quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

FESTIVAL DE OBALUAYE (XAPANÃ) EM OYO, 2022

Posta por Àsà Òrìsà Aláàfin Òyó Èsìn Òrìsà Ìbílè 

Em 06/01/2022



O dia de hoje começa na cidade de Oyo, o Festival Obaluaye, de 6 a 16 de janeiro de 2022.



A estação seca traz um tipo de febre conhecida como Igbona, que Obaluaye a afasta da cidade e das comunidades.

Hoje Elegun Obaluaye saiu às ruas de Oyo para limpar e afastar o espírito da doença.









Asa Orisa Alaafin Oyo

Fonte - https://www.facebook.com/asaorisaalaafinoyo/videos/452469223195146

domingo, 2 de janeiro de 2022

OBATALÁ É O PAI DO TEMPO

Por Obafemi Origunwa

Postado em 01/01/2022





É tão apropriado que hoje pertença a Obatalá. Ele é o orisa da criação. E então, tudo o que é novo é uma reminiscência da atividade de Obatalá.

Ele é a divindade que começa uma jornada e nunca se atrasa, nunca volta e nunca para uma vez que é colocado em movimento.

Obatalá é como o próprio tempo nesse aspecto. Os segundos se transformam em minutos, que se transformam em horas, depois dias e anos. Porque ele trouxe os dias da semana, podemos até dizer que Obatalá é o pai do tempo.

Nós o louvamos como Baba Arugbo, o antigo porque é o mais velho de todos os orisa. Na verdade, ele é mais autenticamente conhecido como Orisanla, o Grande Orisa.

Hoje, oro para que Obatalá transforme este ano em um que seja caracterizado pela paz, criatividade e progresso. Àse!

Imagem Comprobatória 
Fonte - https://www.facebook.com/photo?fbid=10160054186896303&set=a.106059036302 

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

FELIZ 2022

Por Educa Yorùbá 
Postado em 31/12/2021 



E para o ano que breve estará chegando, 2022, desejamos sorte, prosperidade, resiliência, saúde e muito àṣẹ!

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Que todos os òrìṣà abençoem suas famílias, seus trabalhos, estudos e planos vindouros!
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Votos da Educa Yoruba e Olùkọ́ Vander a todos que há tanto nos seguem, assim como os mais recentes!
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Ẹ kú = prefixo usado em saudações;
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Ọdún = anos, comemoração, festividade. Nesse caso, usado no sentido de ano;
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Titun = novo, recente, fresco;
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Oò = expressão de reforço do que se disse anteriormente.
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Ẹ kú ọdún titun = Feliz ano novo!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

28 CURIOSIDADES SOBRE O ENTERRO EM ÁFRICA YORÙBÁ:

Postado por Orisa Brasil 
Em 29/12/2021



Paula Gomes embaixadora cultural do Alaafin Òyó, acompanhou os ritos fúnebres de um dos maiores sacerdotes de área yoruba e trouxe algumas informações. Ela orienta que os muitos rituais são específicos do povo de Sàngó e que não pretende mudar a tradição de nenhuma família, ou modo como alguém faz.

"1. Caixões em área yoruba é algo novo e não tradicional, tradicionalmente os yoruba enterram diretamente na terra. Hoje algumas famílias tem utilizado o caixão afim de facilitar o transporte, no caso de elegun Sàngó koso, como fizeram um grande cortejo em toda a cidade, com muitas pessoas usaram um caixão para facilitar a locomoção.

2. Todo povo de Òrìsà é enterrado dentro de casa, não são enterrados em cemitérios.

3. Cemitérios não pertencem a cultura yoruba.

4. Os sacerdotes podem ser enterrados em qualquer lugar da casa, mas geralmente são enterrados nos quartos onde dormiam ... o povo de Òrìsà pode ser enterrado até mesmo nos corredores de suas casas.

