sexta-feira, 5 de maio de 2023

RESUMO: AS NAÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL

Por Afrobras - Federação das Religiões Afro-Brasileiras

Postado em 01/05/2023

RESUMO: AS NAÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL.

Os rituais do batuque seguem fundamentos, principalmente das raízes da nação Ijexá, proveniente da Nigéria, e dá lastro as outras nações como o Jêje do Daomé, hoje Benim, Kambina não confundir com Cabinda (enclave Angolano) e Oyó, também, da região da Nigéria.

O batuque surgiu como diversas religiões afro-brasileiras praticadas no Brasil, tem as suas raízes na África, tendo sido criado e adaptado pelos negros no tempo da escravidão. Um dos principais representantes do batuque foi o Príncipe Custódio de Xapanã. O nome batuque era dado pelos brancos, sendo que os negros o chamavam de Pará. É da Junção de todas estas nações que se originou esta cultura conhecida como batuque, e os nomes mais expressivos da antiguidade, e da atualidade, que de uma maneira ou de outra contribuíram ou contribuem para a continuidade dos rituais são:

IJEXÁ:
Paulino de Oxalá Efan, Maria Antonia de Assis (Mãe Antonia de Bará), Manoel Matias (Pai Manoelzinho de Xapanã), Jovita de Xangô; Miguela do Bará, Pai Idalino de Ogum, Estela de Yemanjá, Ondina de Xapanã, Ormira de Xangô, Pedro de Yemanjá,Pai Tuia de Bará,Pai Tita de Xangô; Menicio Lemos da Yemanjá Zeca Pinheiro de Xapanã, Mãe Rita de Xangô, entre outros.

OYÓ:
Mãe Bibica de Ogum Ipolé, Mãe Cesária de Xangô Oba-Leri, Mãe Emília de Oyá Lajá, Pai Donga da Yemanjá, Mãe Gratulina de xapanã, Mãe “Pequena” de Obá, Mãe Andrezza Ferreira da Silva, Pai Antoninho da Oxum, Nicola de Xangô, Mãe Moça de Oxum, Miguela de Xangô, Acimar de Xangô, Toninho de Xangô, Tim de Ogum, Pai André do Ogum, Mestre e Pai Fernando de Bará, Pai Jauri de Oxum Funiké, Mãe Ritinha de Xangô Aganju, Pai e Mestre Borel de Xangô, Pai Clovis de Xangô, Mãe Sueli de Iemanjá, Mãe Neneca de Xangô, Mãe Araci de Odé, Mãe Dirce de Nanã, Pai Fábio de Oxum, Mãe Eulinda de Oyá, Pai Máximo de Odé, Pai Mozart de Iemanjá, Mãe Ieda de Ogum, Pai Hélio de Xangô, Pai Chiquinho de Oxalá, Mãe Jane de Oxum, Mãe Vera de Ossanha, Mãe Norinha de Oxalá, Pai Gululu de Oxum, Mãe Zeti de Bará, Mãe Ercília de Bará, Mãe Vera de Oyá, Mestre e Pai Adãozinho de Bará, Mestre e Pai Passarinho de Bará, Pai Adilson de Oxum, Mãe Sueli de Xangô, entre outros.

NAGÔ:
Grandes nomes desta nação, podemos citar: Paulo de Agandju, Imbrain de Oyá Mesan, Aldirio de Xangô, Aída Ricciardi Chiarelli de Agandju, Volni de Ogun, Enio Gonçalves de Ogun, Leda Feijó de Oxum, João Carlos Lacerda de Oxum, Norma Feijó de Xangô, Baba Evanisé de Xangô Alafin Exê, João Cunha de Xangô Djakuta, Veleda de Bará, Arminda de Xapanã, Vó Lúcia de Xango (embora da Nação Oyo, influenciou muito o Nagô em Pelotas) , Zé Coelho de Odé Otulú, Professor Lino Soares de Odé, Albertina de Bará, Vó Diva de Odé, Vô Lourenço de Odé, Paulo Vieira Nunes de Bará-Odé.

JEJE:
Mãe Chininha de Xangô, Príncipe Custódio de Xapanã, João Correa de Lima (Joãozinho do Exú By) responsável pela expansão do batuque no Uruguai e Argentina, Zé da Saia do Sobô, pai Santiago de Oxum, mãe Otília de Ogum, Loreno do Ogum, Nica do Bará, Alzira de Xangô, Pai Pirica de Xangô;Mãe Dada de Xangô; Leda de Xangô; Pai Tião de Bará; Pai Nelson de Xangô, Mãe Haidê de Oxum, Pai Vinícius de Oxalá, Pai Max de Xangô Agodô; Mãe Cleusa de Bará,Pai Ivonir de Ogum Onira, pai Pedro de Oxum, mãe jalba de yansa, pai Alexandre de oxalá, pai Mário de oya, mae juvelina de yansa, mae nirlete de Yemanjá, pai Ivan de Yemanjá, mãe Dulce de Oxum doco, pai luis do bara talade, pai Marco Aurélio de Oxum, pai Alexandre de xango entre outros.

