segunda-feira, 28 de agosto de 2023

DIA DO ORIXÁ REI DA NAÇÃO KABINDA, POR RÔH FARIAS ROSANNA

Este ensaio tem por finalidade registrar um debate que ocorreu na comunidade "Nação Cabinda do RS", postado pela Rôh Farias Rosanna, na data 24 de agosto às 21:33.

A postagem faz uma homenagem ao fundador da Kanbina.

DIA DO ORIXÁ REI DA NAÇÃO KABINDA

"Hoje é um dia especial para o adeptos da Nação Kabinda .

Em 24/08/1883 nascia o Babalorixá Waldemar Antônio dos Santos de Shangô Kamucá Baruálofina . E junto com seu nascimento a nação Kabinda em si no RGS já que ele, o orixá Shangô o elegou ainda no ventre então ele é considerado O Rei da Nação Kabinda no RGS. O que causa muito desagrado aos adeptos de outras linhas e até mesmo falatório tentando denegrir está nação . Talvez isso ocorra pelo fato de não terem eles nem um registro de origem de seus ancestrais . O que não vem ao caso aqui . Orishá é sempre orishá ! Sejá a linha que for .E nós só queremos homenagear este grande ancestral e também este grande orishá
Salve a ancestralidade !
Kaô Kabecilê! Shangô Kamucá Baruálofina!"
PALAVRAS DO REI:
"Depois de mim nesta terra, NÃO haverá mais de um, sendo um NÃO me apresentarei duas vezes...
Eu como UM, só serei UM, NÃO mais pegarei cabeça, NEM MAIS serei assentado, permanecerei como protetor da minha nação"
ORGULHO de ser CABINDA!!!!
RESPEITE meu Ancestral!!!!
Salve o dia 24/08/1883.
Único merecedor de possuir uma
👑
!!
CABINDA, MINHA NAÇÃO!!"


Para facilitar o registro, selecionamos e adaptamos e alguns comentários do debate: 

[...] Erick Wolff

Boa noite a todos e linda homenagem ao pai Waldemar.

Para registros seria de grande importância para memória e cultura do Batuque, sabermos quem coletou, quando e local, está fala:

"Depois de mim nesta terra, NÃO haverá mais de um, sendo um NÃO me apresentarei duas vezes...

Eu como UM, só serei UM, NÃO mais pegarei cabeça, NEM MAIS serei assentado, permanecerei como protetor da minha nação"


Malony Saint Pierre

Erick Wolff eu tinha ouvido falar que é uma qualidade de xango que pega cabeças ainda, embora muito raro, é uma afirmação e tanto


Erick Wolff

Caro irmão Malony Saint Pierre , segundo o professor denis:

 


Malony Saint Pierre

Erick Wolff A respeito de assentamentos, meu pai de santo, filho do pai Henrique D'Oxum, também havia comentado que assentamentos desse orixá vieram a ser moda de uns tempos para cá, pois antigamente (cerca de 40 anos atrás), ao menos aqui na cidade de Pelotas,apenas se fazia seguranças para o Kamuka enterradas no pátio do ilê, e que os assentamentos deste orixá no centro do quarto de santo vieram a se espalhar depois de um pai de santo a qual não vou nomear falar sobre ''dando aval'' e normalizando a prática.


Andrew Monteiro

Malony Saint Pierre, desculpe, mas segurança dentro do quarto de santo ou no centro do salão (centro da roda de Orixá)?


Erick Wolff

Caro irmão Malony Saint Pierre, a mãe Mariza do Kamuka foi feita pelo pai Henrique da Osun, temos registros de uma mãe de santo que faleceu a pouco tempo que possuía um Kamuka no quarto de orixá, feito pelo pai Henrique…

E ainda há informações de mais pessoas que possuíam Kamuka sento, porém ainda não confirmei.


Malony Saint Pierre

Erick Wolff Pois então, eu havia ouvido do meu pai de santo que Kamuka ainda seria um orixá como qualquer outro, com a diferença que haviam criado todo um culto para louvar o ancestral.

A mulher de um tio de santo que há pouco tempo nos deixou, afirmou que ele tinha um filho de santo filho do Kamuka, e que seria uma pessoa muito tranquila e não causava alvoroços , porém essa moça não é uma pessoa a qual eu possa confiar para assinar embaixo desta fala.

