quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

EGBÉ ÒRUN

Este texto coletado do perfil da dra. Paula Gomes Aduke,  postado na pagina do Facebook, em 05/12/2022.

O texto aborda conceitos de Egbé (a sociedade espiritual).

 Egbé Òrun

"Bem hoje vou falar um pouco sobre Egbé òrun…. Muito se ouve e muito se fala…. Pensa-se que até é simples.....mas é mais delicado do que aquilo do que se pensa.
Vamos começar por entender a palavra Egbé que significa em Yorùbá sociedade e assim como existem sociedades na terra, também existem, segundo a Tradição Yorùbá, sociedades no òrun (a nivel celestial).
Estas sociedades no òrun são uma fraternidade de amigos e familiares espirituais, sendo umas das mais poderosas fraternidades celestiais, constituída de pai, mãe, amigo/a, marido/ esposa que são a ligação com o Egbé Òrun.
Egbé Òrun é um assunto complexo, difícil e até mesmo misterioso, com tantas perguntas que parecem não ter respostas.
Segundo a Tradição Yorùbá todos temos o nosso Egbé Òrun, não interessa a cor, nacionalidade ou religião.
Dentro do culto de Egbé encontram-se pessoas de várias religiões, como cristãos, mulçumanos e da religião tradicional, o fato de ser um membro não é por crença, mas sim por necessidade.
Egbé Òrun faz parte da vida diária de cada um. Há pessoas que a relação com o seu Egbé Òrun é muito intensa e outras não.
Egbé Òrun não é Òrìsà e também não está relacionado com o ori nem com o destino de cada individuo.
Egbé Òrun é um culto muito especifico com as suas caracteristicas próprias em que certos assuntos só devem ser tratados por familias de Egbé Òrun especializadas nesta area.
Apesar de todos pertencerem ao Egbé Òrun, nem todos os problemas estão relacionados a Egbé , assim como nem todos os que nascem e morrem e tem comportamentos dificeis são Àbíkú ou Emèrè - ou seja nem todo mundo possui forte ligação com Egbé Òrun.
Existem pessoas que possuem forte ligação com os membros do seu Egbé Òrun, assim como o Àbíkú ou Emèrè . Essa ligacao provoca a SAUDADE – o desejo de regressar que pode trazer forte disturbios na vida terrestre de cada individuo .
Àbíkú e Emèrè pertencem ao Egbé Òrun e se diferenciam pela sua ligação a sua faternidade celestial que vai influenciar no seu comportamento terrestre.
No entanto é importante deixar claro de que os membros do Egbé Òrun são leais aos seus membros na terra, proporcionando sempre tudo de bom, mas quando a ligação é muito forte, então acaba por existir um desiquilibrio a nivel terrestre.
É normal que um Elegbé comunique com o seu Egbé Òrun através de sonhos, visões, vozes, barulhos, precentimentos, etc.
Conclusão todos os seres humanos tem uma faternidade no Òrun (céu), mas só alguns tem forte ligação com os seus membros espirituais.
Além disso é importante salientar que nem todos os problemas da humanidade estão relacionados com Egbé Òrun.
Créditos a Sociedade de Egbé Òrun em Oyo
E ao meu trabalho de pesquisa como membro dentro do culto a Egbé Òrun
Paula Gomes"

Link https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke/photos/a.103343675341244/442600648082210/

Imagem comprobatória





domingo, 3 de dezembro de 2023

PAI DE SANTO É PRESO POR FURTAR OSSOS NO CEMITÉRIO

 





Por Mauricio Rocha
Patos de Minas
26/10/2023

A Polícia Civil desencadeou uma operação nesta quinta feira (26/10) contra um grupo de pessoas acusado de vilipendiar cadáveres e de furtar ossos humanos.

As prisões aconteceram em Patos de Minas e também na cidade de Vazante. Também foram cumpridos tres mandados de busca e apreensão contra os suspeitos.

Os furtos de ossos ocorreram na cidade de Vazante. Segundo o delegado da Polícia Civil, André Luiz Ferreira dos Santos, as investigações constataram que um grupo de pessoas de Patos de Minas esteve no cemitério de Vazante fazendo rituais. Depois disso, foi constatado a violação de um túmulo e furto de ossos.

Após fazer a exumação da pessoa que foi sepultada no local, a Polícia Civil constatou o sumiço de ossos, como o cránio e fêmur. O caso foi levado à Justiça, que expediu dois mandados de prisão, um para Patos de Minas e outro para Vazante, e três mandados de busca e apreensão nessas duas cidades. 

