domingo, 28 de agosto de 2022

INICIAÇÃO DE ÈSÙ EM OYO, NIGÉRIA

Postado por Àsà Òrìsà Aláàfin Òyó Èsìn Òrìsà Ìbílè

Em 27/08/2022 acessado em 28/08/2022 às 8:36 hrs

Iniciação de 21 dias para Èsù o grande òrìsà, Àsà Òrìsà Aláàfin Òyó Èsìn Òrìsà Ìbílè, continua a preserva a tradição.  A família nativa Aweda de Elesu continua a iniciar seus filhos.



Link https://www.facebook.com/asaorisaalaafinoyo


FESTIVAL DE OBATALA 2022

Postado por Ẹ̀dá Dúdú TV

Em 26/01/2022 acessado em 28/8/2022 às 08:24hrs


Cenas do festival de Obatala em Ile-Ife.




Link - https://www.facebook.com/edadudutv/videos/232643352281103/

sábado, 27 de agosto de 2022

OJUBO DE ÒSÙN, EM OYO.

 Postado por Paula Gomes Aduke 

Em 27/08/2022 acessado às 10:30

Oferenda Asaro (inhame cozido com dendê)
ao lado Eko (uma fina farinha de canjica pilada e cozida) 


"Uma das Ojubo de Òsùn mais antiga em Oyo.

Continuamos a preservar o Orisa de família."


Link - https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke/photos/a.103343675341244/367732698902339/ 


Revisado e aumentado em 21/03/2023

ASARO COMIDA PREFERIDA DE OXUM



O Asaro é feito com inhame cozido, cebola, sal e azeite de dendê.

Receita : Descascar o inhame, picar em pedaços, em uma panela, cozinhar com um pouco de água, dendê, cebola e sal, quando estiver cozido, é preciso bater, amassar para que fique grosso e está pronto é só comer ou servir para Oxum.










quinta-feira, 25 de agosto de 2022

ÈSÙ CONHECE O SEGREDO DAS ÌYÁMI

Por Luiz L. Marins


Publicado no Wordpress em maio de 2016

https://luizlmarins.wordpress.com   

 

 

Com o crescente interesse pelo culto de Ìyámi Òsòròngà convém lembrar que a literatura afro-brasileira apresenta informações importantes sobre a ligação delas, com Èsù.   


Pierre Verger (1965) registra um ese (verso) do odù ogbè ògúndá, signo divinatório do oráculo de Ifá, o qual revela que Èsù não só conhece o segredo das Ìyámi, como também ensina o ebo correto à Òrúnmìlà, para, por intermédio dele, apaziguá-las.   

 

 

OGBÈ ÒGÚNDÁ   

   

[...]  

62.  Nijó ti nwon mu omi meje ti nwon kókó mu,   

63.  Nijó ti nwon bèrè si mu ú, isejú Èsù ni nijó náà.    

64.  Nijo nwon nse ipadé, ìsejú Èsù ni. [1] 

 

 

 

[...]  

62.  Le jour qu’elles ont bu ces sept eaux, em premier,  

63.  Le jour où ells ont commencé à boire, c’était en presence d’Èsù  

64.  Le jour où elles ont fait l’assimblée, c’était en présence d’Èsù [2] 

 

[...] 

62.  No dia que elas beberam das sete águas,  

63.  No dia que elas começaram a beber, foi na presença de Èsù 

64.  No dia que elas fizeram a reunião, foi na presença de Èsù. [3] 

[...]   

 

Também Juana Elbein (1976) no livro Os Nàgó e a Morte faz algumas considerações conceituais sobre Èsù, onde demonstra que Èsù é o òrìsà que recebeu um àse especial de Olódùmarè para resolver todas as situações, inclusive no trato com as Ìyámi:

 

 

“Em virtude da maneira como Èsù foi criado por Olódùmarè, ele deve resolver tudo o que possa aparecer e isso faz parte de seu trabalho e de suas obrigações [...] Olódùmarè fez Èsù como se fosse um medicamento de poder sobrenatural. ”   

Olórun delegou este poder a Èsù ao entregar-lhe o àdó-iràn, uma cabaça de longo pescoço apontando para o alto que Èsù carrega em sua mão. Èsù só precisa apontar seu àdó para transmitir a força inesgotável que tem. ”   

“Èsù é o princípio reparador do sistema nàgó. [...] por isso, os quatrocentos irúnmalè deram um pedaço de suas próprias bocas à Èsù, quando ele foi representa-los aos pés de Olórun. Èsù uniu estes pedações em sua própria boca e, desde então, fala por todos eles. [...] apenas por seu intermédio é possível adorar as Ìyámi. ” [4]



[1] VERGER, Pierre. “Grandeur et Décadence du Culte de Ìyámi Òsòròngà”, in, Journal de la Societe des Africaniste, 1965, T. 35, p. 180 

 

[2] ______________. “Grandeur et Décadence du Culte de Ìyámi Òsòròngà”, in, Journal de la Societe des Africaniste, 1965, T. 35, p. 181 

 

[3] ______________. Grandeza e decadência do culto de Ìyámi Òsòròngà. Ed. Corrupio, Artigos Tomo I. São Paulo, 1992, pg. 50.  

  

[4] DOS SANTOS, Juana Elbein. Os Nàgó e a Morte. Ed. Vozes. Petrópolis, R. J., 1976, pgs. 131; 134; 163 

 

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

O XANGÔ DO PAI WALDEMAR

Extrato da live: Programa Especial Biografias do Batuque
Posta em 21/08/2022 acessado em 23/08/2022 às 20:00hrs



Este extrato da live do Pai Fabiano de Oxalá e do professor Denis de Odé,  registra a informação sobre o Xangô do  pai Waldemar.



Live completa disponível na página do Kizomba: https://www.facebook.com/grandeaxebrasil/videos/411079541007230












terça-feira, 23 de agosto de 2022

ASSENTAMENTO DE NKISSI

Por Luiz Claudio

Postado em 22/08/2022 acessado em 23/08/2022 às 17:15

Esta postagem pertence ao Luiz Claudio e foi compartilhada pelo Chico Neto, na comunidade Nação Cabinda do RS, replicaremos algumas informações de relevância ao tema, segue: 



"Um nKissi não é enterrado, por que o seu fundamento é feito na natureza, ou, em sopeiras que ficam sobre quartilhões, chamados de porrão... para que sejam vestidos.... algumas vezes alguns fundamentos ficam dentro destes quartilhões."
(Tata Matamoride Ijoba Angola)


Transcrição de algumas respostas que completam a explicação do nKissi. 

Erick Wolff

Para quem não está familiarizado com o termo PORRÃO, se refere aos quartilhoes que são usados para confecção de um nKissi… estes quartilho és podem ser de barro ou louça variando conforme a origem do nKissi.

Erick Wolff
exemplo dos quartilhões, alguns chegam a quase um metro:

Erick Wolff

 Ilê Asé Igbomina o culto de nkissi não é semelhante ao culto de orixá, conforme o Matamoride informa que o nKissi é feito na terrina, e fica sobre o quartilhão (porrão), algumas vezes ficam alguns fundamentos dentro deste quartilhão, não tem nada a ver com as seguranças de orixá que são feitas no Batuque. 

Não podemos tomar como base a nossa cultura para entender a cultura dos outros.



Link - https://www.facebook.com/groups/1444295859135612   
Imagem comprobatória



TIKTOK ERICK WOLFF