quarta-feira, 3 de maio de 2023

O APRONTE NOS ANOS 90, BATUQUE DO RS.

Coletamos esta postagem dos anos 90.

Fátima relata os costumes da família dela. vejamos a seguir: 








Lembranças... meu pai carnal sempre foi de religião e sempre nos levou junto( eu e minha irmã). Então cresci acompanhando obrigações com ele. Em junho deste ano completo 30 anos de pronta de bará a Oxalá com axé de búzios e faca. Em setembro completo 29 anos de assentamento de Lodê e Avagan . Minha rua foi feita quando eu tinha 27 anos e nunca me atrapalhou em nada. Lembranças... um pouco de minha vivência religiosa. Casa aberta há 24 anos! Esta sou eu: Yalorixá Fátima de Oxum Adokô. Com várias testemunhas vivas: Rozane Barbosa , Cezar Augusto Ribeiro Cezar Ribeiro Rose Martins Rosangela Martins Cleusa Wentz Milton Dos Santos Eliani Santos Luis Gustavo Ribeiro Paulo De Xango Aganju Paulo Roberto Lopes Leal Lisiane Petroni Valeria Thies Maffioletti Carla Froehlich Anelise Costa Joao Eberti Maria Terezinha Ribeiro Sonia Maria Silva da Rosa Jorge Hoffmeister e tem muito mais...


Fátima informa que foi feita por Joãozinho de Oxum Dokô, jeje- ijexá, feito pela Falecida Sueli de Lodê, neto do falecido Euclides de Xangô e bisneto da falecida Ondina de Xapanã.


Imagens comprobatórias:






Link:



Revisado e aumentado em 04/05/2023

Entramos em contato com a autora da postagem, para mais detalhes, informações pessoais colhidas melo msn, em 04/05/2023 por volta das 11:00hrs.

Perguntamos para Fátima quem cuidava do Lode:

"Sempre fui eu... quando foi feito o Lodê, eu tinha 27 anos, aliás, nem tinha ainda, ele foi feito em setembro e eu fiz 27 em dezembro... nunca afetou meus relacionamentos amorosos, inclusive tive filhos depois"

E completa:

"Tinha alguns cuidados para lidar com ele... Não usava maquiagem, nem adornos nem saia."

Sobre o Lado que segue atualmente Fátima informa que:

"Sou Cabinda há 17 anos"

Perguntamos sobre como foi o apronte:

"08 orixás primeiro com os axés. Ano seguinte o restante do irunmole e em seguida a rua"

E completa:

"somente levei meus e ele abriu minha casa quase 5 anos após"







 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

ÈSÙ NÃO É SATANÁS E NOSSOS ANCESTRAIS NÃO SÃO CRISTÃOS NEM MUÇULMANOS

Este artigo foi publicado na comunidade University of Ifa, em 01/05/2023.

Por Olúwo Ifáòleèpin



Traduzido para o português: ANÚNCIO PÚBLICO

"PARA:

(1) TODOS OS ADEPTOS DE RELIGIÕES ESTRANGEIRAS,

(2) EMISSORAS/APRESENTADORAS DE TELEVISÃO E RÁDIO,

(3) ATORES, DIRETORES E PRODUTORES DE FILMES IORUBÁS

(4) O PÚBLICO EM GERAL.

Chegou ao nosso conhecimento que, apesar de todos os nossos esforços na Associação de Bem-Estar de Isese (IWA), também conhecida como Assembleia Ìṣẹ̀ṣe para educar, orientar, esclarecer e informar todos os adeptos das religiões estrangeiras, atores, diretores e produtores de filmes iorubás; continuar a degradar, denegrir, interpretar mal e manchar o nome e a imagem do nosso Altamente Reverenciado ÈṢÙ Láàlù Ẹlẹ́gbára Ọ̀gọ 

Para evitar dúvidas e fins de esclarecimento, a Associação de Bem-Estar Ìṣẹ̀ṣe (IWA), também conhecida como Assembleia Ìṣẹ̀ṣe, deseja afirmar categoricamente que ÈṢÙ é uma Divindade Yorùbá (Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà); e não tem nada a ver com Satanás de qualquer religião abraâmica ou sistema de crenças religiosas estrangeiras. Èṣù não é Satanás e nossos ancestrais não são cristãos nem muçulmanos. Èṣù é o Organizador de Disciplinas e Ordem Pública na sociedade iorubá. (o grifo é nosso)

Èṣù é o Mantenedor de Àṣẹ; para que haja equilíbrio e alinhamento na interação entre Olódùmarè e a humanidade através do Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs.