Fonte: PATOS HOJE

Transcrição e adaptação:
Luiz L. Marins










ODU E ÒRÌṢÀ REGENTE DO ANO NOVO

Nesta postagem publicada em 02/02/2023, a Dr.a Paula Gomes, informa que em terras Ioruba, não há odu nem orixá regente do ano.


Na mesma página houveram comentários que registramos alguns que completam a postagem:


"Babalawo Ifágbayé Fagbàmi
O odu não rege ano porque o ano é algo abstrato, ou seja, não existe. A humanidade o criou para organizar a própria vida. Um odu é um símbolo que narra itans que pode indicar rituais . Quem rege o ano ou a pessoa é seu Ori e seu orisa. Aqui no Brasil existe muito esoterismo e mistura. Então, as pessoas confundem , porém muita gente está deixando esse pensamento místico de lado. Sua explicação ajuda e muito. Ase


Luiz L. Marins
Obrigado pelos esclarecimentos ... aproveitando o tema ... gostaria de acrescentar que a diáspora tem o costume de dizer: "... tal odu dá nascimento a tal orixa..." ou "...tal orixá nasce em tal odu..." ... porém, tal forma de falar é apenas uma força de expressão, uma figura de linguagem para dizer que tal mito está "registrado" naquele odu ... Precisamos compreender que odu que sai no jogo não é divindade nem tem o poder de dar "nascimento" a nada ... Acrescentando, odu de nascimento só se tira para recém-nascidos, não é possível tirar odu de nascimento para adultos ... ver vídeo aqui >> https://youtu.be/nazn6-FA0Mo ... Àse."




Imagem comprobatória 




A VISÃO ESTRANGEIRA DE OLODUMARE

Coletamos esta postagem na página do baba Moises, postada em 03/12/2023, que aborda o tema Afroteologia.

Na postagem comentamos os temas teísmo e orixaísmo.





"Módulos concluídos com sucesso...
Já caminhando para o fim do curso...
TEOLOGIA AFRICANA...
Erick Wolff
Saudações Amigo [Moises Marques], interessante curso, respeitosamente, a teologia são os princípios da fé cristã, não seria um olhar estrangeiro sobre a cultura afro?
Moises Marques
[Erick Wolff] precisa fazer o curso e verá num módulo exatamente sobre este tema...
Sobre a questão do cristianismo se intitular dono da teologia...
Erick Wolff
[Moises Marques] penso que deve ter sido muito bom, agradeço o convite, e aproveito para fazer algumas sugestões sobre o tema:
TEÍSMO, ATEÍSMO E RELIGIÃO IORUBA
Luiz L. Marins
[...]Deus é um só, é uma mentira.
Olôdumare não é o mesmo deus Jeová, e não tem os mesmos atributos
teológicos, e a religião tradicional ioruba não é monoteísta[...]

 

Moises Marques
[Erick Wolff] obrigado pela sugestão...
O conhecimento sempre é bom ,alarga o diálogo e estreita as distância..🙏🙏🙏
Erick Wolff
[Moises Marques] respeitável amigo, mais uma sugestão:
Um teólogo baseado no conceito Judaico Cristã não compreenderá o conceito religioso tradicional ioruba sobre Olódùmarè, em sua estrutura e concepção divina. O entendimento do Orixaísmo só será possível sem a visão teológica cristã ou de qualquer forma de teísmo. O acadêmico que se formar na ciência e estudo orixaísta deverá ter conceitos e noção sob a visão descontaminada de religiosos estrangeiras.

Erick Wolff
Mais sugestões sobre o tema orixaísmo:
LARÓYÈ
Luiz L. Marins
https://uiclap.bio/luizlmarins"


Imagens comprobatórias





  Link https://www.facebook.com/moises.s.marques/posts/pfbid024HBSYrubww5DWZpFaQEJigtooTVuiq2FvTGL5T3Kq2xtvamF9QFJ7CibRPNUjt51l?comment_id=355351367148523&notif_id=1701620761228261&notif_t=feed_comment_reply&ref=notif

terça-feira, 28 de novembro de 2023

NA CAPITAL GAÚCHA NÃO SE DORME SEM OUVIR AO FUNDO O BARULHO DOS TAMBORES DO BATUQUE

Este editorial foi publicado no site Sul21, em 27 de novembro de 2023.

