segunda-feira, 28 de agosto de 2023

INFORMAÇÕES KANBINA, POR MARY FALEIRO

Este ensaio tem por finalidade registrar alguns detalhes de alguns percussores da Kanbina, atualmente conhecida como Cabinda.

Coletamos esta postagem na pagina da Mãe Mary Faleiro, do Facebook na data 28/08/2023, onde reafirma uma postagem compartilhada a seis anos atrás. 


"Bom.. devido a marcações em meu nome para que me manifeste ,questionamentos inbox,Whats etc..aqui vai o fundamento vindo de meu pai através de sua yá Mãe Madalena, pronta de frente a fundo por pai Valdemar.

Esta é nossa vertente. Esta é minha página, se alguém se sentir desconfortável se retire.
Leba: não cultuamos no lixo
Lodê: sim, damos cabeça para mulheres
Oyá Diran: nossa legítima Oyá de rua, também damos cabeça.
Ogum Avagan: damos cabeça
Não cultuamos zina e nem anjos, esta era uma peculiaridade de meu falecido amigo Henrique de Oxum, assim como meu irmão Adão de Bará tinha a sua com Maria Pandilha.
Xangô Kamucá: nosso Rei, não é egun e sim Orixá.
Falo de minha vertente, os demais façam o que quiserem.
Sem mais."


Link https://www.facebook.com/mary.faleiro.7/posts/pfbid02NF6kC66frTMpdmrQs2HyFAGFiP3oT7rc8euyancL8e5bZ8fVRKqNUfd8zbpsxBLpl 

Imagem comprobatória 



sábado, 26 de agosto de 2023

VARIANTES DO RITUAL RELIGIOSO DO BATUQUE

Este ensaio tem por finalidade registrar uma variante do ritual religioso do Batuque do Rio Grande do Sul na Argentina no templo Ilé Omi Axé, postado em 25/08/2023.


O costume antigo de apresentação realizado no final do Batuque pelos próprios Orixás vem sendo aos poucos modificado por variantes rituais exercidas pelo próprio sacerdote; além disso, chama a atenção a quantidade muito grande de filhos prontos todos ao mesmo tempo, o que sugere, talvez, uma variação também na forma de aprontamento.






 Link https://www.facebook.com/alejandro.frigerio.3/posts/pfbid0kV6AUkeXWR27yVG1wHmZbFipzhSApeKGwH4WdwfHrqvCzS42c9GmyzNjmpJAgK7zl 

Imagens comprobatórias



terça-feira, 22 de agosto de 2023

PROFESSOR DENIS FALA SOBRE ORIXÁ ANDRÓGINO NO BATUQUE.

Este ensaio tem por finalidade registrar informações sobre a história do Batuque coletadas pelo prof. Denis de Odé.

Devido a importância das informações, coletamos este vídeo postado em 01/12/2021, pelo professor na época pertencia ao segmento religioso Kanbina (Cabinda). 

Os estudos e pesquisas do professor Denis tem como base os manuscritos do professor Krebs, que podem ser importantes referencias para estudos e pesquisas para os Povos de Terreiro.


Temas abordados:

  • Bara Agelu, um orixá andrógeno no Batuque do RS;

  • Culto diferente do bara Agelu entre Nações;

  • Animais ofertados para o Bara Agelu;

  • Mudanças nas ritualísticas e nos cultos do Batuque.



  • Vejamos o vídeo a seguir:


Existe Orixá Andrógino no Batuque?



Canal História & Batuque (professor Denis de Odé)
"O tema do vídeo de hoje é sobre se há a existência de um orixá andrógino no batuque."

  • Segundo o professor Denis Bara Agelu seria uma divindade andrógena:
Professor Denis, min 1:22
[...] Orixá andrógino do Batuque do Rio Grande do Sul [...] certos questionamentos ahhh, existe um orixá andrógino no Batuque do Rio Grande do Sul, né como no candomblé, seria Logun Edé, no caso, se eu falei alguma coisa errada o pessoal do candomblé possa me corrigir, pergunto para vocês. Existe orixá andrógino no Batuque? [...] Olha só de acordo com os apontamentos a gente tem estudado muito a obra do professor Krebs, nosso mestre que a gente fala, né, ahhhh, certa vez ele faz uma entrevista, ele estudava muito com Nina Rodrigues... então ele faz um contraponto, existe um orixá andrógino no Batuque do Rio Grande do Sul? Pergunta ele para a finada Mãe Andreza, e a mãe Andreza, olha que eu saiba só tem um, e qual seria? E o Bará Gelu, o bara Gelu ele é Andrógino, ele tem tantos elementos masculinos quantos femininos, uma dualidade dele... [...] 