Obs: Perguntei a ele sobre a Oxum Gama há um tempo atrás, e ele me disse que era muito cultuada antigamente, que até mesmo todos se abaixavam na roda do batuque na reza dela, porém isso já se perdeu.


Erick Wolff 


Malony Saint Pierre

Erick Wolff na minha casa esta segurança não seria possível, visto que no momento que ela é feita no salão, não se pode mais tocar tambor para mais nada além dos orixás, fazendo com que as terreiras fossem todas na ruas, tenho um irmão de santo que não quis consultar o pai, correu na frente e fez, ficou complicado por um bom tempo tocando terreiras apenas na rua.


Andrew Monteiro

Malony Saint Pierre, meu avô de santo tinha há 60 anos segurança de Kamucá no meio do salão e utilizava o mesmo espaço para giras de Umbanda.


Erick Wolff

Caro irmão Malony Saint Pierre, na sua família o que possuem a segurança do Kamuka no salão fazem os arissun onde ?


Erick Wolff

Malony Saint Pierre Nos anos 80, na família do pai cleon os filhos que possuíam a Segurança no salão, faziam seção de caboclo no salão, porém, após os anos 2000 não sei se mudou.


Erick Wolff

Malony Saint Pierre surgiu uma dúvida, os registros que possuo é que o pai cleon fazia a segurança no salão, enquanto o pai Henrique possuía o Kamuka… saberia informar mais sobre a segurança do salão na família do pai Henrique?


Malony Saint Pierre

Sim, pai henrique tinha uma filha, ou um casal de filhos que viriam a ser filhos de xango kamuka, tinha a segurança deste orixá, porém o local desta já era guardado apenas para os mais próximos pois antigamente essas coisas eram bem fechadas e muito poucos tinham acesso [...]


Considerações

Retornando ao tema, não há registros de quem coletou, quando e local, esta informação que possa corroborar tal fala como original: 

"Depois de mim nesta terra, NÃO haverá mais de um, sendo um NÃO me apresentarei duas vezes...

Eu como UM, só serei UM, NÃO mais pegarei cabeça, NEM MAIS serei assentado, permanecerei como protetor da minha nação".

Professor Denis informa que existem alguns segmentos do Ijesa que cultuam o kamuka, e que não pegaria cabeça, esta informação corroboram com as informações publicada no livro "KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS", que pai Waldemar não seria de Kamuka e sim de Agodo, que ficou conhecido por ter um Kamuka no pátio que guardava a família religiosa.

Existem registros de pessoas ainda vivas feitas para o Kamuka; outras famílias que possuem Kamuka sento, outras família possuem a segurança do Kamuka no salão e há famílias que não possuem nenhum dos dois.

De qualquer forma, seja qual for o rito adotado, o orixá apoia a boa casa de axé, de maneira que, a casa que "tem" este ou aquele fundamento, não é melhor que a que "não tem", e nem a que "não tem" tem menos axé que aquele que não tem, porque, afinal, o verdadeiro axé de uma casa está no suporte que o orixá dá a esta casa.

Assim, o melhor procedimento é a consulta oracular, vermos o que o orixá tem a dizer sobre os ritos necessários para cada casa, e nos respeitarmos.


Link: https://www.facebook.com/photo/?fbid=6673010166052471&set=gm.3581043775460799&idorvanity=1444295859135612


Imagem comprobatória 














INFORMAÇÕES KANBINA, POR MARY FALEIRO

Este ensaio tem por finalidade registrar alguns detalhes de alguns percussores da Kanbina, atualmente conhecida como Cabinda.

Coletamos esta postagem na pagina da Mãe Mary Faleiro, do Facebook na data 28/08/2023, onde reafirma uma postagem compartilhada a seis anos atrás. 


"Bom.. devido a marcações em meu nome para que me manifeste ,questionamentos inbox,Whats etc..aqui vai o fundamento vindo de meu pai através de sua yá Mãe Madalena, pronta de frente a fundo por pai Valdemar.

Esta é nossa vertente. Esta é minha página, se alguém se sentir desconfortável se retire.
Leba: não cultuamos no lixo
Lodê: sim, damos cabeça para mulheres
Oyá Diran: nossa legítima Oyá de rua, também damos cabeça.
Ogum Avagan: damos cabeça
Não cultuamos zina e nem anjos, esta era uma peculiaridade de meu falecido amigo Henrique de Oxum, assim como meu irmão Adão de Bará tinha a sua com Maria Pandilha.
Xangô Kamucá: nosso Rei, não é egun e sim Orixá.
Falo de minha vertente, os demais façam o que quiserem.
Sem mais."