Qualquer um que procure Satanás deve ir à igreja/mesquita ou clérigo cristão/muçulmano que ajudará a encontrá-lo onde ele reside em seus livros sagrados.

Queremos informar a todos os interessados que, doravante, desistam de ligar Èṣù a Satanás ou a qualquer coisa má. Além disso, declarações depreciativas como: "Kí Ọlọ́run bá Èṣù wí", "Iṣẹ́ Èṣù ni" devem PARAR!

Como se sentirá qualquer adepto de uma religião estrangeira, se começarmos a cantar: "Ki Olodumare ba Jesu/Allah wi"?

Que isso sirva de advertência a todos os envolvidos, pois resistiremos a quem blasfemar o nome de ÈṢÙ LÁÀLÙ e qualquer outro Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà.

Se alguém estiver pronto para conhecer/aprender sobre Èṣù e outros Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs, aconselhamos essa pessoa a entrar em contato com respeitáveis Oníṣẹ̀ṣe (Praticantes de Ìṣẹ̀ṣe) que estão sempre prontos para educá-lo.

Associação de Bem-Estar Ìṣẹ̀ṣe (IWA) 

(Aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly)

Casa Emiloju,

Paragem de autocarro 7Up, Iwo Road, Monatan,

Ibadan, Estado de Oyo. 

#EsuisNOTsatan"


No idioma original da publicação:

"PUBLIC ANNOUNCEMAENT
TO:
(1)  ALL ADHERENTS OF FOREIGN RELIGIONS,
(2) TELEVISION AND RADIO BROADCASTERS/PRESENTERS,
(3) YORUBA FILM ACTORS, DIRECTORS & PRODUCERS
(4)  THE GENERAL PUBLIC.
It has come to our attention that despite all our efforts in Isese Welfare Association (IWA) aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly to educate, orientate, enlighten and inform all the adherents of the foreign religions, Yoruba film Actors, Directors, and Producers alike;  continue to degrade, denigrate, misinterprete and tarnish the name and image of our Highly Revered ÈṢÙ Láàlù Ẹlẹ́gbára Ọ̀gọ 
For avoidance of doubt and purpose of clarification, the Ìṣẹ̀ṣe Welfare Association (IWA) aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly wish to state categorically that ÈṢÙ is a Yorùbá Divinity (Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà); and has got nothing to do with Satan of any Abrahamic religion or foreign religious belief system. Èṣù is not Satan and our ancestors are neither Christians nor Muslims. Èṣù is the Organiser of Disciplines and Public Order in Yoruba society.
Èṣù is the Maintainer of Àṣẹ; so that there will be balance and alignment in the interaction between Olódùmarè and humanity through the Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs.
Anyone who seeks Satan should go to church/mosque or Christian/Muslim cleric who will help to find him where he resides in their holy books.
We wish to inform all concerned to henceforth desist from linking Èṣù to Satan or anything evil. Additionally, derogatory statements as: "Kí Ọlọ́run bá Èṣù wí", "Iṣẹ́ Èṣù ni" must STOP!
How will any foreign religion adherent feel, if we start to chant: "Ki Olodumare ba Jesu/Allah wi"?
Let this serve as a caution to all concerned, as we will resist anyone blaspheming the name of ÈṢÙ LÁÀLÙ and any other Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà.
If anyone is ready to know/learn about Èṣù and other Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs, we advise such person to contact reputable Oníṣẹ̀ṣe (Ìṣẹ̀ṣe Practitioners)  who are always ready to educate you.
Ìṣẹ̀ṣe Welfare Association (IWA) 
(Aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly)
Emiloju House,
7Up Bus Stop, Iwo Road, Monatan,
Ibadan, Oyo State. 
#EsuisNOTsatan"
Link - https://www.facebook.com/photo/?fbid=1054954628787837&set=a.133709530912356

Imagens comprobatórias:



ORIXÁS DO MEL, NO DENDÊ!!! (BATUQUE)

Esta postagem foi elaborada em 26/04/2026, para os seguidores do Batuque do RS, pudessem amigavelmente falar sobre os costumes do Batuque e suas tradições. 

