quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

NÃO SE DIVIDE 4 PÉS PARA ASSENTAR ORIXÁ

 Mãe Heloisa faleceu aos 94 anos em 2004. 



Mãe Heloísa da Iemanjá, foi a segunda filha do Pai Henrique da Oxum, na época do Ingá. 

Relato de um filho da Mãe Rola do Oxalá (tradição Oyo).* 

Naquela época, era costume não dividir "quatro pés" e não se dava "carona", isto é, não sentava outros orixás com o mesmo quatro pés, nem deitava filhos com o mesmo quatro pés.   
 

Era também costume "encostar" orixá com ave, angola ou marreco, e era costume também usar pato para "encostar" o orixá.  


 

CONSIDERAÇÕES DO BLOG:

Não tem nenhum fundamento e não faz o menor sentido dividir o mesmo "quatro pés" entre Lode e Avagan, ou entre qualquer outro orixá. Se você foi feito assim, acorde! 

Cada orixá precisa ter seu próprio "ejé", da mesma forma que cada pessoa precisa ter seu próprio sangue. Se a feitura de um orixá não for individual, não haverá feitura nenhuma.

Também não tem nenhum fundamento usar o mesmo okuta para sentar mais de um orixá, nem dividir os mesmo quatro pé na feitura de várias pessoas.

  

*A identidade do filho da mãe Rola de Oxalá foi preservada. Caso haja necessidade, poderá ser revelado somente para trabalhos acadêmicos.


Revisado e aumentado em 14/04/2023

O Alagbe Ruan de Oxalá, postou no Facebook que fez obrigação de 4 pés a 28 anos atrás e mantém este costume até atualidade.


Ruan nos informa que:

"Não dividimos 4 pés... Com ninguém pai" (informação pessoal)

E completa:

"Não se divide 4 pés para cabeça com ninguém" (informação pessoal)


Sobre Ruan
Alabê ruan de oxalá, iniciado por Pai Paulinho de Iemanjá, Nação - Ijexa Jeje, em São Gabriel.
Iniciação 14/04/1995

Alabê Ruan

Imagens comprobatórias



Revisado e aumentado em 16/04/2023

Selecionamos algumas das principais respostas de um debate aberto no Facebook, publicado em 14/04/2023.

Neste debate foram apresentadas as diversas formas que algumas famílias praticam, vejamos a seguir:

Concordo axé não se divide...uma pessoa não é igual a outra, uma precisa de saúde outra caminho, cada uma com sua prioridade vc não pode tirar de uma para dar para outra...e vice versa...na minha casa hoje é assim, mas não crítico quem faz cada um sabe de si...

Na Foto minha avó Heloisa Carbone de Iemanja e Alexandre de Oxala, conhecido como Xandao. Este bebeu agua diretamente da fonte da Vó.
Vo Helo, tinha muitas histórias... E um axé espetacular.

Ubiraci, É verdade.
Meus respeitos
Abraço

Outra dúvida. Não se divide 4 pés somente na FEITURA do orixá, ou também não se divide nas próximas obrigações periódicas?
Melhor perguntando. Se VOU FAZER UM ORIXA não posso dividir, mas se meu orixa já é sento, quando dou obrigações, posso dividir ou não?

Na minha bacia, o bara é individual, os outros pode se dividir

Bom Pai Erick Wolff como disse não minha colocação que isso depende muito de Nação ou Tradição e até me arrisco a dizer FAMILIA. Pois vamos pensar um pouco uma casa média onde 10 filhos PRONTOS vão cortar para seus respectivos Orumalés em nosso tradicional BATUQUE de Bará a Oxalá são 12 Orixás, ou seja, 10 filhos oferecendo um 4 pés para cada Orixá só nessa analogia já estamos falando de 120 quadrupedes e fora as aves que pode ser de 4 a 8 para cada Orixá então já estamos falando de 480 a 960 aves. Por maior habilidade e destreza do Pai ou Mãe de santo ele começa o SERÃO às 20h e vai terminar meio dia. E como deve de ser o tamanho desse Pejí para caber arriar 120 Orixás mais 120 cabeças. E isso que 10 filhos irem fazer OBRIGAÇÃO não é um número tão expressivo já vi serão de 15 e já ouvi serão de 25 filhos. APENAS FIQUEI PENSANDO.