A colunista Duda, aborda a realidade afro religiosa do Rio Grande do Sul e a quantidade de religiosos Afrosul. 

"Casas de religião de matriz africana batalham contra seu apagamento no estado com maior percentual de fiéis do Brasil

Por Duda Romagna

No Censo de 2010*, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 600 mil pessoas disseram seguir religiões de matriz africana no Brasil – 407 mil praticantes de umbanda, 167 mil do candomblé e 14 mil de outras religiões, entre elas o batuque. Dos 407.332 brasileiros que se declararam umbandistas, 140.315 estavam no RS, ou 34,45% do total.

A população gaúcha, segundo dados de 2019 do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), é composta por 79% de pessoas brancas e 21% de negras, o segundo menor percentual de pessoas negras no Brasil. Apesar da predominância branca, o Rio Grande do Sul tem, proporcionalmente, a maior parcela de fiéis de religiões de matriz africana entre os estados brasileiros.

No estado, 1,48% da população declara ser do candomblé, umbanda e de outras religiões afro-brasileiras. As outras quatro Unidades Federativas no topo da lista são Rio de Janeiro (0,89%), São Paulo e Bahia (ambos com 0,34%) e o Distrito Federal (0,22%). O estado tem as 14 cidades com o maior número de pessoas autodeclaradas seguidoras de cultos de origem africana. Em Cidreira, no litoral norte, 5,9% da população se declara adepta, o que faz desta cidade do litoral gaúcho o município com maior proporção de seguidores de religiões afro-brasileiras do País.

“Na Capital gaúcha não se dorme sem ouvir ao fundo o barulho dos tambores do batuque, da umbanda ou da quimbanda”, afirma Baba Diba de Iyemonja, Babalorixá no Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô, sanitarista, ativista social e presidente do Conselho do Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul.

Números apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2017, mostraram que Porto Alegre era a cidade com maior desigualdade entre negros e brancos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da população negra na Capital totalizava 0,705, o da população branca era de 0,833 – diferença de 18,2%, enquanto a média nacional era 14,42%.

Territorialmente, Porto Alegre também é desigual. Se no passado regiões como o bairro Cidade Baixa tinham moradores majoritariamente negros, um processo de desterritorialização, assim chamado por ativistas, embranqueceu as áreas centrais. “Os terreiros estão em todos os bairros da cidade, com maior concentração nos bairros periféricos como Partenon, Bom Jesus, Restinga, Lomba do Pinheiro, Morro Santana, Mário Quintana, Medianeira, Vila Cruzeiro e por aí vai”, explica Baba Diba.

Essa migração data dos anos 1960 e, hoje, se vive um movimento de reivindicação dos territórios negros na cidade. “Desde o início da cidade o povo negro foi trazido para trabalho escravo e, com eles, sua cultura e seu sagrado que incorporaram-se ao cotidiano e à linguagem. Esse povo teve sua mão de obra nas edificações, agricultura e trabalhos domésticos, influindo na gastronomia e na culinária também”, relata o Babalorixá.

Ele conta, ainda, que nunca houve um mapeamento sério das casas de religião afro-brasileiras em Porto Alegre, mas que elas estão presentes em grande número. Em todo o Rio Grande do Sul, dados de 2010 apontam que há pelo menos 60 mil terreiros.

“A cultura de matriz africana, e dentro dela as religiosidades que são eixos fundantes para a cultura, são e estão na cultura de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Por óbvio não somos povos originários, fomos povos sequestrados da África. As casas de religião de matriz africana têm um problema territorial importante e que faz parte também do racismo fazer com que elas nunca estejam seguras, fixas e protegidas onde elas se estabelecem. É importante dizer que faz parte da tradição consagrar os espaços onde se trabalha a religiosidade. Uma vez consagrada na nossa tradição, é um crime nos retirar deles”, afirma a cientista social, mestra e doutoranda em Sociologia, Nina Fola, que também é parte do povo de terreiro.

O Mercado Público é um dos poucos locais que resistiu ao processo e permanece até hoje como referência para as religiões. Na origem de Porto Alegre, ali viviam os escravos que trabalhavam no porto. No início do século XX, Osuanlele Okizi Erupê, o príncipe de Ajudá, no Golfo da Guiné, que no Brasil adotou o nome José Custódio Joaquim de Almeida e ficou conhecido como Príncipe Custódio, um famoso líder religioso da Capital na virada do século, instalou no local o Bará, orixá que representa o movimento, a mudança, a virilidade e a sexualidade.

