sábado, 4 de janeiro de 2020

SUA MAJESTADE IMPERIAL JOGANDO OBI DE ACORDO COM A TRADIÇÃO IORUBA

Sua Majestade Imperial, O Alaafin de Oyo usa Obi para fazer adivinhação de acordo com a tradição ioruba.
Kabiesi
Iku Bàbá Yeye
Igbakeji Orisa

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

DESCONTRUINDO A DESCONTRUÇÃO

Por Erick Wolff de Oxalá



O Batuque do R.S. possui dogmas e tradição, que não podem ser quebrados por simples capricho, não cumprir estes caminhos, dogmas ou tradição, estará rompendo com a própria ancestralidade, afinal, se não possuir o apoio dos ancestrais e mais velhos, se recusando a seguir os caminhos que todos passaram, não será possível passar a diante algo ao qual não cumpriu.

Uma casa de religião é fundamentada no orixá ao qual o sacerdote carrega, sem esta fundamentação, não há como haver posse, pois quem comanda é o orisa, não o individuo.

A hierarquia e fundamentos são passados pelo orixá através do jogo de búzios, a palavra sempre será do orixá, podendo haver casos de um apejó (reunião), onde uma divindade ou mais sacerdotes participam e, se unem para definir uma situação, na falta desta oportunidade.

Caso nenhuma divindade tenha se apresentado para defender qualquer assunto ou causa, a palavra final é o jogo do sacerdote do templo, pois entendo que nenhuma divindade quis intervir na situação.


Errar é humano, por isso devemos ser compreensivos, no entanto, quando o ego passa o sagrado e os fundamentos da religião, como sacerdote não devemos jamais compactuar com o erro, pois não devemos macular a comunidade por erros e equívocos de uma única pessoa.


Que o orun (mundo espiritual) e as divindade sejam sempre os nossos guias e orientadores, pois como humanos poderemos errar em algum momento, porem as divindades não cometem erros, cabendo a eles o julgamento e a defesa quando assim eles acham necessário, caso ignorem um apelo, talvez seja por que não haja defesa.


A verdade sempre está ao lado dos honestos justos, qualquer um pode se engar a ponto de acreditar que engana a todos, menos as divindades que observam e veem tudo e não se deixam levar por equívocos ou ilusões.


Que o axé do orixá esteja no coração de todos que um dia pisaram nesta casa santa e possam um dia pisar.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS

Revisado e aumentado em 05/05/2022 às 09:21

A partir dos anos 80 aproximadamente, a Kanbina ou Kanbini, começou a ser chamada de Cabinda (KANBINA / CABINDA) gerando um equivoco com a província de Angola. O livro KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS, um trabalho que soma mais de 10 anos recolhendo informações e dados para seguir os rigores acadêmicos, este livro conta a história da Kanbina (tradição do Batuque do Rio Grande do Sul) e a sua origem, fazendo um paralelo com o Ioruba (Nagô) e seus costumes. 

O Livro aborda e fornece registros sobre a Kanbina, que até então estavam soltos e não foram devidamente pontuados, com este livro será possível uma reflexão sobre a origem Ioruba (Nagô) e não Banto conforme pensavam, e os costumes de uma época a qual as tradições da Kanbina se formavam.



Livro Edição colorida
Valor 80,00 com frete incluso
Aos que moram fora do Brasil o sistema Western Union é o mais indicado. 
A versão Preto e Branco e a Colorida,  podem ser adquiridos no templo Ilê Axé Nagô Kóbi, em Porto Alegre, com desconto da taxa de envio do correio.  

FORMA DE PAGAMENTO 

Forma de pagamento - Pix ou Depósito bancário (identificado e com o comprovante), após a confirmação o envio. 
Forma de envio - Registro módico 


Contato (051) 2111-7517


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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

AMÉM, EVOÉ, AXÉ!

