Luiz L. Marins
http://luizlmarins.wordpress.com
25/12/2021
Crédito da imagem: Herick Lechinski
A intolerância religiosa contra os afro-brasileiros tem dois lados:
- o fundamentalismo evangélico,
- e a prática da feitiçaria praticado por uma minoria ligada aos cultos afro-brasileiros,
Mas ninguém quer admitir isso alegando liberdade de religião (?) e apelando para a Constituição Federal.
Toda religião tem sua "banda podre", e é sobre a banda podre afro-brasileira que pretendo discorrer neste ensaio.
Os estudiosos do assunto só falam de um lado, o fundamentalismo evangélico, varrendo a sujeira dos afro-brasileiros para debaixo do tapete.
Acham que estou exagerando? Vá ao youtube e digite duas palavras: Exu, inimigo. Para facilitar, colocarei o link aqui: https://www.youtube.com/results?search_query=exu+inimigo
E como queremos que a sociedade seja tolerante a este tipo de coisa? É claro reagirá em defesa.
Se clamamos por justiça devida à intolerância religiosa que sofremos, e ela existe, precisamos primeiro dar o exemplo limpando a nossa casa.
Aqueles que se entregam à prática da feitiçaria, que praticam o mal para ganhar dinheiro e se escondem debaixo do nome dos Orixás, não são dignos de bater a cabeça no quarto de santo.
Você é feiticeiro, não gostou do que escrevi, ok ... então, antes de me criticar, leia abaixo o que disse a Mãe Menininha, depois me atire pedras, mas tenha em mente que também atirará pedras em nossa querida Mãe que hoje está entre os ancestrais:
"Saiba o senhor que eu sou mãe de culto africano e, portanto, uma amiga dos outros, e não uma feiticeira perversa. Eu mantenho boas relações com os deuses e não com o diabo. Com certeza, o senhor compreende. Posso curar uma doença sua e tentar alcançar sua felicidade por todos os meios indicados pelos deuses, mas não posso trabalhar para o diabo."
NOBREGA & ECHEVERRIA. “Mãe Menininha do Gantois, uma biografia”, Ed. Corrupio/Ediouro, 2006, p. 182.
Àse à todos!