Porém, o cenário de apagamento pode mudar. Um Projeto de Lei aprovado no final de setembro pela Câmara de Vereadores da Capital criou o Censo de Inclusão das Religiões de Matriz Africana no município, que tem entre seus objetivos: identificar a quantidade e o perfil socioeconômico das pessoas que frequentam e praticam as religiões de matriz africana, criar o mapeamento das casas de religião de matriz africana e praticar políticas públicas que sejam direcionadas a religiões de qualquer credo.

Pela proposta, de autoria do vereador Cláudio Janta (Solidariedade), serão realizados censos para a obtenção de dados e para a quantificação, qualificação e localização das pessoas que frequentam e praticam as religiões. O primeiro censo deve acontecer em 2024, e os seguintes deverão ser realizados a cada cinco anos. “Com este projeto, buscamos ter as informações necessárias para aplicar as políticas públicas e direcioná-las aos povos das religiões de matrizes africanas, tornando mais igualitários os recursos municipais destinados às religiões”, explicou o vereador.
Nina Fola afirma ainda a necessidade de se debater o racismo religioso como parte intrínseca do preconceito sofrido por pessoas negras no País. “O debate sobre os terreiros, o povo de matriz africana, para mim, é um caminho para fazer o debate sobre o racismo no Brasil. A gente não entende que o Brasil tem intolerância religiosa, a gente entende que o Brasil é racista antinegro e, por conta de nós carregarmos o mais denso da cultura africana no Brasil, a gente sofre o racismo religioso duramente. Geralmente com a constante vulnerabilização dos nossos territórios, com a constante diminuição dos nossos valores civilizatórios, com a constante ridicularização das nossas formas de experimentar e viver o mundo”, relata. “Isso foi secularmente sendo trabalhado e agora é renovado pelas lógicas neoliberais e neopentecostais que têm se elaborado e se constituído na política, na mídia e na comunicação, regida pelos pastores e pastoras”, completa.

*Os números sobre religiões do censo mais recente, de 2022, ainda não estão disponíveis."

Considerações.

Observamos que as estatísticas dos Afro religiosos no IBGE, não batem com a realidade que relatam, este problema decorre, por que ao coletarem as informações não há chance dos afro religiosos se declararem, pois não fornecem campos para respostas.


Outros links que abordam o tema:

A TERRA DOS ORIXÁS: RIO GRANDE DO SUL
Por Erick Wolff de Oxalá








terça-feira, 21 de novembro de 2023

DEBATE: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Este ensaio tem por finalidade registrar debates em comunidades afro religiosas, que abordam o racismo, a posição dos religiosos e da população Brasileira.

O debate ocorre na comunidade Conhecendo Ketu - Oficial®, em 20/11/2023, dia oficial da Consciência Negra.

A postagem divide opiniões e conceitos, onde uma parcela da população entende que o dia da consciência negra deve segmentar a população, outra parcela entende que deve abranger e não fixar apenas alguns indivíduos.


Evair Ciro Deantoni
Esse cartaz é bem verdadeiro mas pode servir de desculpa esfarrapada para aqueles racistas de plantão que nada fazem para, pelo menos, reconhecer o privilégio branco

Conceição Acelina Dos Santos
[Evair Ciro Deantoni] eu sou branca sou obesa E já sofri muita discriminação inclusive no candomblé um dia desses de uma postagem alguém dizendo que candomblé não era lugar de branco isso não é racismo?

Evair Ciro Deantoni
[Conceição Acelina Dos Santos] isso é ignorância mesmo. Racismo é muito mais que tirar um sarrinho

Eliana Borges
[Felipe Carvalho]
*Nota informativa para o povo que tá dizendo que não precisamos de consciência negra, mas sim de consciência humana*
Caríssimos, é impossível falar da consciência humana quando episódios de racismos acontecem reiteradamente. É impossível falar de uma consciência humana enquanto o trabalho escravo ainda se mantém e, aliás, com características modernas. É impossível falar de uma consciência humana enquanto a desigualdade de classe, gênero, educacional, assistencial e de saúde vitimizam, sobretudo, o povo negro e periférico. É impossível falar de uma consciência humana enquanto pessoas negras são vítimas de um Estado omisso que, além de não lhes dá oportunidades, ainda as encarcera, na maioria das vezes injustamente. Enquanto isso, pessoas brancas e criminosas estão livres cometendo os mesmos crimes e vivendo de forma impune.
Dizer que não precisamos de um dia da consciência negra, mas sim de “consciência humana” é uma forma racista e preconceituosa de tentativa de, no mínimo, minimizar a luta do povo negro que ainda precisa lutar por mais espaço, respeito, reconhecimento e equidade na sociedade.

