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domingo, 3 de dezembro de 2023

A VISÃO ESTRANGEIRA DE OLODUMARE

Coletamos esta postagem na página do baba Moises, postada em 03/12/2023, que aborda o tema Afroteologia.

Na postagem comentamos os temas teísmo e orixaísmo.





"Módulos concluídos com sucesso...
Já caminhando para o fim do curso...
TEOLOGIA AFRICANA...
Erick Wolff
Saudações Amigo [Moises Marques], interessante curso, respeitosamente, a teologia são os princípios da fé cristã, não seria um olhar estrangeiro sobre a cultura afro?
Moises Marques
[Erick Wolff] precisa fazer o curso e verá num módulo exatamente sobre este tema...
Sobre a questão do cristianismo se intitular dono da teologia...
Erick Wolff
[Moises Marques] penso que deve ter sido muito bom, agradeço o convite, e aproveito para fazer algumas sugestões sobre o tema:
TEÍSMO, ATEÍSMO E RELIGIÃO IORUBA
Luiz L. Marins
[...]Deus é um só, é uma mentira.
Olôdumare não é o mesmo deus Jeová, e não tem os mesmos atributos
teológicos, e a religião tradicional ioruba não é monoteísta[...]

 

Moises Marques
[Erick Wolff] obrigado pela sugestão...
O conhecimento sempre é bom ,alarga o diálogo e estreita as distância..🙏🙏🙏
Erick Wolff
[Moises Marques] respeitável amigo, mais uma sugestão:
Um teólogo baseado no conceito Judaico Cristã não compreenderá o conceito religioso tradicional ioruba sobre Olódùmarè, em sua estrutura e concepção divina. O entendimento do Orixaísmo só será possível sem a visão teológica cristã ou de qualquer forma de teísmo. O acadêmico que se formar na ciência e estudo orixaísta deverá ter conceitos e noção sob a visão descontaminada de religiosos estrangeiras.

Erick Wolff
Mais sugestões sobre o tema orixaísmo:
LARÓYÈ
Luiz L. Marins
https://uiclap.bio/luizlmarins"


Imagens comprobatórias





  Link https://www.facebook.com/moises.s.marques/posts/pfbid024HBSYrubww5DWZpFaQEJigtooTVuiq2FvTGL5T3Kq2xtvamF9QFJ7CibRPNUjt51l?comment_id=355351367148523&notif_id=1701620761228261&notif_t=feed_comment_reply&ref=notif

domingo, 30 de abril de 2023

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO HOMEM BRANCO A SE OCUPAR COM ORIXÁ, DENTRO DO BATUQUE AFRO GAÚCHO

Registramos o programa piloto "O BATUQUE E OS BATUQUEIROS", para estudos e registros sobre a história e tradições da religião Afro Gaúcha Batuque do RS.

Um novo projeto que promete inovar como apresentamos conteúdo para o público online. 

O trabalho nos fornece informações e temas importantes para a atualidade, como Orixaísmo e dados sobre pai Antoninho da Oxum, ícone religioso da tradição Oyo, do Batuque.

Segundo o comentarista Cleber de Ogum, a sua base de pesquisa são os historiadores: @Jovani Scherer e @Vinicius Pereira de Oliveira (o Omorixá Vinícius de Aganjú) e com o Professor de História e Babalorixá @Denis de Odé Ilê De Odé Oxum Denis de Odé. 

No entanto, ainda não foi possível checarmos as fontes dos informantes do comentarista, pois muitas não estão abertas ao público. Assim como:

Pai Antoninho foi feito pela mãe Deolinda, mais tarde passando para a mão do Gululu de Xapanã.

O orixá do Gululu.

Sobre os negros não aceitarem que um orixá alimentado e perpetuado, por uma religião, negra, tradicional, trazida da África.

Os relatos sobre as provas que submeteram a mão oxum são horripilantes e estarrecedores ... todos os relatos se fez pelo ferro e pelo fogo.

E sobre a disputa dos objetos e acervo do pai Antoninho.


Informações sobre o programa: 

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO HOMEM BRANCO A SE OCUPAR COM ORIXÁ, DENTRO DO BATUQUE AFRO GAÚCHO




Esse é um Projeto produzido EM PARCERIA com os Historiadores @Jovani Scherer e @Vinicius Pereira de Oliveira (o Omorixá Vinícius de Aganjú) e com o Professor de História e Babalorixá @Denis de Odé Ilê De Odé Oxum Denis de Odé.
Para a realização desse projeto, contamos com a colaboração do Babalorixá Pai Mozart de Iemanjá - CONSULTOR da Página Heranças Afro sobre o Batuque Tradicional.
LEMBRANDO QUE O SABER, NÃO OCUPA ESPAÇO, COMPARTILHE A VONTADE.

Ps.: Fotos acervo do Professor Carlos Galvão Kerbs

sábado, 22 de abril de 2023

ÉPO ( AZEITE DE DENDÊ) NA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA SERVE PARA TUDO

Por Erick Wolff 

Postado em 22/04/2023


Este ensaio tem por finalidade pontuar os  conceitos conflitantes entre a diáspora e a matriz Africana publicados que seguem no artigo "ÉPO ( AZEITE DE DENDÊ) NA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA SERVE PARA TUDO", do Dr. Adeyinka Olaiya.