KABINDA(Cabinda):
Gululu de Xangô, Waldemar Antonio dos Santos (Tiemar) de Xangô Agodô, também conhecido por Waldemar de Kamuka; Pai Cleon de Oxalá, Maria Madalena Aurélio da Silva de Oxum, Palmira Torres de Oxum, Pai Henrique de Oxum, Pai Romário de Oxalá, Pai Gabriel da Oxum, Mãe Marlene de Oxum, Pai Tati de Exú Lanã, Mãe Ole de Xangô, Pai Genercy de Xangô Agandju, Pai Adão de Bará, Pai Mário da Oxum, Pai Nazário do Bará, Pai Didi de Xangô, Mãe Alice de Oxalá, Pai Enio de Oxum Miuá, Mestre e pai Xamim de Xangô, Mestre e Pai Antônio Carlos de Xangô e Mestre e Pai Jango de Xapanã entre outros.

O uso do nome Kambina (Cabinda) parece ser recente na etnografia, pois a tradição oral coletada por Norton Correa (1996, 55)[1] registra o nome de Cambina ou Cambini. Devido à similaridade, pode ter sido associada ao enclave angolano citado. Estudos recentes mostram possibilidades da nação Cambina ter suas origem entre os Iorubás, e não os bantus (Wolff, Revista Olorun, Julho 2014, n. 18)[2], Revisada e aumentada (Wolff, Revista Olorun, Fevereiro 2016, n. 35) [3].

As entidades cultuadas são as mesmas em quase todos terreiros, os assentamentos, tem rituais e rezas muito parecidos, as diferenças entre as nações é basicamente em respeito ás tradições próprias de cada raiz ancestral, como no preparo de alimentos e oferendas sagradas.

O Ijexá é atualmente a nação predominante, encontra-se associado aos rituais de todas nações.
#viasoaxe





Imagens comprobatórias:




Link - https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0229ekyVtpQog1EB6cyUgv2GQHzDyYxmPkr9DeiyLSsuzYG5WZzPKYLGiiBRdztzXAl&id=100064816385412&mibextid=Nif5oz

quarta-feira, 3 de maio de 2023

OFERECER COMIDA A SÀNGÓ NO OPON (GAMELA)

Recentemente foi divulgado na comunidade Batuque do Rio Grande do Sul uma lenda de SÀNGÓ.

SÀNGÓ foi sentenciado a comer como os escravos, por algum tempo está lenda se fez presente na diáspora, coletada em casas do Candomblé.



PORQUE XANGÔ SÓ COME EM GAMELAS ?


“Xangô é condenado por Oxalá a comer como os escravos

Airá, aquele que se veste de branco, foi um dia às terras do velho Oxalá para levá-lo à festaque faziam em sua cidade. Oxalá era velho e lento, Por isso Airá o levava nas costas. Quando se aproximavam do destino, vira a grande pedreira de Xangô, bem perto de seu grande palácio. Xangô levou Oxalufã ao cume, para dali mostrar ao velho amigo todo o seu império e poderio. E foi lá de cima que Xangô avistou uma belíssima mulher mexendo sua panela. Era Oiá! Era o amalá do rei que ela preparava!

Xangô não resistiu à tamanha tentação. Oiá e amalá! Era demais para a sua gulodice, depois de tanto tempo pela estrada. Xangô perdeu a cabeça e disparoucaminho abaixo, largando Oxalufã em meio às pedras, rolando na poeira, caindo pelas valas. Oxalufã se enfureceu com tamanho desrespeito e mandou muitos castigos, que atingiram diretamente o povo de Xangô.

Xangô, muito arrependido, mandou todo o povo trazer água fresca e panos limpos. Ordenouque banhassem e vestissem Oxalá. Oxalufã aceitou todas as desculpas e apreciou o banquete de caracóis e inhames, que por dias o povo lhe ofereceu. Mas Oxalá impôs um castigo eterno a Xangô. Ele que tanto gosta de fartar-se de boa comida.

Nunca mais pode Xangô comer em prato de louça ou porcelana. Nunca mais pode Xangô comer em alguidar de cerâmica. Xangô só podecomer em gamela de pau, como comem os bichos da casa e o gado e como comem os escravos.