Roger de Xangô essa é a explicação que dou, à quem vem para minha casa e faz essa pergunta, é tão lógico que não deveriam sequer fazer a pergunta, eu pergunto " vai pro cháo sozinho (a) e vai bancar toda a festa?)

Já imaginou cortar mais de dois carneiros 
 
A tradição à que pertenço aceita a carona do quatro pés. Em nosso caso cabeça não compartilha jamais e o corpo, no momento de consagrar o okutá por vez primeira, também não. Quando o okutá do adjuntor já se encontra assentado pode compartilhar más primeiro é preciso jogar os búzios. Passagens e Bará compartilham desde o primeiro assentamento.
Erick Wolff a bacia de minha Iyá vem de Valdecir de Oxum filho de Luiz do Bará Lanã.


Respeitosamente, gostaria de deixar uma pergunta pertinente sobre o assunto:
Fulano e Beltrano fizeram obrigação juntos, o Bara deles "comeram juntos" , passados alguns anos, Beltrano veio a falecer, se despacha também os orixás do fulano?
Visto que ambos comeram juntos no mesmo dia, na mesma obrigação, na mesma bacia...
Poderiam informar como é feito?

 

Lya Tarosh
Chico Neto em algumas bacias talvez se desliga com aves
Mas eu não faço assim
Não divido nada para Bara

Interessante sua explanação. Mas depende da Nação ou Tradição. Cabeça sim NÃO se divide com ninguém, MAS demais Orixás pode se dividir SIM. Ex. Os Barás ñ sendo cabeça, ou seja, sendo 3⁰ orixá (pernas) ou 4⁰ orixá (passagens) SIM se pode dividir o mesmo 4 pés as AVES não.

Cleusa Terezinha Salles
Isso tudo depende da bacia...pq cabeça com cabeça sim...mas entre outros orixás amuito já se faz...minha avó de santo que quando morreu sei orixá oxalá obocum ..tinha 73 ...e ela 86 ..feita em rio Grande pelo começo do Batuque aqui no rio grandeq do sul ..Erondina Marques de Oliveira...da Rua Chico Pedro na zona sul..já fazia...
Por dois motivos...
1 muito sangue para derrubar em cima de um.so orixá..
Segundo ...muita pobreza nos primórdios dos tempos...
E muito peso ...pq mesmo imolado o 4 pes ...e morte..
Se hoje e difícil... imagina no antigo que eram pessoas muito pobres...
Outra coisa...
Não se aprontava ninguém...
Como hoje...que a pessoa tem assentar todos os orixás...
E muita exploração...
4 pes não se divide as cabeças . E se divide os outros e separasse com as aves...
Das nações de Mattos africana no Brasil...
As do Rio grande do Sul e que derrama mais sangue... nenhuma outra age assim...e a vaidade se sobrepõe...
E mudanças de fundamentos atualmente...
E muito horrível ver o que está acontecendo...
As pessoas explorando as outras...com fundamentos inventados pra explorar mais...dando Axes pra as pessoas sem ter o tempo devido..e sem elas nem saber usar...