 

  • Segundo este relato o Bara não comia quatro pés. 

Professor Denis, min 2:32
[...] ai começa explicar... certas pessoas vao na casa de alguém e diz ahh não se corta galo, cabrita pequininha, para o bara Gelu, corta só pombo, realmente se pegar todos os registros, dali ate as décadas de quarenta era só pombos que cortava para o Agelu, ahhh hoje eu corto galo... não quer dizer que esta errado ou que esta certo... a gente tá trazendo o que aparecia... era corte para o Bara Gelu, era pombo, não se cortava galo [...]

 

  • Não são todas as Nações que Bara é masculino.

Professor Denis, min 3:00
[...] Em algumas nações a informação dele é como orixá feminino, e aí, explica lá atras, esta questão da entrevista do Klebs com Andreza... que ela diz que o Gelu que eles chamam era, tinha o elemento masculino e feminino. [...]
 
Professor Denis, min 3:20 
[...] Entao conforme apareceu nos relatos ali nas entrevistas, o orixá andrógino do Batuque seria Bara Gelu.

  • As mudanças começaram nos anos 70.

Professor Denis, min 4:12
[...] houve uma mudança, o batuque a partir dos anos 70, ele tem uma mudança bem forte até, bem forte... a gente estudando a gente vendo bem que 70, eles deram uma boa mudança na ritualística, no culto [....] 

Professor Denis, min 4:40
[...] muitos elementos foram agregados [...]


  • A invenção da orin do bara Agelu 

Professor Denis, min 4:46
[...] Voltando ainda na questão do Bara Gelu, a própria reza, orin cantiga... Bara Gelu Gebó, foi inventada nos anos 80, isso não existia, até os anos 70, começo dos anos 70 não existia, essa reza, esse axé, a isso foi inventado... não vou dizer o nome dele, por não tenho certeza se foi ele, mas foi nessa geração de ser pos ai 70 que ta voltando aos 80, então eles fizeram esta composição, da reza do Bara Gelu, tai isso ta escrito ta anotado, não é uma coisa que a gente tá jogando no vento, ta jogando na rede, ta estas informações estão registradas ali [...] 


Considerações 


Não possuímos registros se o professor Krebs foi iniciado no Batuque, se teve ou não acesso aos rituais internos mais secretos. 

Assim, seus dados carecem de "múltipla atestação" e precisam ser tomados com cautela, pois não sabemos qual a profundidade de suas informações sobre os conceitos ritualísticos e fundamentos do Batuque. 

Se Krebs não foi iniciado, talvez suas informações possam ser superficiais. O acesso às fontes é cientificamente necessário para aprofundamento e aceitação de uma boa pesquisa acadêmica neutra e isenta.

O Professor Denis, sem detalhar, informa que em 1970 ocorreu uma grande mudança no Batuque, e que fez grande diferença.

Informa ainda que existem variações do culto do Bara Agelu em algumas Nações, entretanto, ele não aponta quais seriam.

  • Comentários coletados no canal da postagem: 

@luanaavila3274
Muito bom, estou amando as publicações da página.  Como dizem, conhecimento não ocupa espaço, obrigada por nos presentear com seu conhecimento e suas pesquisas. 🙏🏽

História & Batuque
Muito obrigado , fico feliz em dividir  . Na verdade o canal é de vcs abraço .

@santincwb
Parabéns! Exato! Eu sou nagô, o que hoje chamam de Oyó em Porto Alegre. Tem relatos da finada Mãe Moça sobre esse aspecto dual de Ijelu também. Como disse o Prof. Dênis, não há certo e nem errado, porém, há muitas coisas do desconhecimento da grande maioria. Ijelu era só de pombo antigamente, havia situações que comia frango, mas nunca sem pombo. Recebia axé seco (torrada) e axé cozido (Dependia da situação). Um Bará de mel, em algumas situações um pouco de epô. Ligado ao preto e branco e não ao vermelho... E por aí vai... Com maneira de tratar e se fazer que não se vê hoje em dia... Outro Batuque...

