terça-feira, 17 de agosto de 2010

O MITO DA FEIJOADA NA COZINHA DOS ESCRAVOS

A riqueza da religião afro sofre com a ignorância cultural brasileira, para muitos o culto teve inicio dentro das senzalas, porem como seria possível manter um ritual com recolhimento, banhos sagrados e até mesmo sacrifícios enclausurado numa senzala em condições sub-humanas... Além da situação degradante do negro que mal possuía a roupa do corpo, onde levaria a sua navalha e Ọ̀be (faca de corte para sacrifícios animais)? E como corrigir esta falta de conhecimentos se até nas escolas passam informação errada. Veja por que;

A feijoada típica brasileira, confundida com comida dos escravos, gera um erro fatal para a culinária e uma amputação histórica. Convencionou-se que a feijoada era servida nas senzalas, contam nas escolas e nos grandes restaurantes que os escravos cozinhavam  o único grão destinado a eles, o feijão preto, unindo resto de animais que não eram servidos na mesa dos senhores. Após abolição este prato ficou conhecido e atualmente é apreciado pelos brasileiros e turistas, que comem pensando que os escravos daquela época eram muito bem tratados, numa suculenta e bela “Feijoada”...

Para conhecimento geral o "feijão-preto", aquele que encontramos na tradicional feijoada, é de origem sul-americana. A partir de meados do século XVI, o comércio introduziu uma variedades de feijão na colônia, alguns grãos africanos, mas também um feijão consumido em Portugal, conhecido como feijão-fradinho, aquele usado para o tradicional Àkàrà (Acarajé como é conhecido). E segundo a opinião do português Gabriel Soares de Souza, expressa em 1587: o feijão do Brasil, o preto, era o mais saboroso, caindo no gosto dos portugueses, que logo começaram a tornar famoso o grão pretinho da feijoada.
O tradicional Àkàrà

Segundo dados da época, até mesmo os povos indígena apreciavam o feijão preto, que somava a importância do grão para toda a população brasileira já no inicio do século XIX. Qualquer um que chegasse ao Brasil apreçaria iguarias compostas por feijão-preto, como o feijão cozido com polpa de coco, que foi servido para o príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied na Bahia, em 1816, e adorou. Em meados de 1845 comentaristas da época afirmavam que o feijão fazia parte da mesa dos baianos inclusive escravos, seguido de toucinho e uma variedade de carnes.

A realeza instalada no Brasil comprou em um açougue de Petrópolis, no dia 30 de abril de 1889, carne verde (fresca), carne de porco, lingüiça, lingüiça de sangue, rins, língua, coração, pulmões, tripas, entre outras carnes. Baseado no reflexo da nossa própria cultura religiosa que usa na atualidade vestes baseadas na corte como saias rodadas, bombacha, coroa, apetrechos da realeza e mais algumas jóias. A comida também reflete o luxo daquela época, e a feijoada como uma iguaria da corte virou o prato principal do Òrìṣà Ógún, este mesmo grão pode ser encontrado até mesmo em algumas comidas servidas para o Òrìṣà Xapanã.

O livro "O cozinheiro imperial", de 1840, assinado por R. C. M., traz receitas para cabeça e pé de porco, além de outras carnes – com a indicação de que sejam servidas a “altas personalidades”. Deixando claro para o público atual que a famosa feijoada não era uma comida destinada aos escravos, ao contrario disso era apreciada por nobres da  corte brasileira e visitantes estrangeiros.
Fonte - http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-feijoada/historia-da-feijoada.php

Por Erick Wolff8

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Quem somos?

Logo alguém baterá à sua porta e fará muitas perguntas, mas o que será que a população irá responder? Chegou o momento do brasileiro não ter vergonha da sua fé!

As religiões de Matriz Africana, não são consideradas bruxaria ou seita de baixa luz, o estereótipo errado e infundido sobre qualquer  vertente desta cultura, deve ser apagado dos registros, os sacerdotes devem ser reconhecidos e devem se impor perante a população, saindo do anonimato e vislumbrando seu devido lugar.

