quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

ORÍ NÃO É ORIXÁ POR BABA SANGOWALE IBUOWO

Paula Gomes Aduke
Postado em 28/12/2022 acessado 


Segundo pesquisas realizadas entre 2015 e 2017 nas comunidades de Orisa, ORI NÃO É ORISA. Créditos ao Baba Sangowale IBUOWO

O BATUQUE COMEÇAVA ÀS 14H E NO MÁXIMO TERMINAVA ÀS 5H OU 6H DA TARDE (1988)

Coletamos este registro, de 2019, para preservar a memoria do Batuque e para o bem da ciência, pois algumas informações são desconhecidas ou ignoradas por muitos.

Postado por Dídio De Xangô Aganjú

Em 08/10/2019 acessado em 28/12/2022 às 11:32

"Boa tarde irmãos de Lei.

Mesmo sendo um jovem dentro da nossa religião, o Batuque, me criei dentro de uma casa de religião vendo pessoas como Tesoura de Ogum, Agenor de Oxalá, Marlene de Xapanã, Marli de Ogum, Silas da Oyá, Dadá de Xangô, Inês de Ogum Avagam, Odilon de Iemanjá,Lurdes Oya, Ilê Albino, Camir de Ogun, Eva Regina, Yalorixá Mara D'Oya, Evanai Domingues de Ogum, Silás da Oyá, Abilio de Ogum, Fernando Avagã, Tania Moraes dentre tantas outras pessoas que fazem a religião de forma séria, me desculpe se esqueci de alguém, mas por conta destas referencias e de meu Pai Ivan de Oxalá aprendi que não há espaço para brincadeiras e muito menos para erros dentro de uma obrigação, o que tem que ser feito deve ser feito, de forma correta, de forma segura.
Penso que estamos passando por um momento de transformação de renovação, mas será que estamos no caminho certo, vejo salões lotados, onde a roda não anda, cada vez mais as pessoas não tem respeito umas pelas outras, vejo Orixás indo embora antes do fim, incorporações cada vez mais desregradas, muitas pessoas recebendo santo, novos não respeitam os mais velhos, Orixás novos não identificam Orixás de feitura mais antiga, tamboreiro parando o tambor antes de o Orixá fazer toda a obrigação, tamboreiro fazendo cara feia para Orixá velho que vem nos abençoar no batuque, comidas de batuque praticamente não existem mais dentre tantas outras coisas que na minha opinião não vão de encontro ao conceito de tradição, de levar adiante o fundamento religioso do batuque.
Vejam bem isto não é uma critica e muito menos pretendo denegrir a imagem de algum irmão é apenas um desabafo sobre tudo que vi nestes 12 anos de participação efetiva dentro da religião.
Para ajudar na reflexão, compartilho com os irmãos um pequeno trecho de uma conversa entre meu Pai Ivan de Oxalá e o mestre Tamboreiro Tesoura do Ogum, este foi gravado no ano de 1988.
Axé a todos."

min 1:23
[...] o Batuque começava as 2 horas da tarde e no máximo 5 ou 6 horas terminava [...]


Imagem comprovativa

Link - https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0YQ3Tqgr6CwqoNyDq7k8HCKwYMqM44g1taPb2N49YnhvTUGmvfk6VDfB91YurSQE9l&id=100017604608322&mibextid=Nif5oz


terça-feira, 27 de dezembro de 2022

CONCEITO DE ORÍ

Por Dra. Paula Gomes Aduke

Postado em 26/12/2022 acessado em 27/12/2022 às 14:23


  

Hoje decidi falar um pouco sobre os conceitos de Ori.

Tenho sido questionada sobre algumas questões e vou tentar esclarecer como funciona aqui:
1 – Ori pode ser considerado um orixá?
2 – Bori e Oribibo são a mesma coisa em terras ioruba?
3 – Quando se faz o bori ou oribibo, orixá come junto na cabeça?
4 – A pessoa nasce ou carrega algum Bara (Èsù) do corpo?
5 – Orunmila em algum momento, participa, faz consulta, ou orienta o povo de orixá quando vão dar bori?
6 – Existe alguma relação com os ancestrais, quando no bori ou oribibo se alimenta o Ori Ese?