@cristianhoesel3792
Em algumas conversas com antigos, essas questões de agelu ser praia etc, tem haver com Oluayê ou jagum (xapana) por esses motivos habita o quarto de santo, com isso foi transmutado a um bara e todas suas ritualísticas ferramentas etc.
Adorei o vídeo top, debater eleva o saber, ninguém é dono da verdade. Parabéns

@imandre98
Semelhante a Adjolá que foi passado a ser tratado e cultuado como um Ogum.

@Segundo.Sol_Luiz.Claudio
Por favor professor Denis, para colaborar com as pesquisas cientificas e outros estudiosos. O senhor pode por favor, informar onde podemos encontrar este registro do Krebs, neste tema? 
O que o faz ser aceito é a observação das normas e regras cientificas.

@HistoriaeBatuque
No Antigo IGTF , tem alguns documentos .

@Segundo.Sol_Luiz.Claudio
@HistoriaeBatuque  pode trazer o link por favor?!

@rodrigoaruvaje4520
Muito bom vídeo,amigo.
No batuque poucas casas cultuam Dan,e as que fazem é acostado na quartinha.  Não fazem cabeça(Orí).

@HistoriaeBatuque
Correção : Prof Krebs utilizava-se das obras do Nina Rodrigues, não foram contemporâneos .

@joaofranco6421
(06:11) Registrado por quem ? Os textos africanos não falam dessa particularidade do Bara do mercado da aldeia de Ijèlú. Os antigos sabiam muito, mas não sabiam tudo; e o que não sabiam eles inventavam. Tal como é feito até hoje.

@gleniocosta9276
Falou uma coisa bem certa a reza foi inveda não existe Bara ajelu ajebo óia nireu parabéns irmão Grande trabalho suas pesquisas

@gleniocosta9276
Sou de nação ygexa filho pai Tita  de xangô e tamboreiro

@claudiodri5146
Baba . usted sabe decirme , si hay posibilidad . de que bara anjelu tenga relacion con pambu nzila ( nkisi) ?

@HistoriaeBatuque
Pode haver influência sim.

@claudiodri5146
@HistoriaeBatuque   fue una duda que siempre sono en mi. Gracias por su respuesta baba.


Imagens comprobatórias:






Link para acesso do canal https://www.youtube.com/@HistoriaeBatuque 

Link para acesso ao vídeo no canal 
https://www.youtube.com/watch?v=0rVTM_XoQXA&t

domingo, 20 de agosto de 2023

SOMENTE OS CABINDEIROS, TEM OBRIGAÇÃO DE SE ABAIXAR NA REZA DE PAI XANGÔ KAMUCÁ

Para a preservação e memória do Batuque do RS, coletamos uma postagem que ocorreu na data 19/08/2023, na página do Facebook Mãe Mary Faleiro.

A postagem aborda o tema costumes e fundamentos da nação kanbina (conhecida atualmente como cabinda), onde os seguidores se ajoelham ao cantarem a orin do rei da Nação, porém, as visitas não estariam obrigadas a repetir o ato. 

Vejamos, as diversas opiniões sobre o tema, a seguir:

Mary Faleiro

REPITA COMIGO: Somente os cabindeiros, tem obrigação de se abaixar na reza de pai Xangô Kamucá, as visitas NÃO tem essa obrigação. Respeite seus amigos de outras nações. 


Diego Cunha

Não precisamos nos abaixar mas se estivermos sentados levantar em sinal de respeito 😍🍀


Mary Faleiro

Diego Cunha aí vai da conduta e postura de cada um, obrigado não é nunca foi.


Magali Gomes

Assim como meu lado não tem leba e eu dançar pra agradar amigos e afilhados seja quem for.

Jamais!!!


Fabio Rodrigues

Perfeitooooooo . Mais eu não abaixo . Mais Eu respeito muitooooooo. Eu abaixo á cabeça sinal de respeito .


Mary Faleiro

Fabio Rodrigues aí é uma questão de respeito se curvar, vai muito do fundamental respeito, mas NINGUÉM pode lhe obrigar a se abaixar.


Elisiane Dorneles Mathias

Sou do conceito respeite para ser respeitado um ser humano que não é capaz de reverênciar a ancestealidade o culto de outro irmão está na religião errada


Mary Faleiro

Elisiane Dorneles Mathias discordo totalmente, somos de nações diferentes e os irmãos de Cabinda não podem exigir que outras nações se abaixem. Estou na religião errada, fundamento se perdeu.