Já sem tempo à perder, está na hora dos membros de cada “Templo” levar o nome  do seu sacerdote para o “Censo” que irá ajudar, a saber, quem é e o que fazem nesta terra escolhida pelas divindades  africanas. Não tenham medo de sair  da obscuridade e ilegalidade, todos usufruirão mais com a devida documentação do que na clandestinidade.

Por isso é chagada a hora de se apresentarem sem medo e sem dúvidas.

Fale quem realmente cada um é perante o seu Irúnmole.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quando foi que o culto Afrosul perdeu o conceito do Ojúbọ?

Para quem não sabe o que é um Ojúbọ - "é o lugar na casa usado para adoração de ancestrais e dos santos protetores da família. Altar dos “assentamentos” dos Egungun (mortos) da família”.

 
Entre a diversidade das religiões Afrobrasileiras, o Ojúbọ é um local sagrado comunitário onde os integrantes daquela família adoram as divindades, ancestrais e entidades cultuados no templo. Para muitas casas o Ojúbọ é um local onde as oferendas são comunitárias e abertas para todos iniciados daquela família, seria um local onde os integrantes teriam acesso e poderiam participar das celebrações e oferendas.

 
O Ìgbàlẹ̀ [pequena mata, lugar secreto, destinado ao culto a Egungun] na cultura Afrosul , foi um dos Ojúbọ que permaneceu nesta religião, porem deixou de ser um local de adoração aos ancestrais [Ojúbọ] para se tornar um ícone de temor e feitiçarias, bem do tipo tome cuidado, pois aquele Baba tem Ìgbàlẹ̀ e deve ser temido. Infelizmente o “Egungun” deixa de ser um ancestral cultuado com honrarias e respeito para virar um tipo de “Pit Bull” na porta dos templos, muito usado para as desavenças e brigas religiosas dos Batuqueiros, agora imagine os seus irmãos e mais velhos que viveram com honra e se dedicaram ao culto, pós morte se tornando carrego de "Ẹbọ Buruku", ou "galo de rinha" contra os inimigos. Um triste fim para quem viveu, seguiu os ensinamentos e se dedicou aos Òrìṣà. Por este conceito e contaminação ritualística que eu vejo os Egungun sendo mau usados entre as famílias mais velhas. Um ancestral deveria aconselhar e ajudar as comunidades nos piores momentos, diferente de te-los para terroristas ou para feitiçarias.

O conceito correto do Ojúbọ dentro da cultura afrobrasileira seria o de partilhar com toda a comunidade os assentamentos sagrados, como o exemplo acima citado sobre o Ìgbàlẹ̀.

Devo imaginar que a casa do Lode [o Òrìṣà Bara cultuado entre o povo Batuqueiro, seu assentamento fica na entrada dos templos], é a única que ainda se mantém como Ojúbọ, pois ela partilha da segurança e fundamentos coletivos desta nação, para isso ali são feitos cortes, serviços e Ẹbọ [oferendas, descarregos e feitiços] diversos para a comunidade. Apesar de que percebo que ainda existe um pequeno problema dentro do conceito Bọrí e Òrìṣà na estrutura Batuque Afrosul, a liturgia deste povo considera que o Bọrí deve ficar ao lado do Òrìṣà, quando um Ẹlẹ́gùn [iniciado] é do Bara Lode, logo este Bọrí deve ficar na casa dele, eu chego reconsiderar alguns pontos deste fundamento, pois todos nós sabemos que na casa do Lode muitas vezes fica troca de vida, Ẹbọ Dudu [descarrego] e Buruku [oferenda ligada a morte], além dos carregos que são atirados naquela casa. Agora imagina um Bọrí de um Ẹlẹ́gùn dentro desta casa, qual será o resultado?