Minha humilde opinião
Aprendi assim
Fazer Santo é como construir uma casa , então é aos poucos e não aprontar vários filhos tudo de uma vez só
Porquê fazer Santo não é como uma produção em uma fábrica e sim a feitura de Orixás para a vida toda de um ser humano individual.
Mas porquê não dividir ? Tem fundamento nisto ? Sim !!
Porquê cada ser humano tem sua própria ancestralidade familiar e não só a ancestralidade religiosa
Independente de avós , bisavós , tataravós terem sido de religião ou não , mas é o sangue que corre em nossas veias e só estamos vivos por causa que um dia eles viveram e nisto trazemos muitos aspectos particulares.
Cada ser humano é único , e o nosso próprio Ori é intransferível.
Cada Orixá tem seus segredos anelados com a linha de vida e caminho de cada individuo.
Bará é individual de cada um , é o primeiro a ser despachado no Axexe , então ele não deve estar arraigado em feitura ao Bara de outra pessoa.
Orixás principais da mesma forma , cabeça e corpo.
Dependendo , DEPENDENDO ( !!! ) Até pode se dividir um quatro pés de outro Orixá da nossa África com um Orixá que seja da África de outro irmão
Exemplo : Uma pessoa é de Ogum , Oxum , Bara
O outro irmão é de Xangô , Oxum , Bara
Os 4 pés de Bara e Oxum poderão ser divididos com os do meu irmão ? Não ! Porquê são os Orixás principais de cada um.
Mas ambos vão assentar também Odé , e pode ser dividido o 4 pés do Odé para as Áfricas de ambos ? Sim ! Posso até repartir o 4 pés , no máximo para 2 filhos , mas separo nas aves e pombos , e ambos os filhos terão o prazo máximo de três anos para renovar o 4 pé de Odé cada um em individual.
E um 4 pés para Ogum pode ser repartido , caso um seja Onira e outro Adiola ? Não ! Os dois são Ogum mas tem aspectos ou dizemos caminhos diferentes.
Até nas rezas , adjuntos , há diferenças.
Não estou julgando ninguém , estou dizendo como aprendi e faço na minha casa. E para nós é regra não acostumar a dividir 4 pés entre Orixás de irmãos , que no caso me atento aqui há não revelar o porquê.
Agradeço sempre ao meu Bàbálòrìsà Joãozinho do Ijexá ( inmemorian ) 
Imagens comprobatórias










Revisado e aumentado em 17/04/2023, ainda na mesma postagem, alguns comentários poderão contribuir para o crescimento do trabalho. 

Pido permiso aquí para los más antiguos y para los más nuevos también.
Hace muchos años atrás cuando di el primer cuatro pies para mi mae, el mismo fue compartido con otro hermano del mismo Orixa ( llamado comúnmente de “carona”).
Se dan algunas desavenencias y decido jugar com una sacerdotisa aqui en Uruguay, y el juego fue claro, que mi mãe no permitiria comer de carona e que debía buscar uma casa lejos de aquí.
Años después, cuando voy a hacer mi próxima obligación, mi mãe confirma nuevamente por medio del juego de búzios pedir un cuatro pies individual, determina también la cantidad de aves e hasta como deseaba comer… quede impressionada com o resultado e con la forma que o orixá se comunica con nosotros y nos ajuda, orientandonos en rituales e iniciaciones.
Desde entonces, he dado para ella apenas lo que ella pide por medio del juego de búzios.

 

 Bàbá Ifaburè Dirojaye 

Roger de Xangô Este tema sucede porque no se toma conciencia del ritual que se lleva a cabo. Que dedicación puede dar un sacerdote a cada asentamiento en el proceso ritual, si tiene 120 en un mismo ciclo litúrgico? Tal vez deberíamos replantear ese tema...

Chico Neto
Conheci babás e iya que encostavam orixás da passagem com aves nobres para não ter que dividir eje do cabrito e com o tempo iam dando 4 pés, será preciso mesmo colocar todos os orixás numa bacia e misturar qualidades de orixá com o mesmo eje?

Imagens comprobatórias  






ANTIGAMENTE NÃO SE ASSENTAVA DE BARA A OXALÁ.

Por Erick Wolff de Oxalá
Postado em 09/12/2020, revisado e aumentado em 06/12/2022 às 20:19

Estes relatos registram costumes do Batuque antigo, que por algum motivo, não sabemos quando, nem porque, começaram a mudar.


Relato de um filho da Mãe Rola do Oxalá (tradição Oyo).