Link https://www.facebook.com/mary.faleiro.7/posts/pfbid02NF6kC66frTMpdmrQs2HyFAGFiP3oT7rc8euyancL8e5bZ8fVRKqNUfd8zbpsxBLpl 

Imagem comprobatória 



sábado, 26 de agosto de 2023

VARIANTES DO RITUAL RELIGIOSO DO BATUQUE

Este ensaio tem por finalidade registrar uma variante do ritual religioso do Batuque do Rio Grande do Sul na Argentina no templo Ilé Omi Axé, postado em 25/08/2023.


O costume antigo de apresentação realizado no final do Batuque pelos próprios Orixás vem sendo aos poucos modificado por variantes rituais exercidas pelo próprio sacerdote; além disso, chama a atenção a quantidade muito grande de filhos prontos todos ao mesmo tempo, o que sugere, talvez, uma variação também na forma de aprontamento.






 Link https://www.facebook.com/alejandro.frigerio.3/posts/pfbid0kV6AUkeXWR27yVG1wHmZbFipzhSApeKGwH4WdwfHrqvCzS42c9GmyzNjmpJAgK7zl 

Imagens comprobatórias



terça-feira, 22 de agosto de 2023

PROFESSOR DENIS FALA SOBRE ORIXÁ ANDRÓGINO NO BATUQUE.

Este ensaio tem por finalidade registrar informações sobre a história do Batuque coletadas pelo prof. Denis de Odé.

Devido a importância das informações, coletamos este vídeo postado em 01/12/2021, pelo professor na época pertencia ao segmento religioso Kanbina (Cabinda). 

Os estudos e pesquisas do professor Denis tem como base os manuscritos do professor Krebs, que podem ser importantes referencias para estudos e pesquisas para os Povos de Terreiro.


Temas abordados:

  • Bara Agelu, um orixá andrógeno no Batuque do RS;

  • Culto diferente do bara Agelu entre Nações;

  • Animais ofertados para o Bara Agelu;

  • Mudanças nas ritualísticas e nos cultos do Batuque.



  • Vejamos o vídeo a seguir:


Existe Orixá Andrógino no Batuque?



Canal História & Batuque (professor Denis de Odé)
"O tema do vídeo de hoje é sobre se há a existência de um orixá andrógino no batuque."

  • Segundo o professor Denis Bara Agelu seria uma divindade andrógena:
Professor Denis, min 1:22
[...] Orixá andrógino do Batuque do Rio Grande do Sul [...] certos questionamentos ahhh, existe um orixá andrógino no Batuque do Rio Grande do Sul, né como no candomblé, seria Logun Edé, no caso, se eu falei alguma coisa errada o pessoal do candomblé possa me corrigir, pergunto para vocês. Existe orixá andrógino no Batuque? [...] Olha só de acordo com os apontamentos a gente tem estudado muito a obra do professor Krebs, nosso mestre que a gente fala, né, ahhhh, certa vez ele faz uma entrevista, ele estudava muito com Nina Rodrigues... então ele faz um contraponto, existe um orixá andrógino no Batuque do Rio Grande do Sul? Pergunta ele para a finada Mãe Andreza, e a mãe Andreza, olha que eu saiba só tem um, e qual seria? E o Bará Gelu, o bara Gelu ele é Andrógino, ele tem tantos elementos masculinos quantos femininos, uma dualidade dele... [...] 

 

  • Segundo este relato o Bara não comia quatro pés. 

Professor Denis, min 2:32
[...] ai começa explicar... certas pessoas vao na casa de alguém e diz ahh não se corta galo, cabrita pequininha, para o bara Gelu, corta só pombo, realmente se pegar todos os registros, dali ate as décadas de quarenta era só pombos que cortava para o Agelu, ahhh hoje eu corto galo... não quer dizer que esta errado ou que esta certo... a gente tá trazendo o que aparecia... era corte para o Bara Gelu, era pombo, não se cortava galo [...]

 

  • Não são todas as Nações que Bara é masculino.

Professor Denis, min 3:00
[...] Em algumas nações a informação dele é como orixá feminino, e aí, explica lá atras, esta questão da entrevista do Klebs com Andreza... que ela diz que o Gelu que eles chamam era, tinha o elemento masculino e feminino. [...]
 