O Lode que geralmente fica em contato com o chão, não deve ficar em prateleira, desta forma o Bọrí dos Ẹlẹ́gùn do Òrìṣà Lode não devem ficar acima do próprio Òrìṣà, sendo assim ou o Bọrí fica no chão ou o Bara Lode deve subir para uma prateleira. Mas então como fica o fundamento deste Ojúbọ? É justamente sobre o Lode que para muitos Baba e Iyá, são feitos feitiços de segurança e até mesmo feitiços de demanda para a comunidade religiosa e clientes pertencente ao templo, que gera o conflito de conceitos sobre o Ojúbọ do Lode. Então para onde iria este Bọrí?

Eu penso que o Bọrí deve ficar separado ao lado dos Bọrí de todos os filhos do templo, para que saibam que aquele local sagrado guarda apenas os Bọrí, mas para isso o conceito de pessoa e feitura deveria ser analisado com maior atenção, pois o Bọrí é feito para o Orí e não para o Òrìṣà, mesmo sabendo que o Ẹlẹ́gùn pertence uma ancestralidade divina ligando o Orí às divindades Africanas, isso não quer dizer que o Bọrí deva ser feito para o Òrìṣà, pois estamos falando sobre o trato e culto para fortalecer o Orí e não o Òrìṣà, assuntos distintos e muito bem separados para o culto e trato do Òrìṣà ao trato do Bọrí.

Se o Batuque Afrosul possui o conceito de Ojúbọ ele está muito dissipado entre as famílias, algumas nem mesmo sabem o que é um Ojúbọ, na maioria não devem saber nem a funcionalidade do Ojúbọ numa comunidade religiosa. Por isso quem sabe, haja necessidade de analisar profundamente os fundamentos e conceitos desta rica cultura, que possui grandes fundamentos e ritualística. Como o Bọrí de 4 pés para o Ẹlẹ́gùn, considerando que aqui no Brasil as vertentes afrobrasileiras, não costumam dar Bọrí de quatro pés, mas é comum vermos este procedimentos em algumas aldeias africanas, não sabemos ao certo o porquê o Batuque manteve esta tradição tão ativa, mas eu penso que foi para perpetuar o culto ao Orí [cabeça], relembrando a importância do mesmo no principio da estruturação desta religião.



Talvez o Ojúbọ funcionava como uma grande família que comungava dos assentamentos dos Baba e Iya chefes dos templos. Baseando-me nos preceitos desta religião, foi fácil perceber que todo sacerdote para abrir uma casa necessitava possuir o Irunmole completo, como os Òrìṣà comunitários da rua [que ficam do lado de fora do templo] e os Òrìṣà do Yara-bọ [quarto de santo], se um determinado Ẹlẹ́gùn viesse para o templo e o sacerdote não tivesse o Òrìṣà cultuado na nação do Batuque sento, não poderia fazer o Bọrí e muito menos assentar o Òrìṣà daquele Ẹlẹ́gùn, sendo assim, somente os Òrìṣà feitos seriam aqueles que o Baba ou Iyá possuísse sento. Com o tempo algumas divindades que ficavam do lado de fora dos “Templos” entraram para o Yara-bọ, com exceção das divindades Lode, Legba, Avagâ, Timbuá, Dirã, Kamuká, Sapakta, Zina entre outros. Talvez para que o Igbá-Orí [louça do Bọrí] pudesse ficar ao lado do Òrìṣà e comungar do Ojúbọ, estes assentamentos deveriam servir como base para a veneração comunitária daqueles que possuem o Bọrí com 4 pés e seu respectivo grau de aprontamento.

Em algum lugar do passado os sacerdotes podem ter parado de usar o Ojúbọ para os filhos e os seus assentamentos se tornaram um Irunmole pessoal, perdendo assim totalmente o conceito do Ojúbọ. Mesmo assim ainda podemos notar alguns vestígios apontando para os sacerdotes abrindo casa com todos os santos assentados, Bọrí ao lado ou abaixo dos santos em prateleiras, Bọrí de 4 pés respondendo como uma feitura de Bọrí e Ẹlẹ́gùn com quartinha do Bara respondendo pelo Bara do Yara-bọ. Entre estes pontos é possível notar que em algum tempo remoto os mais antigos devem ter usado a estrutura do Ojúbọ nos templos e decaiu este conceito com o passar dos anos e a modernização.