Leo Oliveira
Não, gente!
Isso é desonestidade intelectual.
Me espanta pessoas de candomblé proferindo essa bobagem.
Se temos um dia de consciência negra é porque pessoas pretas sofrem racismo diariamente, e racismo estrutural é algo que impede pessoas de viver sua cidadania com plenitude.
Se você não sofre com o racismo, cale a boca e não fale coisas sem saber.
Precisamos sim do dia da Consciência negra. Precisamos falar sobre racismo. Precisamos superar isso.
Mais da metade da nossa população é negra. Falar de consciência negra não é privilegiar ninguém. Faz parte da História do nosso país e do nosso povo 😘

Paulo Sekiguchi
Leo Oliveira a graça eu acho no que eu quiser… principalmente nesses discursos demagogos. O post está totalmente certo… temos que intender que somos humanos independente de qualquer coisa. Essa papo só alimenta esse discurso de nos contra eles.
“Dividir para conquistar”.

Leo Oliveira
Agora tenho pena de quem não sabe nem as origens da religiao que pertence. Acha que consciencia negra é bobagem. Que seu orixá te ensine a respeitar as coisas e entender, espero que não pela dor.

Fabiano Tavares
Enquanto houver racismo, será preciso do dia da consciência negra.

Fabiano Tavares
E os racistas usam esse argumento para diminuir a importância do combate ao racismo.
Não concordo com essa postagem.

Gustavo Guga
Precisa sim! Branco não quer se conscientizar, se dar ao menos o trabalho de ter e desenvolver sua branquitude crítica. O primeiro discurso deles é dizer "somos todos iguais"... querem enganar quem? Com que propriedade falam isso? Dos lugares de fala de quem tem privilegios? Conhecem o país que moram e como funciona sua sociedade? Muitos coisas foram apagadas e APROPRIADAS, é necessario consciencia sobre tudo de nós brancos em religiões de matriz africana.

Sharlene Santos Wilmes
Uma página que fala sobre religião de matriz africana. Culto trazido e funda nessas terras por pessoas pretas!! Pessoas essa que são subjugadas em todos os aspectos de nossas vidas. Somos os que mais morrem por violência, por negligência médica e nutricional, somos o que menos acessamos políticas públicas, nossas mulheres são as maiores vítimas de feminicídio, somos a maioria esmagadora da população carcerária… é isso não é uma opinião, SÃO DADOs, divulgados por estudos e pesquisas. Somos em maiores em somas de números negativos. Então esse post, nessa página, no dia de hoje, é um verdadeiro escárnio.

Cláudia Oraka
Querem ser de uma religião de matriz africana, mas não reconhecer que existe racismo Quer falar de intolerância religiosa, mas não entendem a especificidade ɖo desrespeito com o Candomblé. O desrespeito acontece único e exclusivamente por se tratar de uma religião negra. Quer usufruir ɖo legado cultural negro, mas não quer se envolver no combate ao racismo.Assim fica difícil.Os brancos tem consciência que são brancos e se orgulham disso.Ter consciência negra incomoda.Como se ter consciência de ser negro impede de ter qualquer outra consciência. Como diz na minha tradição, "bo yì bo wà".Me retiro dessa conversa.

Raquel Almeida
Ridículo uma página que trata de assuntos voltados a religião de matriz africana fazer um desserviço a luta e ao combate contra o racismo! Isso faz entender que metade das pessoas que se dizem fiéis a religiosidade de matriz africana, não conhecem a historia, e a importância de reafirmar a negritude e o orgulho da negritude em um países racista como o Brasil.
Enxergo que a preocupação é querer status dentro de uma construção de pessoas negras, e acabam sendo ignorantes com o que realmente importa! Se existe o dia de hj é justamente pra reafirmar que o povo negro é oriundo de luta, de realeza, de beleza, de magia e de tantas outras coisas que tentam ainda hj dizer que feio e demoníaco.
Se vc é praticante de religião de matriz africana, e não combate o racismo, a desigualdade, vc só faz um desserviço a todas e todos nós. Não basta ter fio e panos caros, essa religião que vc diz se orgulhar foi forjada no suor, sangue, trabalho de pessoas pretas que foram ao longo dos anos desvalorizadas pelo racismo! Se não entendeu isso, de nada adianta seu “culto”. Consciência humana? Termo criado pelos mesmos opressores que escravizaram o povo que trouxe o culto para essas terras.