Fonte - https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke/videos/2288421974659384

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

INICIAÇÃO EM EGBÉ

 

Iniciação em Egbé

Baba Awodire Obatala Agbaye


25/12/2022

Egbe é uma energia plural, considerada como nosso grande salvador. Egbe é o símbolo de nossa amizade com nossos amigos espirituais. Essa energia pode nos libertar de doenças. Adorar Egbe pode significar a quebra de um pacto com nosso sofrimento. Ele nos salva ou nos mantém neste universo.

Independentemente da origem do problema de alguém, independentemente do tipo de sofrimento de alguém, Egbe – nossos amigos espirituais e irmãos do mundo paralelo invisível – nos ajudará, eles nos darão saúde, nos fortalecerão, então nossa vida será valiosa para nós, nossa vida será importante para nós, para que nos libertemos de idéias e sentimentos destrutivos.

Algumas pessoas dizem que não se importam se morreram, ficaram doentes? esse tipo de pessoa costuma ter poderes sobrenaturais e um temperamento inquieto. Eles nascem com o propósito de provocar seus pais e seus arredores, portanto, muitas vezes são mal interpretados. Eles são chamados de Abiku.

A energia de Egbe acalma os Abikus? 

Recebendo esta energia através de uma iniciação, eles se acalmam e finalmente começam a viver neste planeta com os dois pés. Através da fraternidade de Egbe, eles podem receber mensagens e visões úteis ainda melhor.

Se percebermos que alguém está perdendo seu tempo e sua vida não está indo bem, que está vivendo um sofrimento atrás do outro, que não tem um rumo na vida, nós chamamos Egbe, de salvador.

Fonte: FACEBOOK

https://web.facebook.com/photo/?fbid=689094885921727 


sábado, 24 de dezembro de 2022

NOVOS COSTUMES E TRADIÇÕES NOS SEGMENTOS RELIGIOSOS BATUQUEIROS

Por Erick Wolff de Oxalá

Em  23/12/2022 revisado e aumentado em 29/12/2022 às 20:27h

Imagem 01

Respeitando o direito e a liberdade de cada um praticar o seu culto, seguindo a tradição, ou até acrescentar novos elementos ritualísticos no seu templo, este ensaio tem por finalidade pontuar alguns conceitos sobre rituais ou tradições que atualmente estão sendo comentadas nas Mídias Socias, WhatsApp e Comunidades religiosas. 

No Batuque do Rio Grande do Sul, o que é de sua origem, são rituais e tradições que são comuns todos, onde as famílias se identificam e praticam, no entanto, quando uma família apresenta um ritual que tradicionalmente não é praticado entre todos, existe a possibilidade de que em algum momento, algum dos mais velhos  daquela família possa ter trazido de outros segmentos religioso e introduzido.  

Na data de hoje, 23 de dezembro, Pai Dinajara de Oxalá, que pertence á família de mãe Apolinária, informa que ouviu dizer que ela fazia este ritual no mês de agosto. Veja o vídeo na íntegra aqui, min 55:00.

Segundo registros etnográficos da Mãe Apolinária, o Correio do Povo, em 14, junho de 1959, informa que: "Ates de vir para cá, dizia ela ter feito o santo na Bahia, a meca das religiões negras no Brasil", Veja o artigo na integra aqui: O Enterro de Mãe Apolinária  

A informação da Mãe Apolinária, fez o santo na Bahia, antes de vir para o sul e se converter para o Batuque, abre uma possibilidade para a origem do ritual da Mesa dos Cachorros (ritual do Candomblé), introduzida em sua família, pois não possuímos registro deste ritual entre os mais velhos da Mãe Apolinária. 

Assim, Ferretti informa que na tradição das casas Minas do Tambor do Maranhão, existe um costume de fazer um ritual para cachorros, existindo registros desde 1948. Veja o artigo na integra do: COMIDA RITUAL EM FESTAS DE TAMBOR DE MINA NO MARANHÃO.  


Contribuindo com novas informações sobre o tema Mesa de Cachorro na tradição do Batuque do Rio Grande do Sul, coletamos esta postagem do
Egbe Awo Ase Imoye Oyo Aworeni, postando em 27/12/2022 às 14:02h:



"Sobre a mesa de Pets!
As pessoas desconhecem a história do Negro dentro do estado mais Racista do Brasil!
Se conhecessem não falavam alguns absurdos!
1 - A Escravidão Gaúcha foi a última a acabar, isto porque aqui na Província de São Pedro os Africanos Escravizados trabalharam mais 10 anos para indenizar seus antigos "Donos"!
2 - Mesmo com a abolição os Africanos libertos não tiveram uma vida tranquila, pois:
2.1 - Foram confinados em um campo de concentração, chamado de Colônia Africana
2.2 - As Casas de Matriz Africana eram constantemente destruídas pela Brigada Militar
3 - Outro dado interessante é que as casas de Orixá eram muito pobres! O Negro naquela época era pobre com algumas excessões!
* Sendo assim dificilmente eles perderiam o seu tempo com fundamentos desnecessários! Pois naquela época TODOS os Pais e Mães de Santo trabalhavam! E muito!
3.1 As casas de santo não possuião salão, para essa finalidade era retirada os móveis da sala e colocados na rua, e a sala passava a ser usada como salão nos dias de festas!
3.2 Muitas casas eram de Chão batido!
3.3 As cozinhas eram feitas na rua, embaixo de uma lona esticada;
3.4 o Fogão a lenha era feito de latão de 18 litros furado nas laterais;
4 Até por volta de 1970 era muito perigoso fazer Batuque, tinha que ter autorização da delegacia dis Costumes! E as casas que não conseguissem essa autorização faziam a festa no agê e palmas!
5 - Os mais antigos não davam os cães a Xapanã, mas sim a Ògun!
6 - A comunidade negra era tão pobre que para fazer um Batuque tinha que ter a LISTA! Onde todos ajudavam!
Sendo assim dificilmente teriam dinheiro para gastar com uma MESA PET!
Gente naquela época não Tinha salário mínimo! Vale Refeição! Vale Transporte! O Pobre tinha hora para entrar! Mas não para sair do emprego!
Não existiam postos de saúde!
As coisas começaram a melhorar a partir da década de 80 e 90 com a Constituinte e o fim do Regime Militar e a criação dos direitos trabalhistas!
7 - Convivo com vários Baluartes de 1930 em diante e nunca ouvi falar de Mesa para Pets!
8 - Ebós! Trocas de Saúde sim!
9 - Convivi com muitos CENTENÁRIOS das Tradições de Matriz Africana do Oyó e Isejá e nunca ouvi sobre esse fundamento!
Gostaria muito de saber a origem! Testemunhas!
Saber se essa prática era pertinente a uma Bacia?
Ou era o fundamento de uma única casa?
E melhor como e quem ensinou esse fundamento ao dito Bàbá!
Porquê não basta ouvir falar!
Tem que ter vivido para fazer!
Qual Reza tira? Como começa e acaba? Onde despacha as sobras? Qual a finalidade? ....
Fazer RITUAIS sem o devido conhecimento beira a insanidade e transforma o AXÉ em um espetáculo!
Para Finalizar na ÁRVORE GENEALÓGICA desde Baba tal fundamento era feito?
E se realmente existir esse fundamento, qual a finalidade de filmar o mesmo?
Bàbá André de Ògun
Nação de Oyó

Fonte da imagem comprobatória:




Fonte da imagem 01: 

 https://www.facebook.com/photo/?fbid=2217973471777438&set=pcb.2217973961777389 

Revisado e aumentado em 13/06/2023

Respeitamos a fé e a liberdade religiosa de cada templo e segmento, não temos a intenção de normatiza nem mesmo criticar o ritual de nenhuma casa, pois o intuito desta coleta de informação é somente registrar os novos segmentos e novas tradições dentro do Batuque do Rio Grande do Sul.

Nesta postagem do Facebook perguntamos sobre a existência deste ritual na família, e desde quando era praticado, vejamos a seguir:



Os comentários a seguir:

Erick Wolff

Saudações amigo Terreiro folhas que curam, por gentileza, tenho três perguntas a fazer, este ritual alguma vez foi feito pelo pai Cleon?

Os irmãos dele também fazem ?

O pai cleon sabia que este ritual era feito na casa do pai Eduardo?


Terreiro folhas que curam

Erick Wolff ase irmão, tenho 50 anos de idade , nasci e me criei no bairro da terreira de pai cleon. Minha avó ( chinoca da oxum) muito costurou para ele e filhos da casa . Mesmo não sendo filho dele, muito frequentei a casa como religioso e as vezes ia com minha avó a qual eles tinham um encurtamento de amizade .

Eu nunca vi tal mesa

Nunca escutei falar que lá faziam tal ritual.

Só penso, se a mesa foi algo da terreira dela ??? Pq só veio a aparecer agora e apenas uma pessoa detinha este conhecimento???