As Nações Afro-brasileiras nasceram em solo Brasileiro e não são Nações Africanas, ou seja, não vieram prontas algum local da África. 


Assim, vejamos as falas de alguns professores sobre o tema:

[...] A nação afro-brasileira de kétu refere-se a uma nação afro-religiosa do candomblé, e não à cidade ioruba africana de Kétu, localizada no Dahome.[...] (José Beniste)

 

Também como a nação afro-brasileira Jeje refere-se a uma nação afro-religiosa do candomblé, batuque ou tambor de mina. Segundo o professor Reginaldo Prandi (USP), não existe nenhuma nação política denominada “Jeje” em solo africano. O mesmo vale para a nação religiosa afro-brasileira “nagô”.


Incluímos o conceito de Nação Afro-brasileira do professor Vivaldo:
 


E por último uma sacerdotisa do Opon Afonja, informou que:



[...] As nações afro-religiosas da forma como existem aqui não existem na África, e vice-versa. Que isto fique claro para que não se arvorem prepotentemente sobre falsos conceitos de pureza. Não existe ninguém puro (Mãe Stella). [...]


Entretanto, o Dr. Adeyinka Olaiya, nos apresenta um texto que sugere que o Candomblé veio da África Ocidental, conforme a seguir: 


[...] A religião do Candomblé é uma religião africana tradicional que tem suas raízes na região da África Ocidental, mas que também é praticada em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. [...]


Convidamos o Dr. Olaiya, a fornecer as fontes para estudo e pesquisas. 

Idem na pauta Teísmo.


[...] O Candomblé é uma religião politeísta, o que significa que reconhece e adora múltiplos deuses [...]


Pela praticidade sugerimos o dicionário online.

 

Teísmo

Substantivo masculino, doutrina que afirma a existência pessoal de Deus e sua ação providencial no mundo. (Dicionário Online de Português)


E o professor Aulo Barreti (2012) conceitua a religião Orixaísta:

[....] Portanto, com a premissa descrita e aceita – crio um novo conceito teológico, de nos autointitular, genericamente, de sermos todos pertencentes, de um modo ou outro, a religião dos Òrìsà. Sendo assim, conceituo a nos auto aclamar seguidores da religião do Òrìsàísmo: O conjunto das religiões ou a religião dos que cultuam Òrìsà. Somos, então, Òrìsàístas. Quem cultua Òrìsà é da Religião do ÒRÌSÀÍSMO. Somos ÒRÌSÀÍSTAS. [...] 


E completa:


[...] Tendo sido, portanto, o Òrìsàísmo instituído durante o mito da criação (seja qual for o mito adotado), e tendo a tradição semeada a religião tradicional dos Òrìsà através do mundo, concluímos, que o Òrìsàísmo, religião tradicional dos Òrìsà é uma religião original, universal, possuindo seus próprios conceitos teológicos, no qual dificilmente cabem, sequer por analogias, os conceitos universais existentes.

Que fique registrado que o Òrìsàísmo praticado em qualquer parte do mundo, independentemente do nome regional adotado, respeita, mas não re-conhece a Bíblia, como uma de suas diretrizes sagradas, tampouco o Alcorão ou a Torá. Para os Òrìsàístas trata-se apenas de livros religiosos, assim como tantos outros. [...]  


Confiram o artigo do Dr. Adeyinka Olaiya:


ÉPO ( AZEITE DE DENDÊ) NA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA SERVE PARA TUDO

Religião tradicional YORÙBÁ e CANDOMBLÉ 

—————————-


Dr. Adeyinka Olaiya  

Jornalista/ Artista .


A religião do Candomblé é uma religião africana tradicional que tem suas raízes na região da África Ocidental, mas que também é praticada em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. O Candomblé tem um sistema complexo de crenças, deuses e rituais que são centrais para suas práticas. Um dos elementos-chave da religião é o uso de EPO, ou azeite de dendê. O EPO desempenha um papel significativo no Candomblé, e sua importância não pode ser subestimada.


O Candomblé é uma religião politeísta, o que significa que reconhece e adora múltiplos deuses. Esses deuses, conhecidos como Orixás, são acreditados ter o controle sobre vários aspectos da vida, como saúde, riqueza e fertilidade. Cada Orixá tem sua própria personalidade e atributos únicos, e muitas vezes estão associados a diferentes elementos da natureza, como rios, montanhas e árvores.


O EPO é usado no Candomblé para honrar e apaziguar os Orixás. Acredita-se que o EPO seja o alimento dos Orixás, e que oferecê-lo a eles os satisfará e concederá bênçãos aos seus seguidores. O EPO também é usado como símbolo de pureza e divindade, e muitas vezes é usado em rituais de purificação e outras práticas espirituais.