Professor Denis, min 3:20 
[...] Entao conforme apareceu nos relatos ali nas entrevistas, o orixá andrógino do Batuque seria Bara Gelu.

  • As mudanças começaram nos anos 70.

Professor Denis, min 4:12
[...] houve uma mudança, o batuque a partir dos anos 70, ele tem uma mudança bem forte até, bem forte... a gente estudando a gente vendo bem que 70, eles deram uma boa mudança na ritualística, no culto [....] 

Professor Denis, min 4:40
[...] muitos elementos foram agregados [...]


  • A invenção da orin do bara Agelu 

Professor Denis, min 4:46
[...] Voltando ainda na questão do Bara Gelu, a própria reza, orin cantiga... Bara Gelu Gebó, foi inventada nos anos 80, isso não existia, até os anos 70, começo dos anos 70 não existia, essa reza, esse axé, a isso foi inventado... não vou dizer o nome dele, por não tenho certeza se foi ele, mas foi nessa geração de ser pos ai 70 que ta voltando aos 80, então eles fizeram esta composição, da reza do Bara Gelu, tai isso ta escrito ta anotado, não é uma coisa que a gente tá jogando no vento, ta jogando na rede, ta estas informações estão registradas ali [...] 


Considerações 


Não possuímos registros se o professor Krebs foi iniciado no Batuque, se teve ou não acesso aos rituais internos mais secretos. 

Assim, seus dados carecem de "múltipla atestação" e precisam ser tomados com cautela, pois não sabemos qual a profundidade de suas informações sobre os conceitos ritualísticos e fundamentos do Batuque. 

Se Krebs não foi iniciado, talvez suas informações possam ser superficiais. O acesso às fontes é cientificamente necessário para aprofundamento e aceitação de uma boa pesquisa acadêmica neutra e isenta.

O Professor Denis, sem detalhar, informa que em 1970 ocorreu uma grande mudança no Batuque, e que fez grande diferença.

Informa ainda que existem variações do culto do Bara Agelu em algumas Nações, entretanto, ele não aponta quais seriam.

  • Comentários coletados no canal da postagem: 

@luanaavila3274
Muito bom, estou amando as publicações da página.  Como dizem, conhecimento não ocupa espaço, obrigada por nos presentear com seu conhecimento e suas pesquisas. 🙏🏽

História & Batuque
Muito obrigado , fico feliz em dividir  . Na verdade o canal é de vcs abraço .

@santincwb
Parabéns! Exato! Eu sou nagô, o que hoje chamam de Oyó em Porto Alegre. Tem relatos da finada Mãe Moça sobre esse aspecto dual de Ijelu também. Como disse o Prof. Dênis, não há certo e nem errado, porém, há muitas coisas do desconhecimento da grande maioria. Ijelu era só de pombo antigamente, havia situações que comia frango, mas nunca sem pombo. Recebia axé seco (torrada) e axé cozido (Dependia da situação). Um Bará de mel, em algumas situações um pouco de epô. Ligado ao preto e branco e não ao vermelho... E por aí vai... Com maneira de tratar e se fazer que não se vê hoje em dia... Outro Batuque...

@cristianhoesel3792
Em algumas conversas com antigos, essas questões de agelu ser praia etc, tem haver com Oluayê ou jagum (xapana) por esses motivos habita o quarto de santo, com isso foi transmutado a um bara e todas suas ritualísticas ferramentas etc.
Adorei o vídeo top, debater eleva o saber, ninguém é dono da verdade. Parabéns

@imandre98
Semelhante a Adjolá que foi passado a ser tratado e cultuado como um Ogum.

@Segundo.Sol_Luiz.Claudio
Por favor professor Denis, para colaborar com as pesquisas cientificas e outros estudiosos. O senhor pode por favor, informar onde podemos encontrar este registro do Krebs, neste tema? 
O que o faz ser aceito é a observação das normas e regras cientificas.

@HistoriaeBatuque
No Antigo IGTF , tem alguns documentos .

@Segundo.Sol_Luiz.Claudio
@HistoriaeBatuque  pode trazer o link por favor?!

@rodrigoaruvaje4520
Muito bom vídeo,amigo.
No batuque poucas casas cultuam Dan,e as que fazem é acostado na quartinha.  Não fazem cabeça(Orí).