Elisiane Dorneles Mathias

Mary Faleiro ninguém é obrigado mas respeito tem que haver independente de nação já vi muitos casos que nessa hora nem ao menos ficarem em silêncio continuar a conversa como se nada estivesse acontecendo e no meu conceito é errado ninguém é obrigado a nada mas o respeito é fundamental pra todos


Mary Faleiro

Elisiane Dorneles Mathias aí já é uma outra situação, falta de respeito é inadmissível


Junior de Onira

Quando visito amigos cabindeiros me abaixo pois aprendi que o respeito é td como xango kamuka e rei desta nação não me custa respeitá-lo pois se estou indo numa casa de cabinda e mínimo respeitar


Mary Faleiro

Junior de Onira mas não é obrigado.


Junior de Onira

Mary Faleiro sim eu faço por respeito mesmo


Mary Faleiro

Junior de Onira hoje falam mal de religiosos de outra nação que não se abaixam, dizem que as pessoas não tem fundamento.


Junior de Onira

Mary Faleiro aí não dá só se abaixa cabindeiros nos de outros cultos não somos obrigados


Bryan Oliveira

Junior de Onira muito bem ! 👏🏼


Mary Faleiro

Bryan Oliveira entendeu agora sr.? As pessoas não tem o direito de falarem mal de quem não tem por obrigação se abaixar, pra nós cabindeiros muito nos emociona que tenham respeito, porém não nos dá o direito de obrigar ou falar mal de quem não o faz.


Ricardo Machado

Mary Faleiro sim com certeza pois minha esposa é de Cabinda e sempre me falou, mais sempre abaixo para o reverenciar......


Lya Tarosh

Bah mãe hoje eu estava pensando nisso

Quero ir a um Batuque de Cabinda que me convidaram , e não é desrespeito sabe mãe , longe disso , mas não abaixo , fui ensinada assim e sigo minha Nação.

Que bom se todos tivessem este discernimento da senhora.… Ver mais


Mary Faleiro

Lya Tarosh é lamentável que alguns desinformados, não tenham a compreensão, sabemos que os convidados não estão faltando o respeito, tem gente que faltou muitas aulas, é o mesmo que nos ofereçam algum alimento nas festas que não podemos comer, e nos obriguem. Na minha casa pode vir tranquilamente. Bjo yá


Lya Tarosh

Mary Faleiro baixar a cabeça né mãe , levantar em sinal de respeito , isso sempre

Bjo 😘👏


Giovane d'Agodô

Já vi pessoas que iniciaram na cabinda, hoje seguem em outra nação, mas como tiveram essa passagem, ainda possuem o respeito a sua iniciação. Bom domingo de nosso Pai maior 🕊️🤍🙏🏻🙏🏻


Ìyá Dídùn

Pertenço a outra nação! Não me abaixo como ritualística, mas faço minha reverência, afinal, Orixá é Orixá... Seja a nação que for.


Bryan Oliveira

Se outro religioso se abaixar na reza de Kamuca,está errado ? Também vai ser criticado por isso ?


Mary Faleiro

Bryan Oliveira qual parte o sr. não soube interpretar? Não estou falando em criticar quem se abaixa, e sim que nenhum cabindeiro pode obrigar os visitantes de outras nações a se abaixarem.


Bryan Oliveira

Mary Faleiro interpretei muito bem, mas se eles se abaixar e por respeito a nação que estão visitando pelo sagrado en si


Mary Faleiro

Bryan Oliveira não, não interpretou. O sr. sabe que os da nação Oyó não comem canjica amarela? Vai obrigar? Sabe que cabindeiros cabeça grande não comem amendoim? Vai obrigá-los? Não leve para outro lado o que está bem explicado.


Carolina Rampanelli

Mãe eu sou de jejê e se vou em uma casa de Cabinda me abaixo sim, pois na quela casa ele é rei e eu só uma convidada. Uma questão pessoal e de respeito a este orixá. 🥰


Mary Faleiro

Carolina Rampanelli ficamos gratos, mas não sei se entende a colocação...