O intuito foi estudar o novo costume de temperar com azeite de Dendê orixás que no Batuque são tratados com o mel.


A seguir:



Recentemente algumas pessoas tem publicado que Oxalá Oromilaia, Oxum Oloba e Oxum Jimu, estão sendo tratados no dendê.

Abro espaço para comentarem seus pensamentos ou experiencias, não há necessidade de citar famílias ou pessoas.

As respostas a seguir:



Erick Wolff
William Saupe agradeço a contribuição, mas devemos lembrar que Osaguian é cultuado no candomblé.
Talvez o novo segmento do Batuque o Batuble possa estar cultuando Osaguian pelo aculturamento, no entanto, Osala Obokun não tem ligação com está divindade.

Luiz Cláudio Soares
Erick Wolff vdd

Bàbá Ifaburè Dirojaye
Nosotros entendemos que el único Òrìṣà que tiene prohibido el dendê es Òṣànlá y por consecuencia, todo el agrupamiento de Òrìṣà que encierra esa denominación. El resto, no tendría a nuestro criterio, problema con el dendê.


Adilson Piedras Junior
No batuque, nas casas que já vivi e presenciei a presença dos orisas, sempre notei que em diversos rituais,que se era condicionada a proximidade de comidas e elementos de Osun e Yemanjá a Osala.
Isso já é um motivo suficiente para não utilizar o dendê que é rejeitado por esta divindade.
Outro ponto é que Orunmilá é confundido com Osala Oromilaia...
De fato não são a mesma divindade!

Diego da Rosa
Sei que colocam um pouco de dendê, um pouco Oi, nos orixás obokun, miwa e panda , poisé ser colocado, oxuns novas não vejo tanto receio e são antigos na religião que falam. Ao eu

Chico Neto
Pergunta:
Se colocar epô ( dendê) nos orixás de praia, como despacha junto com os de Mel depois??

Eduardo Borges
Peço licença para um simples comentário...
Em primeiro lugar se faz necessário interpretar o conteúdo da postagem do irmão Erick Wolff que fala sobre o TRATO de tais divindades... diferente de se falar em "ebós" as mesmas!
No batuque RS Oxum, Iemanja e Oxalá não são tratados no epô por vários motivos, no meu ponto de vista, o principal foi o resumo de informações passada aos adeptos ao longo dos anos o que prejudicou o entendimento do que se trata como "tradição", "feitura", "lado" e na minha visão um ponto extremamente relevante, a HISTÓRIA! Negar a história como vejo muitos fazendo em nome de uma tradição RECENTE como o batuque x o culto a orixá é um tremendo desserviço a sabedoria milenar em orixá! Axé 🙏🏻
 
Erick Wolff
Saudações Iya Peggie Abike, por gentileza, só mais uma pergunta, quando menciona a ifa,,se refere ao termo antigo do jogo de búzios do batuque ou a ifa-orunmila ?

Erick Wolff
Jairo D'Adjolá por gentileza meu irmão, neste debate, saberia informar se onde a oxum Oloba ia dendê, na hora da levantação ela ia junto com os de dendê?

Jairo D'Adjolá
Erick Wolff não foi comentado na epoca

Erick Wolff
Saudações Thiago Oliveira, na sua família, Oromilaia seria uma qualidade de qual orixá?

Thiago Oliveira
Erick Wolff oxalá

Erick Wolff
Por gentileza Jeferson Cordova, a sua fala não ficou clara, pois informa que:
"Nos orixas sempre mel nunca epô,"
Entretanto, na mesma fala afirma que:
"mas existe algumas situações q quando se faz uma oferenda para oxum q vai um pouquinho de epô."