Um dos usos mais importantes do EPO no Candomblé é em rituais de divinação. Adivinhação é a prática de buscar orientação dos Orixás interpretando sinais e presságios. Durante os rituais de adivinhação, o EPO é usado para marcar a bandeja de divinação, que é usada para segurar as ferramentas de divinação. Acredita-se que o EPO ajude o adivinho a se conectar com os Orixás e receber sua orientação.


O EPO também é usado em outros rituais importantes do Candomblé, como a cerimônia de nomeação e a cerimônia de casamento. Na cerimônia de nomeação, o EPO é usado para ungir o recém-nascido e simbolizar a entrada do bebê no mundo. Na cerimônia de casamento, o EPO é usado para simbolizar a união e a fertilidade do casal.


Outro uso importante do EPO no Candomblé é na cura e na medicina. Acredita-se que o EPO tenha propriedades curativas e é usado em várias preparações medicinais. Também é usado em massagem e outras práticas terapêuticas, onde se acredita que promova relaxamento e cura.


Além de seus usos espirituais e medicinais, o EPO também é um símbolo cultural importante no Candomblé. É frequentemente usado em arte e artesanato tradicionais do Candomblé, como trabalho em contas e escultura. O EPO também é um ingrediente importante na culinária tradicional do Candomblé e é usado em muitos pratos, como sopa de Egusi e acarajé.


Uma das formas mais importantes de uso do EPO no Candomblé é para proteger contra ataques espirituais.


Um ataque espiritual é uma tentativa de prejudicar alguém através de meios espirituais. Esses ataques podem assumir várias formas, desde a inveja até a maldição. O objetivo desses ataques é prejudicar a saúde, a felicidade e a prosperidade da pessoa alvo. No Candomblé, acredita-se que os ataques espirituais sejam perpetrados por forças malignas e invejosas que buscam prejudicar aqueles que são abençoados pelos Orixás.


O EPO é uma das maneiras mais eficazes de se proteger contra esses ataques. É usado em um ritual chamado "feitura de santo", que é uma cerimônia em que uma pessoa é iniciada no Candomblé e recebe um Orixá. Durante a feitura de santo, o EPO é usado para proteger a pessoa iniciada e fortalecer seu vínculo com seu Orixá.


Para proteger contra ataques espirituais, o EPO é usado em um ritual chamado "ebó". O ebó é uma oferenda feita aos Orixás para pedir proteção e bênçãos. O EPO é um ingrediente comum em muitos ebós, pois se acredita que tenha propriedades protetoras e purificadoras. Também é usado em banhos rituais, que são tomados para limpar e proteger contra ataques espirituais.


Além disso, o EPO pode ser usado em conjunção com outras práticas espirituais para proteção. Por exemplo, o EPO pode ser usado com ervas medicinais e incensos para criar uma mistura protetora e purificadora. Também pode ser usado em amuletos e talismãs, que são objetos carregados com poder espiritual e usados para proteger contra ataques espirituais.


Outra maneira de usar o EPO para proteção é em práticas de adivinhação. Adivinhação é a prática de buscar orientação espiritual através da interpretação de sinais e presságios. Durante a adivinhação, o EPO pode ser usado para marcar as ferramentas de adivinhação, como a bandeja de divinação. Isso ajuda a fortalecer a conexão com os Orixás e a receber sua orientação e proteção.


Adeyinka Olaiya 

/ jornalista


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CONSIDERAÇÕES FINAIS


Até o presente momento não há registro de origens de um Candomblé na África que se tenha dado origem ao Candomblé no Brasil. 


E no conceito politeísta, se faz numa crença em vários deuses, autônomos autogerados e independentes, que NÃO é o caso do Candomblé nem da Religião Tradicional Yoruba.


Desta forma convidamos o Dr.  Adeyinka Olaiya  a analisar e reconsiderar a possibilidade de rever os temas abordados neste ensaio.


Fontes Virtuais

NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS, 2016, acesso por - https://luizlmarins.files.wordpress.com/2015/02/nacoes-religiosas-afro-brasileiras-nao-sao-nacoes-politicas-africanas.pdf


ORIXAÍSMO, UM ESTUDO DA RELIGIÃO IORUBA, 2020, acesso por - https://drive.google.com/file/d/16PAKKlplwjAFHHwO32vDGxcEzsFFA50z/view

domingo, 6 de fevereiro de 2022

O BATUQUE PRESERVOU MUITO MAIS DA MATRIZ DO QUE PENSAVÁMOS XXVI

Por Erick Wolff de Oxalá

Postado em 06/02/2022

ORIXAÍSMO, UM ESTUDO DA RELIGIÃO IORUBA

Deus não é um só, cada povo tem o seu Deus, baseado nisso. este artigo tem por finalidade levantar a questão para a sociedade do culto a orixá sobre o conceito do estudo das religiões dos orixás, uma estrutura religiosa que não se alinha com o teísmo.

Nós ocidentais não podemos pensar, conceituar e nem explicar a religião ioruba baseado naquilo que vivenciamos, para isso, precisamos entender como eles pensam e o que praticam, só assim, não seremos colonizadores tentando mudar a forma deles existirem. 

Boa leitura

TIKTOK ERICK WOLFF