"Conforme o costume da época sentava-se somente 3 ou 4 orixás principais do sacerdote, e com estes orixás abriam casa, ficando a vida toda somente com estes sem necessidade de sentar de Bara a Oxalá. 

Ele informa que na tradição Oyo do Batuque, o orixá de rua, quando pega cabeça, ele passa a ser cultuado dentro de casa."

(A identidade do filho da mãe Rola de Oxalá foi preservada, caso haja necessidade, poderá ser revelado somente para trabalhos de cunho acadêmico


Site Xango Sol.
Nesta imagem do site www.xangosol.com.br, informa: 


[...] Nesta época Pai Manoel tinha em casa somente o Orixá Bará e o Axé de Búzios, como era de costume na época as obrigações vinham aos poucos, se montava uma estrutura bem sólida para depois começar a ter filhos de santo [...]



Pai Chiquinho.
Pai Chiquinho fala: 

[...]que antigamente, primeiro sentava o Bara, para ele abrir os caminhos, a maioria dos baba antigos, não tinham todos orixá, hoje é moda de Bara a oxalá [...]





Mãe Santinha
Mãe Santinha do Ogum fala que iniciou no orixá, a mãe de santo dela, foi a cada ano dando um orixá.


Bàbá Ifaodunnola Aworeni Também o Bàbá Ifaodunnola Aworeni, informa que na família dele:

[...] Nôs aprontamos com três no máximo 5 Orixás!
Nem todos possuem Orixás feitos permanecendo com feituras de Bori ou segurança de quartinhas! [...]

Link - https://www.facebook.com/babalawoifaodunnola/posts/pfbid02J1ZCBJ7BbWpSGyADgELKmkVvJuLRx1qQk8aNiSYJesLrxqBBquG8aHcDwYo5LZa5l

Imagem comprobatória:



Baba Antonio Carlos

Assim o alagbe e babalorixá Antonio Carlos de xangô, informa que quando ele era pequeno o babalorixá dele assentou um Bara o orixá dele e a passagem, para que ele pudesse tocar. E ainda no mesmo vídeo, informa que em determinado momento começaram a mudar as letras das cantigas, para facilitar a forma de cantar, porque tinham dificuldade com o idioma, e sem estudo, criando um idioma afro-brasileiro, com um vocabulário próprio. Veja a seguir;

Transcrição da fala do Onilu Antonio Carlos.

[...] então em 1951, ele sentou Bara, Xangô e Oya [...] a língua que nós falamos, é uma língua afro-brasileira.... entendeu?... porque um exemplo que eu vou dar... (cantando)... antigamente era diferente.... (cantando)... então as pessoas de hoje teria uma dificuldade para desenvolver na língua... entendeu?.... então o qui que aconteceu nesse.... facilitaram mais... entendeu?... não tão afro puro [...]

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Veja neste link outro artigo sobre o tema:

PRECISO TER 12 ORIXÁS P/ GANHAR MEUS AXÉS?

Postado por Terreiro Pai Leandro 

https://iledeobokum.blogspot.com/2022/06/preciso-ter-12-orixas-p-ganhar-meus-axes.html 

Atualizado em 24/03/2023

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Na postagem "PAI CHIQUINHO DE OXALA: OS ANTIGOS NAO TINHAM TODOS OS ORIXAS (BATUQUE) " da comunidade Nagô Kóbi, o integrante Héctor informa como era o costume antigo da família dele: 


"Héctor Ti Yemọjá: A bacia à que pertenço tinha essa costume. Sou descendente da bacia de Don Luiz do Bará Lanā, neto de Valdecir de Oxum.

Ilê Axé Nagô Kóbi: Me desculpe a curiosidade Héctor Ti Yemọjá, qual motivo deixaram de fazer assim.