Jeferson Cordova
Erick Wolff quis falar q nos acentamentos de oxum, yemanja e oxalá vai mel sempre. E em algumas situações em oferendas ou trabalhos usa-se dendê em pouca quantidade 
 
Erick Wolff
Por Gentileza, querido irmão Diego da Rosa, se puder responder alguns pontos para estudo e pesquisa:
No caso do "orixás obokun", quem coloca dendê o cultua como Osala?
E miwa seria um nome de um orixá ou seria uma qualidade de orixá?
Ainda a tempo, estes orixás do mel com dendê são despachados entre os de dendê?

Diego da Rosa
Erick Wolff perdões minha tela está quebrada , baba Erick, conheço quem coloque um pouco de dendê e mel para Obokun tanto na frente quanto a deixar em "axeeo" assim o mesmo para Oxum Panda e /Miwa, dito assim pois sei de casos em familia que orsticam isso umas não dividem a miwa como qualidade

William Saupe
Erick Wolff não sei se é pertinente ao assunto mas comparam muito "Obokun" com "osalaguian" e esse é tratado com dendê no culto tradicional mesmo sendo um orixa funfun

Diego da Rosa
Axero praticam corrigindo os erros

Erick Wolff
Me perdoe, não me fiz claro Diego da Rosa, me referia a levantação, este orixá de mel tratado também com dendê, ele vai junto com os de dendê na bacia?

Diego da Rosa
Até onde eu saiba mel

Erick Wolff
Ainda a tempo Iyá Pati Iemanjá, por gentileza, tratam Oxalá Oromilaia no dende ou no mel?
E se possível me retire uma dúvida, na sua família, não usam okuta, mas sentam este orixá na vasilha e também entregam cabeça?

Iyá Pati Iemanjá
Erick Wolff sou Jeje Nagô de Bobokesha - não sentamos Oromilaia, e não fazemos filho de cabeça. Nossa feitura é específica para uma obrigação feita para ter o axé de Ifá, feita no mel e não damos ocutá
Maiores detalhes irmão Erick Wolff meu whats 51.98955-0156

Thiago Oliveira
Minha família Oyo/jeje usa epo para oromilaia

Ruan Carlos Lima Munhoz
Erick Wolff Para a minha ẹbí , Òşùn, Yèmojá e Òşàálá, são todos no mel.
Observação: Independente de classe e qualidade.

Jairo D'Adjolá
Participei de um debate aqui n face em que um irmão dizia tratar Oxum Oloba com dende

Andrew Monteiro
Na tradição que sigo, não há prática de vincular dendê à Oxum Demum e Oxalá Oromilaia.

Òmò Òrìsà Léo Agandjú Ïomí
Ijimum/Demum não me causa estranheza, aprendi sobre dendê pra esta qualidade de Oxum.
Mas pra Orunmilá/Oromilaia no batuque acho diferente, sendo que é aglutinado à Oxalá.
Mas deve ter famílias que praticam.

Chico Neto
Diego da Rosa mas como mistura os Orixás de mel junto com os Orixás de mel que também vai dendê, de certa forma os que são tratados somente com mel, vai acabar com dendê também..
Poderia descrever mais sobre esse assunto?
 
Erick Wolff
Obrigado Diego da Rosa, pela atenção.

Luiz Cláudio Soares
E no caso de um toque onde se faz duas balanças, povo de epô e do mel , onde ficaria o pessoal se Orumilaia neste caso, na primeira ou segunda balança? 
 
Erick Wolff
Saudações irmão Eduardo Borges, referente a sua fala, é justamente o intuito das minhas postagens, distante de levantar qualquer critica ou costume da casa de alguém ou família religiosa, desejamos registrar o que é comum entre todas, ou de cada família, para mapearmos a origem de novos costumes e tradições.
Desta forma os mais novos terão oportunidade de entender os novos segmentos do Batuque.
"Negar a história como vejo muitos fazendo em nome de uma tradição RECENTE como o batuque x o culto a orixá é um tremendo desserviço a sabedoria milenar em orixá!"
 
Erick Wolff
Bom dia irmão Jeferson Cordova, neste caso, o orixá de mel, que está sendo tratado com o dendê, ele ficaria entre os orixás de dendê?