 

Lenda tirada do livro

 

Mitologia dos Orixás”

As fontes e referências deste lenda: 

Publicada no livro Mitologia dos Orixás, Reginaldo Prandi, editora schwarcz ltada, 2008. (p. 279), (referencia 158 p. 544):

[...]

Xangô é condenado por Oxalá a comer como os escravos. Reginaldo Prandi, pesquisa de campo, Recife, 1992, narrado por Maezinha, Maria do Bomnfim, do sítio do pai Adão; São Paulo, 1993, narrado por pai Doda Aguéssi Braga, babalorixá do Ilê Axé Ossain Darê. Este mito justifica o assentamento de Xangô em recipientes de madeira, de preferencia gamelas, e faz referencia ao ciclo de festas do Candomblé de nominado Água-de- Oxalá. Muitos relatos populares enfatizam que os escravos no Brasil comiam em cochos de pau, como come "Xangô nos Candomblés"

[...]

 

Entretanto sobre o costume de entregar comida para SÀNGÓ no opon (gamela), não é uma penitência, mas um costume antigo.

Dra. Paula, informa que:

Dra. Paula Gomes, Ministra da cultura do Alaafin OYO, Nigéria

“Bom dia, não. O opon surgiu para sango e antigamente as pessoas comiam em recipientes de madeiras  juntas. Talvez daí tenha surgido a gamela para dar comida a sango” (informação pessoal, 04/05/2023)


E completa, sobre a gamela ser um símbolo de escravos:

"Bem eu nunca ouvi e não duvido da história, pois não sei tudo, a única coisa que sei é k é comum aqui as famílias comerem juntas do mesmo pote, então antigamente tanto era em pote de barro ou madeira"


Link https://www.facebook.com/groups/399644985225461/permalink/735149321675024/?mibextid=W9rl1R


Imagens comprobatórias:

O APRONTE NOS ANOS 90, BATUQUE DO RS.

Coletamos esta postagem dos anos 90.

Fátima relata os costumes da família dela. vejamos a seguir: 








Lembranças... meu pai carnal sempre foi de religião e sempre nos levou junto( eu e minha irmã). Então cresci acompanhando obrigações com ele. Em junho deste ano completo 30 anos de pronta de bará a Oxalá com axé de búzios e faca. Em setembro completo 29 anos de assentamento de Lodê e Avagan . Minha rua foi feita quando eu tinha 27 anos e nunca me atrapalhou em nada. Lembranças... um pouco de minha vivência religiosa. Casa aberta há 24 anos! Esta sou eu: Yalorixá Fátima de Oxum Adokô. Com várias testemunhas vivas: Rozane Barbosa , Cezar Augusto Ribeiro Cezar Ribeiro Rose Martins Rosangela Martins Cleusa Wentz Milton Dos Santos Eliani Santos Luis Gustavo Ribeiro Paulo De Xango Aganju Paulo Roberto Lopes Leal Lisiane Petroni Valeria Thies Maffioletti Carla Froehlich Anelise Costa Joao Eberti Maria Terezinha Ribeiro Sonia Maria Silva da Rosa Jorge Hoffmeister e tem muito mais...


Fátima informa que foi feita por Joãozinho de Oxum Dokô, jeje- ijexá, feito pela Falecida Sueli de Lodê, neto do falecido Euclides de Xangô e bisneto da falecida Ondina de Xapanã.


Imagens comprobatórias:






Link:



Revisado e aumentado em 04/05/2023

Entramos em contato com a autora da postagem, para mais detalhes, informações pessoais colhidas melo msn, em 04/05/2023 por volta das 11:00hrs.

Perguntamos para Fátima quem cuidava do Lode:

"Sempre fui eu... quando foi feito o Lodê, eu tinha 27 anos, aliás, nem tinha ainda, ele foi feito em setembro e eu fiz 27 em dezembro... nunca afetou meus relacionamentos amorosos, inclusive tive filhos depois"

E completa:

"Tinha alguns cuidados para lidar com ele... Não usava maquiagem, nem adornos nem saia."

Sobre o Lado que segue atualmente Fátima informa que:

"Sou Cabinda há 17 anos"

Perguntamos sobre como foi o apronte:

"08 orixás primeiro com os axés. Ano seguinte o restante do irunmole e em seguida a rua"

E completa:

"somente levei meus e ele abriu minha casa quase 5 anos após"







 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

ÈSÙ NÃO É SATANÁS E NOSSOS ANCESTRAIS NÃO SÃO CRISTÃOS NEM MUÇULMANOS

Este artigo foi publicado na comunidade University of Ifa, em 01/05/2023.