Resgatar a cultura de um povo seria buscar os vestígios dos Ojúbọ, conceitos e costumes que sobreviveram numa cultura tão rica e laqueada, pois os Batuqueiros Afrosul costumar se orgulhar da sua religião, que por sinal consigo ver uma grande riqueza na simplicidade dos rituais fechados.

Porem qual a importância do Ojúbọ para a cultura Afrosul? Um Ojúbọ é o alicerce daquela comunidade, quanto mais rezar, quanto mais louvar aquele Ojúbọ, mais aquela comunidade terá poder, eu tenho a plena certeza que a estruturação e o alicerce de uma nação afrobrasileira estão no seu Ojúbọ, são fundamentos e conceitos que geram uma energia ao redor daqueles assentamentos que fazem com que a comunidade inteira se fortifique e prospere.



Porem note um pequeno comentário.


Ter um Ojúbọ não quer dizer que este coletivo seja o coletivo dos Igbá-Òrìṣà [louça do Òrìṣà] e Igbá-Orí de cada Ẹlẹ́gùn, afinal ele necessita do seu Igbá-Òrìṣà  e Igbá-Orí, porem o Ojúbọ da cultura religiosa Afrosul pode ser considerado o Igbá-Lode, que cumpre a função de responder pela comunidade, sabendo que cada integrante possui o seu Igbá-Òrìṣà e Igbá-Orí, porem é um Igbá-Lode para responder pela comunidade fortalecendo o templo e os alicerces religiosos.


Minha matéria teve inicio na observação do aprontamento dos iniciados do Batuque Afrosul, que muitos são considerados feitos de Bọrí, mas não possuem Igbá-Òrìṣà, por isso que percebi que em algum lugar do passado o conceito de Ojúbọ deve ter sido usado, mas perdeu-se com o tempo dentro deste povo.




Por Erick Wolff8 

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Uma empresa que gera problemas

Entre vários incidentes ocorridos com os departamentos do Uol, eu acredito que o atual chega a  ser mais nojento.

Como desenvolvedor de sites, vinha trabalhando com a empresa UOL, hospedando meus clientes para subtrair o máximo de problemas com as host, visto que a maioria mais causam problemas que presta o devido serviço de hospedagem.

Infelizmente esta parceira entre o desenvolvedor e a Uolhost, inclui afiliação e mais um departamento de Links Patrocinados, sabe casadinhas  que nunca  dão certo, este é  um exemplo de bagunça e trambique. Mas  existe para  vincular  o  cliente e sufocá-lo com problemas, ou para  confundir  e desviar a responsabilidade. Você registra um site e ganha Bonus que para usar  nos Links Patrocinados, na verdade não usará se houver algum vinculo religioso com as  matrizes africanas, sim é verdade, eu fui limado, ou melhor,  fui eliminado porque minha  campanha continha as palavras chave Orixás, candomblé e umbanda,  nem foi pela grafia e sim pelo teor religioso que sugeriram que eu retirasse estas palavras, pois não condiziam com meu anúncio, acreditem que o anúncio não foi ao ar simplesmente porque não retirei estas  palavras.

Afiliados e Links Patrocinados - Tentei falar com o Jurídico e a Dra. “X”, sem saber do que se tratava, perdeu a calma logo nos primeiros telefonemas, não entendo porque colocam tanta  gente incapacitada para  trabalhar dentro de uma empresa... Mas pensa que acabou aí,  nem estava no inicio do drama, pois nem com o meu jurídico a Dra. “X” conseguiu manter relação, pois ele tentou explicar o que ela  deveria saber de cor, afinal trabalha  para empresa, mas nem explicando o que seria uma palavra  chave  de  uma campanha, para que  fosse  referenciada na busca, ela  entendeu, repetindo a frase  feita  da  empresa  sem dar  chance  do seu cérebro tentar  entender... Final infeliz. Nada resolveu...