@HistoriaeBatuque
Correção : Prof Krebs utilizava-se das obras do Nina Rodrigues, não foram contemporâneos .

@joaofranco6421
(06:11) Registrado por quem ? Os textos africanos não falam dessa particularidade do Bara do mercado da aldeia de Ijèlú. Os antigos sabiam muito, mas não sabiam tudo; e o que não sabiam eles inventavam. Tal como é feito até hoje.

@gleniocosta9276
Falou uma coisa bem certa a reza foi inveda não existe Bara ajelu ajebo óia nireu parabéns irmão Grande trabalho suas pesquisas

@gleniocosta9276
Sou de nação ygexa filho pai Tita  de xangô e tamboreiro

@claudiodri5146
Baba . usted sabe decirme , si hay posibilidad . de que bara anjelu tenga relacion con pambu nzila ( nkisi) ?

@HistoriaeBatuque
Pode haver influência sim.

@claudiodri5146
@HistoriaeBatuque   fue una duda que siempre sono en mi. Gracias por su respuesta baba.


Imagens comprobatórias:






Link para acesso do canal https://www.youtube.com/@HistoriaeBatuque 

Link para acesso ao vídeo no canal 
https://www.youtube.com/watch?v=0rVTM_XoQXA&t

domingo, 20 de agosto de 2023

SOMENTE OS CABINDEIROS, TEM OBRIGAÇÃO DE SE ABAIXAR NA REZA DE PAI XANGÔ KAMUCÁ

Para a preservação e memória do Batuque do RS, coletamos uma postagem que ocorreu na data 19/08/2023, na página do Facebook Mãe Mary Faleiro.

A postagem aborda o tema costumes e fundamentos da nação kanbina (conhecida atualmente como cabinda), onde os seguidores se ajoelham ao cantarem a orin do rei da Nação, porém, as visitas não estariam obrigadas a repetir o ato. 

Vejamos, as diversas opiniões sobre o tema, a seguir:

Mary Faleiro

REPITA COMIGO: Somente os cabindeiros, tem obrigação de se abaixar na reza de pai Xangô Kamucá, as visitas NÃO tem essa obrigação. Respeite seus amigos de outras nações. 


Diego Cunha

Não precisamos nos abaixar mas se estivermos sentados levantar em sinal de respeito 😍🍀


Mary Faleiro

Diego Cunha aí vai da conduta e postura de cada um, obrigado não é nunca foi.


Magali Gomes

Assim como meu lado não tem leba e eu dançar pra agradar amigos e afilhados seja quem for.

Jamais!!!


Fabio Rodrigues

Perfeitooooooo . Mais eu não abaixo . Mais Eu respeito muitooooooo. Eu abaixo á cabeça sinal de respeito .


Mary Faleiro

Fabio Rodrigues aí é uma questão de respeito se curvar, vai muito do fundamental respeito, mas NINGUÉM pode lhe obrigar a se abaixar.


Elisiane Dorneles Mathias

Sou do conceito respeite para ser respeitado um ser humano que não é capaz de reverênciar a ancestealidade o culto de outro irmão está na religião errada


Mary Faleiro

Elisiane Dorneles Mathias discordo totalmente, somos de nações diferentes e os irmãos de Cabinda não podem exigir que outras nações se abaixem. Estou na religião errada, fundamento se perdeu.


Elisiane Dorneles Mathias

Mary Faleiro ninguém é obrigado mas respeito tem que haver independente de nação já vi muitos casos que nessa hora nem ao menos ficarem em silêncio continuar a conversa como se nada estivesse acontecendo e no meu conceito é errado ninguém é obrigado a nada mas o respeito é fundamental pra todos


Mary Faleiro

Elisiane Dorneles Mathias aí já é uma outra situação, falta de respeito é inadmissível


Junior de Onira

Quando visito amigos cabindeiros me abaixo pois aprendi que o respeito é td como xango kamuka e rei desta nação não me custa respeitá-lo pois se estou indo numa casa de cabinda e mínimo respeitar


Mary Faleiro

Junior de Onira mas não é obrigado.


Junior de Onira

Mary Faleiro sim eu faço por respeito mesmo


Mary Faleiro

Junior de Onira hoje falam mal de religiosos de outra nação que não se abaixam, dizem que as pessoas não tem fundamento.