Luiz Cláudio Soares
Segundo relatos de pessoas mais velhas da tradição OYO, oromilaia não possuía okuta.
Pelo que observei o dendê neste oxalá pode ser recente. (Iemanjá nunca vi dendê , Oxum Jimun já vi)

Iyá Pati Iemanjá
Luiz Cláudio Soares sou Jeje Nagô de Bobokesha e não usamos ocuta para Orunmilá.

Luiz Cláudio Soares
Ricardo Regis mas nesse caso teriam que começar tirando o sincretismo, que ao menos teria alguma justificativa, do que apenas incluir um elemento. ( precisaria ter uma fundamentação para incluir)

Ricardo Regis
A questão é que estão misturando tradição Yorùbá que quase todos orixas usam dendê com a tradição do batuque em que oxum / yemanja é oxala usam mel

Bàbá Ifaburè Dirojaye
Ricardo Regis , que usted no haya visto en batuke tal o cual cosa, en todo caso solo demuestra que usted no lo vio, y no que sea una mixtura. Òrìṣà es Òrìṣà, aquí y en África. Lo que le gusta allá, le gusta acá. Que haya elementos que por alguna razón … Ver mais
 
Erick Wolff
Saudações Iyá Pati Iemanjá, meus respeitos.
Pelo que entendi o Luiz Cláudio Soares informa que não possuía, pelo que parece passaram a usar okuta, para sentar oxalá Oromilaia.


Erick Wolff
Para contribuir com as divindades que possuímos registros que eram cultuadas nos anos 80.
Oxalás cultuados no Batuque
Oxala Obokun, Oxala Olokun, Oxala Dakun, Oxala Jobokun e oxala Oromilaia.
Oxum cultuadas no Batuque
Oxum Epanda, Oxum Jimu, Oxum Oloba , Epanda Ibeji e Oxum Doko.


A Afrobras em 30/04/2023, faz um anuncio público sobre as tradições da Religião Batuque do R.S.

Em nota, fala sobre a divindade Osaguian, veremos a seguir:

Afrobras - Federação das Religiões Afro-Brasileiras 

"NOTA AFROBRAS:
A Federação das Religiões Afro Brasileiras - AFROBRAS vem esclarecer aos seus filiados que a divindade Orixá "Osaguian" NÃO É CULTUADO NO BATUQUE AFRO GAÚCHO.
Nossa Federação NÃO RECOMENDA feituras de Orí para esta divindade, visto que não pertence ao culto batuqueiro. mas, sim ao Candomblé e a outras vertentes afro brasileiras.
Não compactuamos com o pensamento de uma tradição mista, cada herança ancestral, na diáspora, possui suas características e fundamentações que respeitamos de forma natural.
O Batuque RS possui sua estrutura litúrgica e fundamental, pertence à todos os seus prosélitos e rende satisfações a nossa ancestralidade, NENHUM SACERDOTE tem a autoridade para transformar o Batuque em "Batucamblé".
Lembramos que o Orixá "Obookun" não tem relação sincrética com "Osaguian".
Estamos a disposição para outros esclarecimentos aos nossos associados.
Muito Axé !"


Imagem comprobatória: 


Link https://www.facebook.com/photo?fbid=642703677900173&set=a.579643120872896


Imagens comprobatórias:









Outros artigos que possam contribuir para o estudo:

domingo, 30 de abril de 2023

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO HOMEM BRANCO A SE OCUPAR COM ORIXÁ, DENTRO DO BATUQUE AFRO GAÚCHO

Registramos o programa piloto "O BATUQUE E OS BATUQUEIROS", para estudos e registros sobre a história e tradições da religião Afro Gaúcha Batuque do RS.

Um novo projeto que promete inovar como apresentamos conteúdo para o público online. 

O trabalho nos fornece informações e temas importantes para a atualidade, como Orixaísmo e dados sobre pai Antoninho da Oxum, ícone religioso da tradição Oyo, do Batuque.

Segundo o comentarista Cleber de Ogum, a sua base de pesquisa são os historiadores: @Jovani Scherer e @Vinicius Pereira de Oliveira (o Omorixá Vinícius de Aganjú) e com o Professor de História e Babalorixá @Denis de Odé Ilê De Odé Oxum Denis de Odé. 

