloz, axés que não pertencem ao batuque vem sendo tocados nAs Ilês, reproduzidos nos telefones e cantados por todos... ou quase todos.As perguntas que ficam são: TEMOS A NECESSIDADE DE TRAZER PARA O NOSSO CULTO AXÉS NÃO PERTENCENTES AO MESMO? Os axés que temos em nosso batuque já não são suficientemente belos? É necessidade ou simplesmente ego? É apenas querer ter um toque diferenciado? É apenas querer ser aquele Alagbê que canta o que a maioria não canta?Aos poucos, nossos axés vão se perdendo no meio de tantas novidades e resgates de uma ancestralidade musical que não existe e nunca existiu dentro do BATUQUE.Resgatem o que é nosso. Não precisamos usar axés de Candomblé, Tambor de Minas ou qualquer outra nação e forma de culto para sermos diferentes. Nossos axés são lindos (de Bará a Oxalá) e não precisamos da ajuda de cantigas de outro culto para deixarmos nossos batuques mais bonitos.Seu ego de tamboreiro não pode transformar nosso culto em uma verdadeira salada de fruta musical.Usem o que é nosso, toquem o que é nosso, divulguem BATUQUE e não CANDOMBLÉ!Mostrem a verdadeira beleza do NOSSO culto sem precisar importar nada de nação alguma.Créditos: Devlynpoitevim e Alagbes da noite."
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