Conceição Acelina Dos Santos
Sarah Olinda me admiro preciso falar isso porque tem muitas eYlorixas brancas. O Brasil é um país de todas as cores então se estão no Brasil somos brasileiros independente da cor da pele ou quem é gordo magro feio bonito homossexual não é cada um querer ocupar o primeiro lugar para ganhar vantagem

Luciana Davila
O que precisa é o branco abrir mão do protagonismo.

Leonicia Justo de Jesus
Sei!
Fala isso para as pessoas que escreveram no muro de uma Universidade Pública no Río de Janeiro: Fora cotistas, Aqui não é o seu lugar.
Bando de hipócritas.
Vão estudar sobre racismo cordial, racismo velado, construção dá identidade dá criança Negra.
Leiam o livro: Mulheres negras contam a Sua história: E Veja a História de Mulheres que quando criança , no caminho dá escola, sozinha, TODOS OS DIAS, Crianças brancas ab perseguia dizendo que seu cabelo era feio, dizendo que ela era feia, cuspindo nela, jogando pedras.
Até que um Dia além de tudo relatado acima, trouxeram uma tesoura e cortaram o cabelo dela.
Diga isso para àquela menina negra que nos Estados unidos, na Década dos anos 1960 , que para ir para escola precisou ser escoltada pela polícia, porque todos, eu digo todos, os alunos dá escola não queriam que uma criança Negra estudasse lá.
Não esqueça que o Povo racista acha lindo a história de Harry Potter e dizem que as religiões de matrizes africanas são Coisas do Diabo.

José Roberto
Enquanto um povo não chegar a um grau de educação, de consciência coletiva,haverá essas datas para lembrar que há esperança.

Lelê Days
Tão bonitinho esse lance de consciência humana,depois de 400 anos de escravidão e uma avalanche de absurdos horrendos de racismo…acordem!!!!

Fabinho NassoProf
Ter consciência negra é ter o despertamento quanto à uma condição de escravidão imposta ao povo preto por quase 400 anos e que causou o condicionamento mental desse "estado" de servidão em gerações e geraçoes de pretos (e brancos) que ainda perdura nos dias atuais, e é o que provocou (e provoca) o racismo estrutural. Ou seja, é necessário, ainda, que se busque essa consciência da liberdade conquistada para que todos os paradigmas escravocratas caiam por terra. Enquanto ainda houver históricos e comportamentos racistas, tal conscientização ainda não será plena. Então, é muito importante que se simbolize isso através de um Dia da Consciência Negra. É necessário!!!

Ludi de Ossain
Pode ser uma imagem de texto que diz "UNIZAP CERTIFICADO DE "CONSCIÊNCIA HUMANA" Concedemos ao cidadão de bem (ns). o certificado de "Consciência Humana" pelos seus atos opiniões de senso comum. utilização de casos isolados para competir com regra. bem como menção a Morgan Freeman para desmerecer Mès da Consciência Negra. Parabéns. você é um racista! Bolsominion Jairzabel Libertador dos escravos cubanos" Reitor da Instituição Cidadão de Bem (ns) e Defensor da "Consciência Humana""

Dandara Lob
Quer dizer que a noção de respeito, civilidade, igualdade e fraternidade não importam? Num país em que a maioria é negra ou parda, estamos falando de que minoria? Minha opinião tá? Assim como respeito a de vocês, espero que respeitem a minha também, ou vou ter que me vitimizar. (o grifo é nosso)

Considerações

No Brasil é muito difícil debatermos o tema já que a maioria da população possui o tom da pele, ou se declara ou possui o DNA afrodescendente ou indígena. 
Observamos a insatisfação e o rancor da população, ficando claro que ambos lados caminham para divisão de valores.


Link da postagem https://www.facebook.com/groups/604828946236470/posts/7759914247394535

Fonte primaria:


https://www.facebook.com/groups/1754647898110427/user/100005033793439

Fonte segundaria:


https://www.facebook.com/groups/604828946236470/user/100002895377453

 Imagens comprobatórias:













TIKTOK ERICK WOLFF

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