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quarta-feira, 12 de abril de 2023

MACUMBA CARIOCA

Este Texto foi indicado Afonso De Xangô Aganjú, publicado por Tâmara Nunes



"LUIZA PINTA, Criadora do KALUNDU, que deu origem a CABULA, que foi percursora da “MACUMBA CARIOCA” e enfim nasceu a Umbanda.


Essa africana comprou a própria liberdade ganhando dinheiro com CONSULTAS.

***se pesquisar verá fatos históricos REGISTRADOS POR BRANCOS EUROPEUS PORTUGUESES, de como eram os atendimentos desta kalunduzeira!***

Como eram os rituais no Kalundu:
1- incorporação do ancestral
2- acompanhada por "assistentes" que a auxiliavam durante o ritual
3- bebidas, charutos e mandingas
4- consultas para resoluções diversas
5- pagamento em terras, comidas, presentes e até dinheiro, pelas consultas dadas.
6- havia música, periodicidade nas sessões e TRANSE MEDIÚNICO!
7- roupas coloridas com saia de fitas e adereços que o ancestral gostava no corpo de Luzia Pinta.
8- ATENDIMENTO coletivo e/ou individualizado, aos que a buscavam!
9- imolação e oferendas para agradar os ancestrais bravos!

ISSO TUDO EM MEADOS DE 1600!!!!
(só jogar o nome dela no Google)

**Em meados de 1700, no ES, grupos de homens e mulheres se encontravam escondidos pelas matas, para cultuar seus "ancestrais".**

Como eram os rituais na Kabula:
1- havia altar com imagens
2- Havia um líder
3- cambones
4- cantos
5- iniciação para os que queriam adentrar ao ritual
6- periodicidade
7- passes
8- TRANSE E DESENVOLVIMENTO Mediúnico COM INCORPORAÇÃO DOS ESPÍRITOS ANCESTRAIS!
9- Roupas brancas e pé no chão!
10- imolação e oferendas.

(a maioria dos mestres Kabuleiros foram EXECUTADOS pela inquisição!)

***No final do século XVIII, a Kabula SAIU DAS MATAS E FOI SE ESCONDER NOS FUNDOS DOS QUINTAIS, CORTIÇOS E BARRACOS DOS MORROS CARIOCAS.***

Como eram os rituais na Macumba Carioca:
1- tudo o que havia no Kalundu e na Kabula
2- pontos riscados em tábuas de madeiras
3- manifestações dos ancestrais organizados pelos perfis ( linhas de trabalho)
4- periodicidade
5- desenvolvimento mediúnico
6- inserção dos ORIXAS nos altares e louvações
7- uso do atabaque
8- imolação!

Deu-se a MAKUMBA CARIOCA.

SÓ PESQUISAR.....vai encontrar tudo isso!

*Agora..... Vamos relacionar o que a Umbanda tem que não herdou desses três cultos?*

Qual outro culto no mundo possui:
Passe
Consulta
Incorporação do ancestral
Oferendas
Dança e canto
Periodicidade
Desenvolvimento mediúnico
Qual?
Qual?
Qual?

Se Zélio NÃO BEBEU dessas fontes...... O que fazia numa "benzedeira que recebia um preto velho"?????

Se Zelio não bebia dessas fontes como recebeu um Preto Velho que escolheu sentar num TOCO em pleno centro kardecista, cheio de cadeiras?????

Onde Zelio bebeu da fonte, se não desses cultos para chamar o que ele "INVENTOU" de UMBANDA..... (palavra de origem BANTU que significa magia ou arte de curar!)????????

Porque as culturas pretas e ameríndias tem que provar TUDO a todo mundo, para ser VALORIZADA?

Texto de Tâmara Nunes"


Imagens comprotórias



Fonte - https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1282741592655799&set=p.1282741592655799&type=3 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

VERDADEIRA FACE DO SINCRETISMO: POR QUEM SOFREU

Por Luiz Cláudio Soares

Postado em 0/04/2023





Ao que parece o sincretismo pode ter sim uma outra versão (vide o recorte), não tão "romântica" como muitos preferem acreditar.

Texto da biografia de Mahommah G. Baquaqua, ex-escravo, sua vida na África, sua escravização e transporte para o Brasil de suas experiencias como escravo em Pernambuco junto a um padeiro, sua venda para o capitão de um navio que viajava ate o Rio Grande do Sul e muito mais. Um documento raro, especialmente se pensarmos na escassez de testemunhos escravos diretos sobra a escravidão no Brasil.
Escravidão e crença


BIOGRAFIA DE MAHOMMAH G. BAQUAQUA, Silvia Hunold Lara, Universidade Estadual de Campinas.
Link do pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6544057/mod_resource/content/1/silvialara.pdf?fbclid=IwAR1PK1RRzdZHaI4cZIqLu07CsD7poXb0CVv6tYXU2uvMrGqqGvqeRBp4gYc


Imagem comprobatória:

Link da publicação: https://www.facebook.com/photo/?fbid=1567106937101777&set=a.158107214668430

sábado, 25 de dezembro de 2021

EXU NÃO É O DIABO, MAS ISSO SÓ NÃO BASTA.

Luiz L. Marins

http://luizlmarins.wordpress.com

25/12/2021



Crédito da imagem: Herick Lechinski


A intolerância religiosa contra os afro-brasileiros tem dois lados:
  • o fundamentalismo evangélico,
  • e a prática da feitiçaria praticado por uma minoria ligada aos cultos afro-brasileiros,
Mas ninguém quer admitir isso alegando liberdade de religião (?) e apelando para a Constituição Federal.

Toda religião tem sua "banda podre", e é sobre a banda podre afro-brasileira que pretendo discorrer neste ensaio.