No entanto, ainda não foi possível checarmos as fontes dos informantes do comentarista, pois muitas não estão abertas ao público. Assim como:

Pai Antoninho foi feito pela mãe Deolinda, mais tarde passando para a mão do Gululu de Xapanã.

O orixá do Gululu.

Sobre os negros não aceitarem que um orixá alimentado e perpetuado, por uma religião, negra, tradicional, trazida da África.

Os relatos sobre as provas que submeteram a mão oxum são horripilantes e estarrecedores ... todos os relatos se fez pelo ferro e pelo fogo.

E sobre a disputa dos objetos e acervo do pai Antoninho.


Informações sobre o programa: 

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO HOMEM BRANCO A SE OCUPAR COM ORIXÁ, DENTRO DO BATUQUE AFRO GAÚCHO




Esse é um Projeto produzido EM PARCERIA com os Historiadores @Jovani Scherer e @Vinicius Pereira de Oliveira (o Omorixá Vinícius de Aganjú) e com o Professor de História e Babalorixá @Denis de Odé Ilê De Odé Oxum Denis de Odé.
Para a realização desse projeto, contamos com a colaboração do Babalorixá Pai Mozart de Iemanjá - CONSULTOR da Página Heranças Afro sobre o Batuque Tradicional.
LEMBRANDO QUE O SABER, NÃO OCUPA ESPAÇO, COMPARTILHE A VONTADE.

Ps.: Fotos acervo do Professor Carlos Galvão Kerbs

quinta-feira, 27 de abril de 2023

CULTURA BANTÚ (NKISI)

 Por Baba Osvaldo Omotobatala 

Postado em 24 de fevereiro de 2017 acessado em 27/04/2023


Coletamos este artigo da página do Baba Osvaldo, que foi escrito no idioma nativo do autor, para que o afro brasileiro possa ler com maior facilidade, disponibilizamos o  texto em português, usando tradução online.

  acess

A seguir:

CULTURA BANTÚ (Nkisi)

TEXTO IDIOMA ORIGINAL

Reflexiones:
1 - Los cultos candomblé Angola /Congo en Brasil que seguramente comenzaron con cierta pureza en sus rituales y costumbres, con el tiempo fueron adquiriendo costumbres inherentes a los cultos de vodun (djeji de ex-Dahomey) y de orisa (yoruba), tal vez debido a la discriminación que hubo hacia los grupos de culto a Nkisi en Brasil, donde fueron muy criticados sus preceptos originales, tan diferentes en un principio de los de vodun u orisa.
2 - No he constatado que se rape la cabeza a los que se inician para Nkisi en tierra bantú (Africa), esa es una costumbre que las casas de candomblé de culto Nkisi introdujeron en Brasil, tal vez bajo la óptica de que la creencia popular en la mayoría de las casas de candomblé brasileñas de matriz vodun u orisa, creen que si no se afeita la cabeza no hay iniciación.
3 - No existe en los cultos a Nkisi en la tierra africana el uso de búzios (caracoles) para hacer adivinación. La adivinación la hace directamente el Nkisi manifestado en su "cavalo" o es hecha a través del "ngombo" por sacerdotes especializados. Tampoco se usa obi, coco u orogbo para adivinar. Lo que lleva a suponer que el uso de búzios, obi, orogbo o coco en los candomblé de culto Nkisi en Brasil, es una influencia de las casas de culto a orisa o vodun.
4 - En el culto Nkisi en Africa no existen los "orisa" ni los "vodun", tampoco hay un sincretismo o asociación donde se divulguen historias o mitos de Orisa relacionándolos con algún Nkisi. Ni se usan nombres de orisa o vodun que sean intercambiables con los de los Nkisi.
5 - En el culto de Nkisi en Africa, al igual que en los candomblés de Angola y/o Congo de Brasil, existen tabúes para los iniciados y cada Nkisi tiene sus tabúes.
6 - Tanto en el culto a Nkisi de Brasil como en Africa, no se usan huesos de personas muertas para la preparación del Nkisi.
7 - En la iniciación para Nkisi en Africa, se hacen cortes pequeños (kuras) en el homóplato de los novicios y se les pone "medicina", esta costumbre que también se practica en el candomble de Nkisi brasileño, lo que deja claro que no es influencia yoruba ni djeji.
8 - En el culto Nkisi de tierra africana, si bien el Nkisi es una fuerza de la naturaleza, se cree que algunos héroes y heroínas al morir, pueden pasar a formar parte de la energía espiritual de Nkisi, por lo que estos ancestros entran en una categoría casi de Nkisi, teniendo un estatus diferente con respecto al de los Ancestros en general (bakulu).
9 - No existe "Esu", "Exu", "Eshu", "Echu", "Lucero", "Elegguá", "Elegba", "Legba" en el culto tradicional a Nkisi en tierra bantú, tampoco existen asentamientos que sean parecidos al Legba o Esu de tierra vodun u orisa, esto es, una imagen de barro (o cemento) cuyos "ojos, nariz y boca" han sido hechos con cowries (búzios). Esa idea, en ciertos cultos de América al Nkisi, claramente fue tomada de los cultos de Vodun u Orisa.