Mais à frente eu cadastrei um site  que foi desabilitado porque o meu sócio cadastrou errado a nome  e tivemos que mudar  de “Guia Delux” para “Guide Luxe”, avisei que o site  havia sido cancelado e esqueci, logo ao final do terceiro mês do cancelamento o departamento financeiro não deu baixa e executou minha  conta deixando uma mensagem por “Falta de pagamento este site esta fora do AR” , fiquei com o Sosni fora do ar um final de semana inteiro, sem ter culpa alguma, por incompetência do departamento financeiro que não deu a  devida baixa no sistema... Erros  e mais erros  que  ocorrem e ninguém se responsabiliza, somos obrigados  a sofrer  por desatenção dos  funcionários... E pior, no mesmo dia ninguém do suporte reativou minha conta, todos atendentes me tratavam com desdenho como se  fosse um serio inadimplente, eles simplesmente deixaram assim, mas não pensem que não poderiam fazer anda, pois poderiam sim, não fizeram porque são “sangue  ruim” (gira popular dos bandidos), pena que nós trabalhadores e responsáveis por matérias e uma boa  conduta , temos que pagar por uma pequena pirraça e jogo de poder nas mãos de gente preguiçosa e inescrupulosa...

Suporte – algum dia tentaram ligar  para  o suporte  do Uol, não o façam se puder fujam, este canal é o pior deles, parece  que estão nos  fazendo o favor de  atender, fazem com uma má vontade  que dá  medo de  ligar, nos ofendem , dificultam tudo, passam de  um para outro,  desligam no meio d a ligação, menosprezam a nossa  inteligência mentindo e respondendo nada com nada, tentam se  livrar do cliente (pagante) o mais  rápido possível.... E sem resolver  o problema, nunca  dependa do suporte, será um dia de cão.

Os telefones mudam com uma rapidez sem igual, nestas mudanças  eu perdi o numero da parceria, mesmo porque mudou funcionários e fiquei sem o contato, foi nesta confusão que sempre  ocorre que eu liguei para o setor vendas dos planos de  hospedagem para  mandar  um cliente, falei sobre  a  parceria e  a Sra. “Y” que atendeu e disse que fazia parte da parceria – mentira – ela passou um e-mail particular  e mandou que eu fizesse todas a s  indicações através dela, pois a parceria era justificada por este canal, acreditem, ela não passava de  uma atendente  do setor de vendas  e não havia  vinculo algum com parcerias, estava mentido e roubando da própria  empresa, além de me  enganar. Isso foi relatado e o próprio e-mail enviado para  a diretora do canal de  parceira do Uolhost. Que ficou  assustada com a situação.

Deve e não paga - é o sistema  do Afiliados que possui uma pendência da parceria e mais alguns valores do programa dos anúncios que estava nos meus sites. Eles sabem dos  valores que devem pagar, mas  empurram todo mês, com a desculpa que não sabe onde foi parar e não tem como pagar, são todos estes problemas  que uma  empresa  carrega consigo.   Dias  de  discussão e brigas por respeito e tratamento adequado, que por sinal alem das mentiras os  funcionários nos  enrolam com desculpam descabidas  e mal elaboradas que se contradizem a cada hora.

Eu estou indignado com uma empresa que engana as pessoas, não está preparada para o mercado e desvia as  verbas  e dinheiro dos que fazem parcerias e trabalham ao lado. Sem punição, os envolvidos nem querem mais atender.  Porque sabem que Devem, mas  não importa pagar porque o ritmo da empresa não é fidelidade com o cliente... Ao contrario disso é  se  "Dê" bem a  qualquer  custa, não importa  o cliente....

Esta matéria foi editada no dia 20/07 e  até hoje não hove resposta, a empresa simplesmente se omite a qualquer problema, ou tenta tirar o foco do assunto. Não é uma  empresa transparente para hospedagem.

Por Erick Wolff∞

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Umbanda insultada pelo comentarista da "Band"

Datena comentarista da Band afirma que a Umbanda é ritual macabro e pactuante com o demônio, e diz que o autor do crime vivência esta realidade cultuando o demônio durante anos, afirmando que a Umbanda é ritual de magia negra. Infelizmente as pessoas desinformadas e interessadas em desviar atenção do telespectador, prega e insufla o preconceito religioso perante a população que acredita num conteúdo como este.