Com essa estrofe do samba-enredo que encerra a peça teatral “A história de um certo Zé”, composto pelos autores/diretores. Fica no ar a exaltação plena da força das religiões, como princípio ético, moral e de paz, que pode nortear o indivíduo na trilha do amor ao próximo e da solidariedade e o papel que o teatro pode desempenhar no auxílio desse “ser humano”. Se constitui ao longo da apresentação num manifesto contra o preconceito e a discriminação religiosa e de certo modo contra todo preconceito e toda discriminação.

Amém” é uma palavra da língua hebraica, que segundo vários dicionários pesquisados, não tem equivalência exata nas línguas ocidentais. Etimológicamente, deriva do verbo “aman”, que significa “que conste”, “em verdade”. Assim, deve ser entendida como uma confirmação a algo que é considerado firme, estável, imutável. Estendida ao Cristianismo, é usado nos escritos bíblicos para afirmar que algo “tem de ser”, sendo uma das aclamações litúrgicas mais frequentes no encerramento das orações, significando “assim seja”. Dessa forma os fiéis ao pronunciar “amém” têm por verdadeiro, ratificam e concordam com o que foi dito.

Evoé, é uma saudação a Dionísio (Baco) que é mais conhecido como o deus do vinho e da fertilidade, entretanto é também o deus do Teatro e “Evoé é a exaltação a Dionísio”, que expressa intensa alegria.
Axé é um termo da língua Iorubá, portanto utilizado principalmente pelos fiéis das religiões afro-brasileiras e equivale a palavra “amém”, significa o “poder”, a “energia”, a “força de realização”. Frequentemente é utilizada para designar a vida; a força manifestada em todo ser vivo ou existente na natureza. É a energia e a força sagrada advinda dos Orixás, ou ainda o nome dado aos locais onde ocorrem os cultos religiosos afro-brasileiros.
Os negros africanos quando vieram escravizados para o Brasil, trouxeram da África seus cultos, crendices e religiões. Seus Orixás, Inkices e Voduns, o seu vocabulário e as suas superstições. Assim, o conceito de Axé está ligado ao misticismo dos cultos afro-brasileiros, e não só os afrodescendentes, mas todos aqueles que se tornaram fiéis desses cultos religiosos o utilizam.
Dessa forma, ao resolver contar a história do Zé, qualquer Zé, do Catimbó, Jurema, Umbanda ou Candomblé o Diretor Léo Campos possibilitou a todos que assistiram uma reflexão sobre a heterodoxia da fé em suas expressões mais populares. A peça, muito bem escrita, dirigida e encenada enfoca um dos personagens mais enigmáticos das religiões de matriz africana e/ou ameríndia Sêo Zé Pelintra, com todas as suas contradições, dentre elas a principal, de ser um Robin Hood tropicalizado, com a visão clara dos desafios enfrentados pela população mais humilde.
Ambientado primeiro na sua origem incerta no Nordeste do Brasil e depois na sua vida e morte na boemia do Rio de Janeiro. Caracteriza magistralmente a diferença entre “malandro” e “marginal” e o personagem lendário e mitológico em que o Sêo Zé se transformou ao longo do tempo, um advogado dos pobres. Descreve com maestria o seu amor com Maria Navalha, a única mulher a efetivamente possuir o seu coração e os conflitos dessa relação. E por último a sua vocação, após a morte física, de ser Guia de Luz. Tudo isso numa linguagem simples e direta, facilitando o entendimento da “história ou estória” e falando diretamente para corações e mentes da platéia!
Sêo Zé Pelintra retrata alguém que teve uma vida sofrida e que foi negligenciado como ser humano por tudo e por todos – situação em que se encontra um grande contingente de pessoas em nosso país –, mas que não guardou mágoa ou rancor ao desencarnar.
Parafraseando Plinio Marcos: “O teatro só faz sentido quando é uma tribuna livre onde se podem discutir até as últimas consequências os problemas do homem”.
Assim é a peça…A história de um certo Zé.
Amém, Evoé, Axé!
P.S.1: Quem ainda não assistiu terá a última oportunidade do ano, com a apresentação extra na segunda-feira, dia 16/12 ás 20:00 horas na Academia Cena Um.
Maiores informações/ingresso celulares: (41) 99648-4922 e (41) 98877-9020 
Fonte - https://www.fuep.org.br/amem-evoe-axe/ 



domingo, 17 de novembro de 2019

CHEFE SOLAGBADE SIKIRUDEEN POPOOLA




Olhe para este homem chamado Chefe Solagbade Sikirudeen Popoola, uma pessoa que acredita no uso da força para se tornar o Presidente do Conselho Internacional da Religião de Ifa. 