Os estudiosos do assunto só falam de um lado, o fundamentalismo evangélico, varrendo a sujeira dos afro-brasileiros para debaixo do tapete.
 
Acham que estou exagerando? Vá ao youtube e digite duas palavras: Exu, inimigo. Para facilitar, colocarei o link aqui: https://www.youtube.com/results?search_query=exu+inimigo

E como queremos que a sociedade seja tolerante a este tipo de coisa? É claro reagirá em defesa.

Se clamamos por justiça devida à intolerância religiosa que sofremos, e ela existe, precisamos primeiro dar o exemplo limpando a nossa casa.

Aqueles que se entregam à prática da feitiçaria, que praticam o mal para ganhar dinheiro e se escondem debaixo do nome dos Orixás, não são dignos de bater a cabeça no quarto de santo.

Você é feiticeiro, não gostou do que escrevi, ok ... então, antes de me criticar, leia abaixo o que disse a Mãe Menininha, depois me atire pedras, mas tenha em mente que também atirará pedras em nossa querida Mãe que hoje está entre os ancestrais:

"Saiba o senhor que eu sou mãe de culto africano e, portanto, uma amiga dos outros, e não uma feiticeira perversa. Eu mantenho boas relações com os deuses e não com o diabo. Com certeza, o senhor compreende. Posso curar uma doença sua e tentar alcançar sua felicidade por todos os meios indicados pelos deuses, mas não posso trabalhar para o diabo."


NOBREGA & ECHEVERRIA. “Mãe Menininha do Gantois, uma biografia”, Ed. Corrupio/Ediouro, 2006, p. 182.


Àse à todos!


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

O MUNDO SE MOVIMENTA PARA COMBATER O SINCRETISMO: ÈSÙ NÃO É O DIABO

Por Erick Wolff de Oxalá
Em 24/12/2021
Créditos da imagem ignorado: à saber



Corre pelas mídias sociais manifestações que estão ocorrendo em alguns lugares do mundo, para combater o sincretismo entre Èsù e o diabo Cristão.  




Para entendermos o que é sincretismo, precisaremos saber que em determinada época os afro religiosos tiveram que camuflar a sua fé, disfarçando a sua identidade para sobreviver e resistir, enquanto eram perseguidos e atacados pela sociedade, que talvez por medo, não entendia a fé e prática religiosa do negro.

Enquanto os afro religiosos praticavam seus rituais, eles se escondiam por trás de imagens dos ícones católicos, uma forma de disfarçar sua cultura e criar simpatia às suas práticas religiosa. Mesmo que estruturalmente continuassem a manter tambores, danças e rituais, que se formos analisar, as imagens católicas não interferiam nos fundamentos, por sua vez, não seriam indispensáveis, servindo apenas como apoio.

Já nos anos 80, propriamente em 1983, o Candomblé dava os primeiros passos para o banimento do sincretismo nas religiões afro brasileiras, tendo como porta-voz a influente sacerdotisa Mãe Stella do Opo Afonja. (Caio - Link )

Já a Monja Coen alerta para o racismo praticado através do sincretismo, veja:
[…] mais tarde quando veio a escravatura, que coisa medonha né, nós todos tivemos uma participação nisto, por que nossos ancestrais estavam fazendo isso, nós estávamos lá, como eles estão aqui agora em nós, mas a diferença é o que nós  fazemos com estas informações, nós não podemos repetir aquilo que nós achamos que não foi digno,  de um ser humano… não foi ético…  não foi coerente com princípios, de PAZ, DE NÃO VIOLÊNCIA… Não permitam que você manifeste a religião que você escolheu, por que eu acho que ela não presta…. Aí começaram a esconder a misturar, daí vem a Umbanda... VAMOS FAZER O SINCRETISMO, vamos esconder as nossas deidades, as nossas entidades, por trás dos santos que vocês reconhecem... será que nós ainda não fazemos um pouco disso... no nosso dia-a-dia com filhos maridos, com irmãos parentes, pessoas com quem trabalhamos... tente fazer-me reconhecer o que você esta escolhendo para a sua vida... procure transforma para a minha linguagem [...] (o grifo é nosso)  

Link - https://iledeobokum.blogspot.com/2013/06/a-violencia-invisivel-com-monja-coen.html 

Mas... seria por acaso esta perseguição nociva e perversa?


IMAGENS 

De certa forma, a sociedade está praticando a sua fé e religião, pois o sincretismo e mensagem visual que traduz esta divindade é vinculada aos demônios, comum em suas literaturas, e, temidos pelos cristãos, veja alguns exemplos:







Observemos os detalhes que traduzem a imagens destas entidades, ou divindades, para entendermos o por que vinculam o nome Èsù ao diabo, principalmente no Brasil.

E hoje, diante tanta perseguição, que os adeptos das religiões de matriz ou influencia africana, estão lutando para desvincular o nome de Exu ao Diabo. 


FEITIÇARIA

Uma parte da sociedade afro-brasileira (?) publica nas mídias sociais ensinando como matar inimigos através de Exu (ainda que não seja o Èsù ioruba).
 
Diz Luiz L. Marins, escritor afro-brasileiro.



"Ora, deixemos de ser hipócritas! Como podemos reclamar de intolerância religiosa publicando vídeos como esse aqui. A prática da feitiçaria é o outro lado da moeda da intolerância religiosa. Então, se queremos dessincretizar Exu do Diabo, começamos por rever estas práticas. Não adianta continuar a prática da feitiçaria, e depois se esconder debaixo da bandeira da intolerância religiosa" (comunicação pessoal)

TIKTOK ERICK WOLFF