Carolina Rampanelli

Mary Faleiro siiim obrigada não é. No meu caso é pessoal mesmo 😁


Mary Faleiro

Como é difícil interpretarem um texto, nós cabindeiros ficamos lisonjeados se alguém que não é de outra nação se abaixar para nosso Rei, não podemos exigir que o façam..é diferente

Falar que a pessoa não se abaixou não tem fundamento é sinal de que qu… Ver mais


Cauhan Rodrigo

Eu quando era de Jeje, eu me abaixava para Kamuka, quando estamos dentro de um templo, temos que respeitar as diretrizes daquele Yle, eu penso assim kkkkk Sua benção


Vitor Fogaça Teixeira

Cauhan Rodrigo parabéns educação vem de casa, mas educação é uma coisa obrigação é outra, quem tem seguir as regras e diretrizes de uma casa de religião são os filhos do axé, amigos e convidados são livres...abraços querido te adoro muito...😍


Walker Chrisostomo

Concordo mae mas quando eu nao era cabinda e tocava pro rei me era instruido que se eu nao quisesse me abaixar, eu me retirase eo salão para que seguisse o preceito o que não me custaria nada me abaixar né somos tds irmãos diferentes nações mas no intuito do mesmo preceito que são os orixas axe



Imagens comprobatórias 











O CRUZEIRO ILUMINADO

Ocorreu em Santana do Livramento, na data 19/08/2023 o maior evento de Quimbanda a céu aberto.

Este artigo registra a manifestação pacífica contra a intolerância religiosa, elaborado pelos  Quimbandeiros no Obelisco Internacional da Fronteira Brasil/ Uruguay, fronteira entre os dois países. 

Organizado por Alagbê Paolo de Oxalá, Alagbê Batata de Agodô e Mãe Rosário D' Ogum, contou com centenas de pessoas.

Segundo Tita Jax informa que foi uma comemoração pelos 200 anos da cidade, religiosos de Paysandu, Alegrete, Rosário, Porto Alegre, Vichadero, Tacuarembó, Montevidéo, Rivera e Santana do Livramento. Contando com documentação e alvará público.

Acrescenta que o evento foi patrocinado por 20 sacerdotes e sacerdotisas com apoio de mais de 80 templos. E que não houve nenhum incidente e tudo ocorreu na maior organização e paz.

Tradutor Online
Este artículo registra la manifestación pacífica contra la intolerancia religiosa, preparada por Quimbandeiros en el Obelisco Internacional en la Frontera Brasil/Uruguay, frontera entre los dos países.

Organizado por Alagbê Paolo de Oxalá, Alagbê Batata de Agodô y Mãe Rosário D'Ogum, contó con centenares de personas. Según Tita Jax, fue una celebración del 200 aniversario de la ciudad, religiosos de Paysandú, Alegrete, Rosario, Porto Alegre, Vichadero, Tacuarembó, Montevideo, Rivera y Santana do Livramento. Con documentación y licencia pública. Agrega que el evento fue patrocinado por 20 sacerdotes y sacerdotisas con el apoyo de más de 80 templos. Y que no hubo incidentes y todo transcurrió en la mayor organización y tranquilidad.


https://www.youtube.com/shorts/603oOECzK5g

https://www.youtube.com/shorts/lNgbvEmZ6yU


Entrevistado: Tita Jax https://www.facebook.com/anacristiana.jax

DIA DO ISESE: SIGNIFICADO E PERSPECTIVAS PARA OS DESCENDENTES DE OBATALÁ.

Oba Alamo Obatala Ife

Oba Femi Dada Oludayo-Akowe

20/08/2023


A religião indígena do povo iorubá, Isese, é datada como tendo começado em 500-300 a.C., de acordo com evidências arqueológicas existentes. 

O Dia de Isese foi instituído nos estados de língua iorubá na Nigéria para celebrar a cultura e as tradições indígenas iorubás, bem como a preservação da herança iorubá. Além disso, o festival Isese celebrado anualmente em 20 de agosto, é comemorado por adeptos da religião tradicional iorubá. O dia é comemorado por várias procissões e cultos à multidão de deuses que compõem o panteão da religião tradicional iorubá.O Dia de Isese celebra as tradições e a religião iorubá numa mostra de cultura e espiritualidade. 