Algo a pensar né


Erick Wolff

Grato pela gentileza de responder Terreiro folhas que curam, eu sei que de 1982 até 2000 nunca vi este preceito na família, porém, após não saberia informar se ocorria, por isso a pergunta.


Terreiro folhas que curam

Erick Wolff 12 anos ??? Então pela lógica da tradição não existe , pq não se fica 12 anos sem realizar um preceito da tradição. Se é que me fiz entender .


Erick Wolff

Terreiro folhas que curam foram 18 anos dentro da família d nunca vi, porém de 2000 para cá podem ter começado a fazer este ritual, caso, mais alguém da família possa confirmar, gostaria que se manifestassem para que pudéssemos registrar para o bem da ciência e da preservação das tradições do Batuque.

 

Link https://www.facebook.com/terreirofolhasquecuramportoalegre/posts/pfbid02o3FAqWEfbcHcq9zhtbMWpmAAyJHJPbZHoZaEbZ6a94dGdDjDZAgeYZ4eaS6tNBK1l?comment_id=1039629734109458&notif_id=1686693756421333&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

domingo, 18 de dezembro de 2022

RITUAL DOS CACHORROS

QUEREBENTÃ DE ZOMADONU

Sergio Ferretti

Etnografia da Casa das Minas no Maranhão, p. 152

Editora Pallas - 2009



quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

EGBÉ ÒRUN- ÀBÍKÚ

Por Paula Gomes Aduke

Postado em 14/12/2022 acessado em 15/12/2022 às 09:03

 


"Àbíkú não é classificado como uma sociedade distinta dentro do culto a Egbé Òrun, mas é um membro com nome adquirido com base no comportamento a nivel terrestre. Não existe iniciaçao de Àbíkú, mas existe iniciaçao de Egbé Òrun.

Vou tentar explicar melhor a criança que nasce e depois morre nos primeiros ano de vida é um membro da sociedade de Egbé Òrun com comportamento de nascer para morrer- ou seja nasceu para morrer num periodo curto de vida–Àbíkú.
Àbíkú nasce para morrer nos primeiros meses ou anos de vida, sendo caracteristico deles morrer e renascer. É a ligação forte com o Egbé Òrun que os leva de volta, curtas estadias na terra e é o seu desejo imediato e a obrigação de retornar ao Egbé Òrun.
É de salientar que nem todas as crianças que morrem nos primeiros meses ou anos são Àbíkú. Existem formas de os indentificar através de sistemas adivinhatórios usados pelo povo Yorubá que os identificam nos primeiros dias de vida ou existe outra forma de os identificar quando estes morrem e renascem repetidamente na mesma mãe 3/4 vez até serem identificados.
Um Àbíkú ao ser identificado a familia vai tentar que este sobreviva e isso só será possivel através de medicinas tradicionais preparadas por sacerdotes especializados na área .
Um Àbíkú que repetidamente retorne à terra apesar de várias tentativas sem sucesso, só resta a alternativa deste ser marcado no corpo com Àpèrè ou Apá. Estas marcas vão ser rejeitadas pelo seu Egbé Òrun e quando retornam sobrevivem na terra.
O Àbíkú que sobreviveu com os preparados tradicionais faz parte de uma das sociedades de Egbé Òrun - ou seja pertence a qualquer uma das sociedades como Móohún ou Adéta e assim sucessivamente, por outras palavras o membro de Egbé Òrun pode ser Àbíkú e pertencer a sociedade Iyalode.
Como reconhecer a presença de um Àbíkú:
Àbíkú nasce várias vezes;
Àbíkú precisa nascer vivo e morrer;
Àbíkú não morre dentro do ventre da mãe;
Àbíkú não são abortos naturais consecutivos;
Àbíkú poderá retornar até 9 ou mais vezes;
Àbíkú não atinge a idade adolescente;
Àbíkú morre sempre em idade infantil;
Àbíkú só sobrevive com rituais especificos;
Àbíkú morre antes de ambos os pais
Àbíkú pode morrer até 7 anos de vida;
Àbíkú nunca provoca morte na mãe, pois precisa dela para renascer;
Àbíkú depois de ser identificado, só será possível sobreviver com o uso de medicinas tradicionais preparados por sacerdotes de Egbé especializados.
Àbíkú que sobreviveu com a medicina tradicional é conhecido como Àbíkú Àgbà.
Créditos ao povo de Egbé Orun em Oyo e ao meu trabalho de pesquisa dentro do culto de Egbé Orun."