5. Em um mesmo quarto pode ser enterrado mais de um membro da casa.

6. é comum que os filhos também saiam de casa para viver suas vidas, e assim terão suas próprias casas onde começarão a sepultar seus integrantes, por isso é difícil que falte espaço.

7. Para uma primeira cerimônia o sacerdote pode estar vestido com uma roupa tradicional yoruba, mas para seu enterro ritos serão feitos e será enrolado em pano branco, não são enterrados com sapatos ou fios de conta.

8. Muitos rituais são feitos, 1 dia, 3 dias 5 dias, 7 dia. O local onde será enterrado é preparado com folhas e outras coisas no 3 dia.

9. No final do 7 dia o quarto já poderá ser usado novamente pela família. Vão cobrir o local onde está enterrado abaixo do solo, e vão usar o cômodo normalmente, vão dormir ali, comer ali etc.

10. A cultura yoruba diz que os mais velhos têm que viver com a família. E que os mortos convivem com os vivos, se houver algum problema vão consultar o morto. Os ancestrais sempre vão proteger a família.

11. O yoruba tem como hábito separar um pouco da comida e jogar no chão isso é para alimentar os ancestrais e Òrìsà.

12. A família de Sàngó não enterra seus mortos sem fazer o idasa, a consulta do jogo de búzios na própria terra, e tem que ser feito com o próprio jogo de búzios do falecido. Durante este jogo não colocam a cabeça no chão, para reverenciar o oraculo.

13. A consulta do jogo de búzios realizada serve para a família, para saberem as mensagens e também para saber se algo mais é preciso fazer para o morto.

14. No 7 dia do enterro, o Òrìsà do sacerdote é lavado e levado até a sepultura. No Sàngó da casa já está aglutinado Sàngó de outros familiares. Eles cultuarão Sàngó com o morto.

15. O (igba/ojubo) do Òrìsà do morto não será enterrado, quebrado ou despachado. Após a cerimonia, o igba/ojubo retorna para seu próprio local. Ele não fica junto com o morto. Nunca se enterra o Òrìsà da pessoa que morreu em área yoruba, o Òrìsà é colocado junto com Sàngó da casa, e será cultuado .. e se ninguém cultuar ficara guardado, mas nunca será abandonado.

16. Oka é também um nome para amalá em Òyó e é feito com farinha de inhame seca, cozida. No sétimo dia do enterro é dado para Sàngó e também ao morto.

17. Quem faz o ritual são os sacerdotes do Òrìsà no qual o morto é iniciado, não é feito por sacerdotes de Egungun.

18. Se a família tem egungun ele poderá visitar a sepultura.
Também se o sacerdote é muito conhecido é possível que várias famílias de orisa, egungun etc façam homenagens.

19. Todos os filhos carnais e iniciados pelo sacerdote de Sàngó que morreu, precisaram passar por rituais, tiveram que raspar a cabeça e pinta-la entre outros.

20. É tabu de um devoto de Sàngó raspar a cabeça após a iniciação de Sàngó, mas existem duas situações que os iniciados precisam raspar a cabeça. Quando o sacerdote morre e quando a própria pessoa morrer.

21. O adosu não é tirado da cabeça do iniciado, mesmo que ele tenha raspado a cabeça com a morte do sacerdote dele.

22. o adosu de Sàngó só é tirado quando a pessoa morre, então é comum que achem uma outra pessoa para iniciar dentro da família, se não houver ninguém da família para iniciar então fazem um outro ritual.

23. Ela orienta que não conhece Oya igbale e que não há relação nenhuma com Oya levar os mortos para o Orun. Os mortos se juntam aos antepassados.

24. Egun ( os ossos) tem grande importância para as famílias, por isso mantem dentro de casa.

25. Durante o ano eles poderão cultuar o falecido, os yoruba tem um jeito de chamar o morto nos cantos da parede dos quartos onde esta enterrado. Não precisam chamar egungun para falar com os antepassados, eles tem o próprio jeito de chamar o falecido.