Héctor Ti Yemọjá: Ilê Axé Nagô Kóbi com o falecimento de Babá Luiz chegaram as modificações. Mas no Batuque sempre acontece o mesmo, os jovens de antes não perguntavam. Tenho entendido que em muitas bacias aconteceu o mesmo, já que na época do Pai Luiz muitos dos grandes eran amigos e na maioria dos casos também não assentavam todos os Orixás."


Link: https://www.facebook.com/groups/934092501119005/posts/937937270734528/?comment_id=938112980716957&reply_comment_id=938124390715816&notif_id=1679679466401061&notif_t=group_comment_mention

Imagens comprobatórias  



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Revisado e aumentado em 25/03/2023

Outro depoimento de preservação dos costumes antigos, onde não sentam de Bara a Oxalá, confira:

 

Ilê Axé Nagô Kóbi ,na nação Oyo Igbomona continua fielmente esse costume, não é assentados os 12 Orisás"

 

Link: https://www.facebook.com/groups/934092501119005/posts/937937270734528/?comment_id=938112980716957&reply_comment_id=938124390715816&notif_id=1679679466401061&notif_t=group_comment_mention

Imagem comprobatória:


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Revisado e aumentado em 14/05/2023

Neste extrato do programa "O BATUQUE E OS BATUQUEIROS" III EPISÓDIO, do locutor Cleber de Ogum, fala sobre os costumes antigos e do Batuque moderno, veremos a seguir: 



Endereço do episódio do programa: https://www.facebook.com/HerancasAfroOficial/videos/163701666660310

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

FESTIVAL DE YEMOJA

Eepa Omi! Eepa Omi!! Eepa Omi!!! 





Comemorando o Festival Anual de Yemoja (edição de 2019) em PopoYemoja, Ibadan, com Babalorisa Omikunmi Egbelade e Iyalorisa Omitonade Ifawemimo e outros devotos.




Fotos festival anterior




Fonte - @myblackfestival


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

AMALÁ DE XANGÔ EM OYO, NIGÉRIA

Revisado e aumentado em 20/12/2021 Amala é a comida favorita de Xangô , é feito de farinha de Elubo - inhame seco.


Receita : ferva água, em dois recipientes , em 1 adicione aos poucos a farinha de Elubo (inhame seco) e mexa sem parar, adicione um pouco mais da agua quente do outro recipiente até cobrir a massa, deixe cozinhar de 3 a 5 minutos*, volte a mexer sem parar até atingir o ponto e é só comer ou servir para o Orixá Xangô.


* A segunda técnica, é ir adicionando água fervente quanto precisar mas sem parar para cozinhar, e ir mexendo a massa até o ponto correto.


Sobre o Quiabo No Amala


Mais informações sobre o Amalá, fonte Asa Orisa:










OKA
Imagem Oka, fonte Paula Gomes

Imagem Oka, fonte Paula Gomes

Imagem Oka, fonte Paula Gomes


Quem está interessado em saber o que é OKA ?
O povo de Oyo come OKA
Sango em Oyo come OKA
OKA é uma palavra utilizada somente pelo povo de Oyo para Amala.
Como se prepara OKA ?
Farinha de inhame seco cozida com água.
Uma delícia... cremoso.... saboroso....


Amalá de Banana da terra (Amala Ogede)
Acessado em 17/11/2021, às 22:13




Complemento

A DIASPORA BATUQUE DO RS E SIMILARES DA MATRIZ IORUBA


Enviamos esta imagem para a Dra. Paula Gomes, ministra da cultura do Alaafin de Oyo, Nigéria. Em resposta segue:



"O amala é parecido com o amala aqui k se chama lafun, o amala feito de mandioca" [Informação pessoal da Dra. Paula]


Ainda informa que Xangô come vários bichos:


"Não Ṣàngó come carne sim, carne de porco, bode, carneiro, galo e até vaca e carne de animal selvagem e essa carne é sempre guizada" [Informação pessoal da Dra. Paula]


Nos referimos que os orixás do Batuque quando manifestados eles falam diretamente com quem estiver presente, orientam e pedem que façamos algo. A resposta da Dra foi:

"Interessante muito idêntico" [Informação pessoal da Dra. Paula]
 

Fonte - https://iledeobokum.blogspot.com/2021/05/a-diaspora-batuque-do-rs-e-similares-da.html 

Revisado e aumentado em 08/08/2023

Publicamos este vídeo no tiktok.