Ele nunca usou contas de Orixá no seu pescoço, este homem não é um modelo. 


Este homem é um mentiroso e um pretendente. 


Ele é um jihadista enviado por muçulmanos para destruir esta religião. 


Eu ouvi falar sobre este homem mau durante muito tempo e todas as suas reuniões secretas com imãs iorubás. 


Se você é realmente adorador de Orixá e é um ancião por que você não pode usar contas de Orixá? 


Eu sei que aqueles que te enviam para destruir esta religião proíbem você de não usar contas de Orixá no seu pescoço. 


Pare de enganar as pessoas com seu falso trabalho de Ifa. 


Você não é Olorixá, você é um muçulmano disfarçado. Eu te encontrei muitas vezes e eu nunca vi você usando contas Orixá no seu pescoço. 


As pessoas que estão seguindo o Chefe Solagbade Buhari Popoola estão seguindo-o cegamente. 


Eu te chamei de Buhari 


Texto original;

Look at this man called Chief Solagbade Sikirudeen Popoola,a person who belief in the use of force to become the president of International Council for Ifa Religion.He has never wear Orisa beads on his neck,this man is not a role model.This man is a liar and a pretender.He is a Jihadist sent by Muslims to destroy this religion.I've heard about this evil man for so long and all his secret meetings with Yoruba imams.If you're truely Orisa worshipper and an elder why can't you wear Orisa beads? I know those who send you to destroy this religion forbid you not to wear Orisa beads on your neck.Stop deceiving people with your fake #Ifawork.You are not Olorisa,you are a Muslim in disguise.I've meet you many times and i've never see you wearing Orisa beads on your neck.Those people who are following Chief Solagbade Buhari Popoola are following him blindly.I called you Buhari because you and Buhari have the same mentality.






Fonte - https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1615393868681684&id=100006332596363

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

EXISTE BARA DO POVO?

Por André Fernandes Coutinho
30/10/2019



Não! Não Existe!

Existe o Sango do Povo, uma obrigação da Nação Oyó Igbomina, que possui uma série de ritos e preceitos próprios!



Mas é importante salientar que a principal finalidade da Feitura do Sango do Povo é compartilhar a comida entre os pecadores e o Orisá Sango e desta forma compartilhar o Axé! E a Prosperidade!



A vida (Agbo Ato), filhos (Omo), Comida (Ageum) entre outras coisas possuem valores especiais para a Tradição de Matriz Africana!



Para um povo tão sofrido compartilhar a COMIDA! É sem vias de dúvidas uma forma de compartilhar a vida! De demonstrar a boa Fé!



Mas compartilhar a comida com um Orisá! É compartilhar o Sagrado!



É o rito feito de forma coletiva para o coletivo!



Convivi com grandes autoridades religiosas como:
Iyalorisá Aracy do Odé, falecida aos 115 anos de idade! Frontino de Ogum, Aracy do Pó... Todos centenários! Aliás ainda convivo com Iyalorisás e Bàbálorisás que hoje estão com quase 100 anos!



E conversando com eles! Vivendo com eles, me relataram que nunca ouviram o rito sobre o Bara do Povo! Aliás o que é Bará do Povo? Qual seria o fundamento dele? Qual a sua Origem? A que nação pertence?



Os mais antigos das nações africanas do Batuque! Desconhecem essa feitura!



E conversando com amigos de Candomblés Tradicionais de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro! Todos desconhecem esta feitura!


Bom então! Da onde é que veio este preceito?

Fonte - https://www.facebook.com/andrelfcoutinho/posts/1939390206206222

TIKTOK ERICK WOLFF