26. As esposas do sacerdote que faleceu, ficam em casa durante 3 meses e rituais serão feitos para elas.

27. O falecido continuará a ser consultado para saber se precisa de alguma coisa e para ajudar sua comunidade.

28. Sàngó não tem problema com egungun . famílias de Sàngó podem ter egungun.

Texto: Yemojagbemi Arike - fonte: minha tradição da cidade de Oyo - via Paula Gomes Aduke https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke

Fonte - https://www.facebook.com/orisabrasil/photos/a.900307813419420/4648057815311049/

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

OGUN E A SERPENTE

Por Paula Cristina Gomes

Postado em 28/12/2013, acessado em 28/10/2021 às 16:58



O povo de Ogun possui a tradição de lidar com serpentes .


Imagem comprobatória


Fonte https://www.facebook.com/photo/?fbid=237234423120647&set=a.140243366153087


Mais fotos cedidas pelo Asa orisa:






domingo, 26 de dezembro de 2021

HÓRUS NASCEU NO DIA 25 DE DEZEMBRO? SAIBA MAIS SOBRE ESTE VIRAL DA INTERNET

Por Márcia Jamille | @MJamille | Instagram 

Postado em 24/12/2013 acessado em 26/12/2021 às 14:37



Todos os anos é compartilhada na internet uma imagem de deuses que supostamente nasceram no dia 25 de Dezembro e dentre eles está Hórus. Não sei em relação aos demais, mas acerca do Hórus isto é conversa, e das mais fiadas. Embora não seja incomum ler em alguns livros, inclusive de Egiptologia, que alguns símbolos cristãos foram adaptados da religião egípcia (a exemplo da Trindade, mas isto é assunto para outro post), particularmente nunca vi algo sobre o nascimento de Hórus ter ocorrido no dia 25 de Dezembro. Procurei nos manuais de Egiptologia e até fiz uma busca na internet e o que encontrei foram sites esotéricos ou amadores comentando sobre este assunto.


Outro fator que desmente esta teoria é que não é possível tentar criar um paralelo entre nosso calendário com o calendário egípcio que usualmente era dividido em:


(1) de acordo com as cheias e semeaduras;

(2) os anos individuais de reinado -ou seja, cada vez que um faraó assumia o trono ocorria uma recontagem-;

(3) o aparecimento da estrela Sirius, que bem sabemos que, embora anunciasse o início das inundações do Nilo, nem sempre ambos os eventos batiam.


Em resumo, por mais que exista uma insistência tanto entre alguns egiptólogos como entre entusiastas, não é possível apontar festividades e acontecimentos egípcios no nosso atual calendário, justamente pelo motivo que o calendário egípcio não tendia a ser linear e fixo como o nosso.


Por fim, nem mesmo as próprias sociedades egípcias costumavam dar uma data de nascimento oficial para as suas divindades, exceto Osíris, Ísis, Nefts e Seth, cuja uma das vertentes do mito apontam que nasceram em dias especiais. Porém, no geral, os documentos religiosos remanescentes tendem a dar interpretações diferentes acerca de alguns deuses e deusas, desta forma, seria pouco provável encontrarmos detalhes de uma divindade, especialmente tão antiga como Hórus, que seriam tomadas como unanime.

Fonte - http://arqueologiaegipcia.com.br/2013/12/24/horus-nasceu-no-dia-25-de-dezembro/





Márcia Jamille
Arqueóloga formada pela UFS com a monografia “Egito Submerso: a Arqueologia Marítima Egípcia” e mestra em Arqueologia também pela UFS com a pesquisa “Arqueologia de Ambientes Aquáticos no Egito: uma proposta de pesquisa das sociedades dos oásis do Período Faraônico”. É administradora do Arqueologia Egípcia e autora do livro "Uma viagem pelo Nilo

TIKTOK ERICK WOLFF

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