Link https://www.tiktok.com/@erick_wolff8/video/7264236736744574214?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7205200879410071046

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

ORISA BAYANRI

Por Asa Orisa


Bayanrin is a patron of prosperity like Aje, because his head is covered with cowries, very close to Sango.


Dada Ajaka was Tella Oko Sango's brother and he was from Orisa Bayanrin, because she was Dada.

Bayanrin orisa is represented by a crown of conches that represents prosperity, that is why all children who were born Dada even that do not follow orisa, they all do the Oro to Bayanrin, so the prosperity they stole in the ori is not lost .


Here it is believed that all Dada children are prosperous, and that they were born with a crown.


(Paula Gomes)


...


Bayanrin é o patrono da prosperidade assim como Aje, pois a cabeça é coberta de búzios, muito ligado a Sango.


Dada Ajaka era irmão de Tella Oko Sango e ele era do Orisa Bayanrin, porque era Dada.


O orisa Bayanrin é representado por uma coroa de búzios que representa prosperidade, por isso se acredita que todas as crianças que nasceram Dada mesmo que não sigam o orisa, todas fazem o Oro para Bayanrin para que a prosperidade que trouxeram no ori, não se perca.


Aqui se acredita que todas as crianças Dada são prósperas, e que nasceram com uma coroa.


...


Bayanrin es un patrón de la prosperidad como Aje, porque su cabeza está cubierta de caracolas, muy cerca de Sango.


Dada Ajaka era el hermano de Tella Oko Sango y él era de Orisa Bayanrin, porque ella era Dada.


Bayanrin orisa esta representado por una corona de caracolas que representa la prosperidad, es por eso k todos los niños que nacieron Dada aun k no siguen orisa, todos le hacen el Oro a Bayanrin para que no se pierda la prosperidad que robaron en el ori .


Aquí se cree que todos los niños Dada son prósperos y que nacieron con una corona.











sexta-feira, 27 de novembro de 2020

O GULULU FOI O PAI ANTONINHO DA OXUM

Por Erick Wolff de Oxalá
Publicado em 27/11/2020



Este artigo tem por finalidade registrar dados sobre o Gululu (segmento Batuque Oyo), considerado o ícone religioso para a tradição Kanbina do Batuque do Rio Grande do Sul.

Gululu foi o sacerdote do Babalorixá Waldemar de Xangô, por muitos anos pensávamos que ele seria um africano que seguia tradições banto, porem com as devidas informações, descobrimos que ele era um sacerdote da mesma tradição do Batuque, segmento ioruba e tradição Oyo, informação publicada no livro Kanbina: origens ioruba e continuidade no Batuque do RS. Leiam a seguir:


Paulo Tadeu Narra em seu livro, que Gululu seria o próprio Waldemar, no entanto que o pai Waldemar nasceu no Brasil. E que o nome Gululu, não foi uma invenção e sim o nome de pai Antoninho da Oxum. 


Aqui narra a origem de Mãe Donga da Oxum. Seguem informações do Babalorixá Gululu.



Aqui se perde a informação quando confundiram o orixá de Gululu, ao Bolivar registrar o trabalho.
No entanto foi possível rever o equivoco, através do cruzamento de informações dos Kanbina com os documentos que encontramos. 





Após muitos anos de estudos e um anos após a a publicação do Livro Kanbina, chegamos a mais informações que segue:

O Professor Denis informa a filiação de Gululu.


Informações adicionais sobre o Pai Waldemar ter nascido aqui no Brasil:






Bibliografia

KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS 


TIKTOK ERICK WOLFF

https://www.tiktok.com/@erickwolff8?is_from_webapp=1&sender_device=pc