TEXTO TRADUZIDO PARA O PORTUGUÊS

CULTURA BANTU (Nkisi)
Reflexões:
1 - Os cultos candomblé Angola /Congo no Brasil que certamente começaram com alguma pureza nos seus rituais e costumes, com o tempo foram adquirindo costumes inerentes aos cultos de vodun (djeji de ex-Dahomey) e de orisa (yoruba), talvez devido a discriminação que houve em relação aos grupos de culto a Nkisi no Brasil, onde seus preceitos originais foram muito criticados, tão diferentes no princípio dos de vodun ou orisa.
2 - Eu não constatei que raspei a cabeça dos que estão começando para Nkisi em terra bantu (África), esse é um costume que as casas de candomblé de culto Nkisi introduziram no Brasil, talvez sob a ótica de que a crença popular na maioria das casas de candomblé brasileiras de matriz vodun ou orisa, acreditam que se não raspar a cabeça não tem iniciação.
3 - Não existe nos cultos de Nkisi na terra africana o uso de búzios (caracóis) para fazer adivinhação. A adivinhação é feita diretamente pelo Nkisi manifestado no seu "cavalo" ou é feita através do "ngombo" por sacerdotes especializados. Também não se usa obi, coco ou orogbo para adivinhar. O que leva a supor que o uso de búzios, obi, orogbo ou coco nos candomblé de culto Nkisi no Brasil é uma influência das casas de culto de orisa ou vodun.
4 - No culto Nkisi na África não existem "orisa" nem "vodun", nem um sincretismo ou associação onde se divulguem histórias ou mitos de Orisa relacionando-os a algum Nkisi. Nem se usa nomes de orisa ou vodun que sejam intercambiáveis com os Nkisi.
5 - No culto de Nkisi na África, tal como nos candomblés de Angola e/ou Congo do Brasil, existem tabus para os iniciados e cada Nkisi tem seus tabus.
6 - Tanto no culto de Nkisi do Brasil como na África, não se usa ossos de pessoas mortas para a preparação do Nkisi.
7 - Na iniciação para Nkisi na África, fazem-se pequenos cortes (kuras) no homóplato dos noviços e colocam-lhes "medicina", costume este que também é praticado no candomble de Nkisi brasileiro, o que deixa claro que não é influência yoruba nem djeji.
8 - No culto Nkisi de terra africana, embora o Nkisi seja uma força da natureza, acredita-se que alguns heróis e heroínas ao morrer podem se tornar parte da energia espiritual de Nkisi, então esses antepassados entram em uma categoria quase de Nkisi, tendo um status diferente em relação ao dos Antepassados em geral (bakulu).
9 - Não existe "Esu", "Exu", "Eshu", "Echu", "Lucero", "Elegguá", "Elegba", "Legba" no culto tradicional a Nkisi em terra bantu, também não existem assentamentos que sejam semelhantes ao Legba ou Esu de terra vodun ou orisa, isto é, uma imagem de lama (ou cimento) cujos "olhos, nariz e boca" têm foram feitos com cowries (búzios). Essa ideia, em certos cultos da América al Nkisi, claramente foi tirada dos cultos de Vodun ou Orisa.





TIKTOK ERICK WOLFF

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