terça-feira, 5 de março de 2024

MÃE ESTELA DO OXÓSSI E O TABU DA OPCUPAÇÃO NO CANDOMBLÉ

WOLFF, Erick, O Nascimento e a Estruturação de uma Nação, Revista Olorun, n 12, 2013.

Conforme coletado por Luiz L. Marins, o baba Gilberto de Exu, informa que ouviu de mãe Estela de Oxóssi.


[...] - No candomblé de Ketu, Angola e Jeje não encontramos o tabu da ocupação, afinal seus rituais giram em torno da feitura com a divindade em transe.

No entanto, há informações que nem sempre foi assim, e que no passado também houve o tabu da ocupação no candomblé, conforme relato de Luiz L. Marins, que ouviu do Ogan Gilberto de Esù (informação pessoal):

"Após o Congresso Internacional de Antropologia na USP (em 2010), houve um jantar na casa de candomblé do Gilberto de Esù e Mãe Wanda, no bairro do Limão em São Paulo. Estavam presentes Aulo Barretti, Gilberto de Esu, Vagner Gonçalves, Lorand Matory, Peter Pry, vários alunos, e eu. Durante a refeição, Gilberto de Exu, ao saber que eu era do Batuque, falamos sobre os rituais e conceitos Orisaismo Afro-sul, incluindo o tabu da ocupação, que para muitos candomblecistas é um tabu dificil de compreender. Foi neste momento em que Gilberto de Esù revelou que Mãe Stella de Oxossi havia the dito que, antigamente, quando ela era mocinha. no candomblé também não se podia saber que virara com santo. Sabiam, mas não se comentava."[...] 

Fonte https://revistaolorun.files.wordpress.com/2018/10/revista-olorun-12.pdf

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