Isese é a palavra Yoruba para Tradição. A saudação apropriada para o Dia de Isese é “Isese l'agba” usado para denotar diferentes tipos de festivais realizados por adeptos da religião ou cultura tradicional iorubá na Nigéria e Cuba, Brasil, Estados Unidos, Benin e outros países.

Yoruba é falado nos países da África Ocidental da Nigéria, República do Benin e partes do Togo e Serra Leoa, constituindo, portanto, uma das maiores línguas únicas na África subsaariana. O iorubá também é falado em Cuba e no Brasil. A tribo Yoruba constitui cerca de 35% da população total da Nigéria e são aproximadamente cerca de 40 milhões de Yorubas na região da África Ocidental com um grande grupo etnolinguístico ou nação étnica na África, e a maioria deles fala a língua Yoruba.

Entre os vários festivais de Isese celebrados principalmente pelos Yorubas [estão os de] Obatala, Eyo, Igogo, Ojude Oba, Olojo, Oro e Sango, Osun, festivais e muitos mais.

Não há dúvida de que religiões e tradições estrangeiras dominaram algumas partes do continente africano. A introdução e recente popularidade do Dia de Isese através do feriado público aprovado pelo governo na parte sudoeste da Nigéria é um orgulho para os Yorubas que são guardiões de Isese....

Assim como o Profeta Muhammad (PECE) e Jesus Cristo de Nazaré são mensageiros divinos de suas respectivas origens, [há] muitos mensageiros divinos da Nigéria. Estes incluem, Obatala, Esu, Oya, Osun, Ifa, Sango entre outros. Eles (mais de 200 em número) são frequentemente chamados de Irunmoles.

De acordo com os princípios da religião iorubá, Obatala é o mais antigo de todos os orixás e recebeu autoridade para criar. Obatalá é o pai bondoso de todos os orixás e de toda a humanidade. Ele também é o dono de todas as cabeças e da mente. 

*(Obatala, Baba Mi Alase, Kabiesi Mori-Mori Tii Mori Omo-Tuntun, Baba Mi Opagida Sogideniyan*

*Obatala Meu Pai que tem autoridade, Que tem o poder de moldar humanos com poder sobrenatural para transformar árvores em humanos).* 

Todos esses fatos não apagam o fato de que Eledumare, o Criador do universo, ser o Supremo de todas as criações, incluindo todos os orixás. No entanto, as pessoas dentro dos limites das tradições e religiões iorubás acreditam que Obatalá é a fonte de tudo o que é puro, sábio, pacífico e compassivo.

  *SIGNIFICATIVO E PERSPECTIVAS DA CELEBRAÇÃO DO DIA DO ISESE*

Não há família nos reinos iorubá sem religião e tradições originais. Por exemplo, o povo de Oyo e Ede é ligado com Sango, enquanto o povo de Ifon-Orolu é ligado com Obatala, especialmente o primeiro Olufon; Aladikun Akogun Erujeje Adugbo foi o primeiro filho de Supernatural Obatala.

Sabemos que existem mais de 200 seres sobrenaturais que constituem diferentes orixás (Eni Orisa Da - significado; Aqueles que são especialmente criados). Há um dia ou estação especial para a festividade dos respectivos deuses. Portanto, o Dia de Isese é uma demonstração de amor e unidade incomuns para a celebração conjunta das tradições e religião iorubá. Essa unificação é um desafio para aqueles que praticam crimes sob o disfarce de outras religiões e tradições estrangeiras.

Portanto, os descendentes de Obatala em todo o mundo têm mais responsabilidade para garantir uma cobertura mais ampla, coordenação e organização adequadas do Dia de Isese. O Obalesun de Ile-Ife, que é o chefe espiritual dos descendentes de Obatala, tem desempenhado um papel proeminente no avanço do curso de Obatala e isso precisa ser totalmente apoiado. 

Há muitas perspectivas e espaço para o desenvolvimento das tradições e religiões iorubá. Os estrangeiros estão fazendo um esforço concentrado para superar os nigerianos em nossa herança e valores culturais. Muito obrigado ao governo por participar dos esforços contínuos para desenvolver nossas raízes originais.

A Ku Odun Isese Gbogbo Kaaro Ojire!

Eruwa Daadi! Ajebatala!! Ajebatarisa!!!

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Transcrição e adaptação: Luiz L. Marins

https://luizlmarins.wordpress.com

Tradução digital revisada.

Imagem da publicação original na página oficial do autor no Facebook:











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