Junior de Onira

Mary Faleiro aí não dá só se abaixa cabindeiros nos de outros cultos não somos obrigados


Bryan Oliveira

Junior de Onira muito bem ! 👏🏼


Mary Faleiro

Bryan Oliveira entendeu agora sr.? As pessoas não tem o direito de falarem mal de quem não tem por obrigação se abaixar, pra nós cabindeiros muito nos emociona que tenham respeito, porém não nos dá o direito de obrigar ou falar mal de quem não o faz.


Ricardo Machado

Mary Faleiro sim com certeza pois minha esposa é de Cabinda e sempre me falou, mais sempre abaixo para o reverenciar......


Lya Tarosh

Bah mãe hoje eu estava pensando nisso

Quero ir a um Batuque de Cabinda que me convidaram , e não é desrespeito sabe mãe , longe disso , mas não abaixo , fui ensinada assim e sigo minha Nação.

Que bom se todos tivessem este discernimento da senhora.… Ver mais


Mary Faleiro

Lya Tarosh é lamentável que alguns desinformados, não tenham a compreensão, sabemos que os convidados não estão faltando o respeito, tem gente que faltou muitas aulas, é o mesmo que nos ofereçam algum alimento nas festas que não podemos comer, e nos obriguem. Na minha casa pode vir tranquilamente. Bjo yá


Lya Tarosh

Mary Faleiro baixar a cabeça né mãe , levantar em sinal de respeito , isso sempre

Bjo 😘👏


Giovane d'Agodô

Já vi pessoas que iniciaram na cabinda, hoje seguem em outra nação, mas como tiveram essa passagem, ainda possuem o respeito a sua iniciação. Bom domingo de nosso Pai maior 🕊️🤍🙏🏻🙏🏻


Ìyá Dídùn

Pertenço a outra nação! Não me abaixo como ritualística, mas faço minha reverência, afinal, Orixá é Orixá... Seja a nação que for.


Bryan Oliveira

Se outro religioso se abaixar na reza de Kamuca,está errado ? Também vai ser criticado por isso ?


Mary Faleiro

Bryan Oliveira qual parte o sr. não soube interpretar? Não estou falando em criticar quem se abaixa, e sim que nenhum cabindeiro pode obrigar os visitantes de outras nações a se abaixarem.


Bryan Oliveira

Mary Faleiro interpretei muito bem, mas se eles se abaixar e por respeito a nação que estão visitando pelo sagrado en si


Mary Faleiro

Bryan Oliveira não, não interpretou. O sr. sabe que os da nação Oyó não comem canjica amarela? Vai obrigar? Sabe que cabindeiros cabeça grande não comem amendoim? Vai obrigá-los? Não leve para outro lado o que está bem explicado.


Carolina Rampanelli

Mãe eu sou de jejê e se vou em uma casa de Cabinda me abaixo sim, pois na quela casa ele é rei e eu só uma convidada. Uma questão pessoal e de respeito a este orixá. 🥰


Mary Faleiro

Carolina Rampanelli ficamos gratos, mas não sei se entende a colocação...


Carolina Rampanelli

Mary Faleiro siiim obrigada não é. No meu caso é pessoal mesmo 😁


Mary Faleiro

Como é difícil interpretarem um texto, nós cabindeiros ficamos lisonjeados se alguém que não é de outra nação se abaixar para nosso Rei, não podemos exigir que o façam..é diferente

Falar que a pessoa não se abaixou não tem fundamento é sinal de que qu… Ver mais


Cauhan Rodrigo

Eu quando era de Jeje, eu me abaixava para Kamuka, quando estamos dentro de um templo, temos que respeitar as diretrizes daquele Yle, eu penso assim kkkkk Sua benção


Vitor Fogaça Teixeira

Cauhan Rodrigo parabéns educação vem de casa, mas educação é uma coisa obrigação é outra, quem tem seguir as regras e diretrizes de uma casa de religião são os filhos do axé, amigos e convidados são livres...abraços querido te adoro muito...😍


Walker Chrisostomo

Concordo mae mas quando eu nao era cabinda e tocava pro rei me era instruido que se eu nao quisesse me abaixar, eu me retirase eo salão para que seguisse o preceito o que não me custaria nada me abaixar né somos tds irmãos diferentes nações mas no intuito do mesmo preceito que são os orixas axe



Imagens comprobatórias 











TIKTOK ERICK WOLFF