Link - https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke/photos/a.256011373407806/449822034026738/ 

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

COSTUMES E RITOS DO BATUQUEO DO RS, SEGMENTO OYO.

Coletamos esta postagem da mídia social Facebook, para registrar alguns pontos importantes sobre o Bori na tradição Batuque do RS. 


Em 24/11/2022 acessado em 13/12/2022 às 13:30

"Bàbá vc pode me falar sobre a sua Nação de Oyó na sua forma Tradicional!
Para nós Aganju é um Orixá! E Sango é outro!
Cultuamos Bombose! O machado sagrado de Sango!
Cultuamos Dada!
As casas de Oyó que ainda funcionam conforme as Tradições da Princesa Emilia de Oyá Ladja possuem os seguintes ritos:
Nossa ordem de Rezas:
1 Tocamos para os Orisás homens, depois para os Orisás mulheres!
Bara, Ogum, Sapana, Odé, Ossanha, Bokun, Orunmilá, Aganju, Sango, Oba, Nanã, Osun, Ibeji, Yewa, Otin, Yemanja, Yansã e Osalá!
Obs: Existem variações nessa ordem!
2 Na Sub Ordem tocamos para os Orisás mais novos depois os mais velhos!
Nosso tambor é mais largo, não é tocado muito apertado e é lento!
Possuímos toques e rezas específicas do Oyó!
Rezas de Misericórdias e Orisás que só o Oyó tira!
Para Obá tiramos o Alabao!
Rezamos para Bokun e Orunmilá no início do Batuque!
A Yansã nossa Rainha tiramos antes do Osala!
Rezamos duas Rezas para Orixá Yewa!
Rezamos Otin separado de Odé!
Para pagar o Tamboreiro rezamos o axé do Dinheiro!
Na 1 festa servimos as comidas salgadas:
Galinha enfarofada
4 Pé assado
Peixe Frito
Amalá
Acarajé
Frutas
Como bebida Atan
Os axós são das cores do Orixá que esta sendo comemorado
Na segunda festa servimos
Canjica branca
Canja
Doces
Os axós são brancos
Antes da festa fazemos a mesa de Ibeji
O Oyó possui Adjuntós próprios!
Como:
Yemanja com Odé
Yemanja com Aganju
Osala com Demun
Osala com Yansã
Ogum com Oba
Entre outros!
Nosso acarajé é feito na Mãozinha de Yansã
Nossa farinha de Sapana é pilada no pilão!
Possuímos frentes próprias como:
Acuru (Ekuru)! Olelé! Aoro! Omolocum! Entre outras frentes!
Obs; Nossas Frentes na sua maioria são cozidas e refogadas!
Nôs aprontamos com três no máximo 5 Orixás!
Nem todos possuem Orixás feitos permanecendo com feituras de Bori ou segurança de quartinhas!
Nossos Bàbás e Iyás são escolhidos por Búzios e aprovados pela Bacia!
Após aprovação ficam como Bàbás ou Iyás, mas subordinados ao seu FEITOR!
Nosso Bori não é feito junto com o Orixá! E sim separado! Com rezas e feituras próprias!
Nosso Bara é feito junto com o Bori!
Realizamos a Obrigação da Cabeça
Toque do Peixe
Cultuamos nossos Ancestrais no Mato
Para convidar para o Batuque fazemos o Ritual de Chibim!
Na nossa Bacia os mais velhos interagem e possuem voz ativa!
As cores da Yansã é marrom telha!
De Ogum Azulão com detalhes em vermelho!
Cultuamos as Ervas! São usadas desde a feitura dos Orisás ao Bori!
Ainda fazemos:
Mieró
Mieró Coberto
Sabapismo
Bori de Ervas
Bori de Peixe
4 pé de Ebi
Para receber o axé de búzios tem que passar pelo ritual de Apejó!
Bom meu irmão isso é um apanhado geral do Oyó! Talvez tenha esquecido algo!
Bàbá Ifaodunnola Aworeni
Whatsapp 51 +55 51 98474-4296" (os grifos são nosso)


Fonte https://www.facebook.com/babalawoifaodunnola/posts/pfbid02Hy3hrWsAxjES6wbXSF5JMxMM85sDUZNGUz48Ry6ewEfjjYbfyVNk5R1hqjujpcYml 
Imagem comprobatória 




 

TIKTOK ERICK WOLFF

https://www.tiktok.com/@erickwolff8?is_from_webapp=1&sender_device=pc