Um programa que vai ao ar todo dia nem pode ser considerado jornalístico, está mais para programa oportunista interessado em menosprezar as pessoas e religiões.



Não sei até quando teremos que presenciar estes programas depressivos de mau gosto?



A Umbanda pode sofrer muito, por erros cometidos pelos próprios integrantes, porem nunca foi e nem será uma religião do “Diabo”. Pena que um individuo baldio tenha tanta liberdade assim para falar publicamente, o que quer, ou melhor vomitar tanta besteira na televisão brasileira.



A única coisa que tenho certeza é que pessoas assim não são orientadas e muito menos possuem respeito e inteligência para ser um bom comentarista, infelizmente está com seu programa porque as pessoas ainda adoram ouvir salada mista ao ver um bom programa jornalista.



Por Erick Wolff8

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Comida para Egúngún

Alguns dias atrás eu postei no WWW.olorun.com.br as comidas de Egúgún, entre os itens da lista eu frisei o “carneiro”, é sabido que o povo de Ketu não corta carneiro, muito menos o povo Djedje que não derruba  carneiro por causa se Gbessem, justamente porque esta divindade é o “espírito da vida”, como o carneiro é ofertado para Egúngún, ele se  torna uma contraversão para o povo Djedje que jamais cortará carneiro nos seus  rituais.
Por outro lado algumas vertentes do povo Nàgó costumam derrubar carneiro nos seus rituais, tanto quanto o povo do Batuque do Rio Grande do Sul que oferecem este animal para Xangô, devo observar que mesmo existindo subdivisões familiares encontradas na estrutura do Batuque, este encontra uma raiz plantada numa nação que estende para várias ramificações de uma única nação, existindo costumes e rituais semelhantes que recebem algumas influencias conforme as famílias que estabeleceram aqui no inicio da estruturação da religião no país.

Tais família do Rio Grande  do Sul se dividiram em; Jeje, Oyó, Ijexa e Kabina.

As diferenças entre uma e outra são tênues, que não chegam a classificar nações dividindo o Batuque, pois o que caracteriza um povo e conseguintemente uma nação são fatores como; língua, costumes, divindades e liturgia diferentes. Assim como vemos  dentro do Nàgó as nações de Xambá e Egba, que logo se diferenciam pelos seus  rituais e costumes. O que não ocorre nas subdivisões  familiares que encontramos na estrutura do Batuque Afrosul, que cultuam as mesmas divindades, usa os mesmos Orins e as mesmas  rezas.

Se o Jeje do Batuque fosse o Djedje, as divindades Vodoun influenciariam mais claramente e muito mais forte que o que vemos no culto, e os  orixás deixariam a sua posição para receber o panteão Vodoun. Logo deixariam de  matar o carneiro e  passariam a cultuar o Gbessem, que por sinal é o símbolo do reinado Djedje.

Porem uma inversão muito grande acontece na família do povo Kabina, que possui um ritual vinculado a Egúngún, com liturgia particular e centralizada no culto a Xangô como o rei da nação. Há algum tempo atrás, eu cheguei a produzir uma matéria justamente  falando da similaridade do rei desta nação com o culto à Egúngún desvinculando qualquer  equivoco com o povo da Cabinda de Angolana, nem preciso dizer que seria necessário mais do o hormônio para provar que esta seria a Cabinda, mas observando cada ritual e costumes, foi possível perceber que deveria correr para o lado oposto de alguns autores que coligaram o Kabina com a  Cabinda da Angola. E  claro que a ligação entre os Egúngún e os nkissi foram os fatores primordiais que me  incentivaram a seguir, afinal Egúngún e Nkissi não se misturam muito bem, principalmente Nzaze... Logo, foi confirmado mais um ponto entre a distância do povo Angoleiro e o Batuque RS.

Leia as comidas de Egúngún no http://www.olorun.com.br/ (faça login, procure nação Nàgó)

TIKTOK ERICK WOLFF

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