Por Olúwo Ifáòleèpin



Traduzido para o português: ANÚNCIO PÚBLICO

"PARA:

(1) TODOS OS ADEPTOS DE RELIGIÕES ESTRANGEIRAS,

(2) EMISSORAS/APRESENTADORAS DE TELEVISÃO E RÁDIO,

(3) ATORES, DIRETORES E PRODUTORES DE FILMES IORUBÁS

(4) O PÚBLICO EM GERAL.

Chegou ao nosso conhecimento que, apesar de todos os nossos esforços na Associação de Bem-Estar de Isese (IWA), também conhecida como Assembleia Ìṣẹ̀ṣe para educar, orientar, esclarecer e informar todos os adeptos das religiões estrangeiras, atores, diretores e produtores de filmes iorubás; continuar a degradar, denegrir, interpretar mal e manchar o nome e a imagem do nosso Altamente Reverenciado ÈṢÙ Láàlù Ẹlẹ́gbára Ọ̀gọ 

Para evitar dúvidas e fins de esclarecimento, a Associação de Bem-Estar Ìṣẹ̀ṣe (IWA), também conhecida como Assembleia Ìṣẹ̀ṣe, deseja afirmar categoricamente que ÈṢÙ é uma Divindade Yorùbá (Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà); e não tem nada a ver com Satanás de qualquer religião abraâmica ou sistema de crenças religiosas estrangeiras. Èṣù não é Satanás e nossos ancestrais não são cristãos nem muçulmanos. Èṣù é o Organizador de Disciplinas e Ordem Pública na sociedade iorubá. (o grifo é nosso)

Èṣù é o Mantenedor de Àṣẹ; para que haja equilíbrio e alinhamento na interação entre Olódùmarè e a humanidade através do Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs.

Qualquer um que procure Satanás deve ir à igreja/mesquita ou clérigo cristão/muçulmano que ajudará a encontrá-lo onde ele reside em seus livros sagrados.

Queremos informar a todos os interessados que, doravante, desistam de ligar Èṣù a Satanás ou a qualquer coisa má. Além disso, declarações depreciativas como: "Kí Ọlọ́run bá Èṣù wí", "Iṣẹ́ Èṣù ni" devem PARAR!

Como se sentirá qualquer adepto de uma religião estrangeira, se começarmos a cantar: "Ki Olodumare ba Jesu/Allah wi"?

Que isso sirva de advertência a todos os envolvidos, pois resistiremos a quem blasfemar o nome de ÈṢÙ LÁÀLÙ e qualquer outro Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà.

Se alguém estiver pronto para conhecer/aprender sobre Èṣù e outros Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs, aconselhamos essa pessoa a entrar em contato com respeitáveis Oníṣẹ̀ṣe (Praticantes de Ìṣẹ̀ṣe) que estão sempre prontos para educá-lo.

Associação de Bem-Estar Ìṣẹ̀ṣe (IWA) 

(Aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly)

Casa Emiloju,

Paragem de autocarro 7Up, Iwo Road, Monatan,

Ibadan, Estado de Oyo. 

#EsuisNOTsatan"


No idioma original da publicação:

"PUBLIC ANNOUNCEMAENT
TO:
(1)  ALL ADHERENTS OF FOREIGN RELIGIONS,
(2) TELEVISION AND RADIO BROADCASTERS/PRESENTERS,
(3) YORUBA FILM ACTORS, DIRECTORS & PRODUCERS
(4)  THE GENERAL PUBLIC.
It has come to our attention that despite all our efforts in Isese Welfare Association (IWA) aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly to educate, orientate, enlighten and inform all the adherents of the foreign religions, Yoruba film Actors, Directors, and Producers alike;  continue to degrade, denigrate, misinterprete and tarnish the name and image of our Highly Revered ÈṢÙ Láàlù Ẹlẹ́gbára Ọ̀gọ 
For avoidance of doubt and purpose of clarification, the Ìṣẹ̀ṣe Welfare Association (IWA) aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly wish to state categorically that ÈṢÙ is a Yorùbá Divinity (Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà); and has got nothing to do with Satan of any Abrahamic religion or foreign religious belief system. Èṣù is not Satan and our ancestors are neither Christians nor Muslims. Èṣù is the Organiser of Disciplines and Public Order in Yoruba society.
Èṣù is the Maintainer of Àṣẹ; so that there will be balance and alignment in the interaction between Olódùmarè and humanity through the Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs.
Anyone who seeks Satan should go to church/mosque or Christian/Muslim cleric who will help to find him where he resides in their holy books.
We wish to inform all concerned to henceforth desist from linking Èṣù to Satan or anything evil. Additionally, derogatory statements as: "Kí Ọlọ́run bá Èṣù wí", "Iṣẹ́ Èṣù ni" must STOP!
How will any foreign religion adherent feel, if we start to chant: "Ki Olodumare ba Jesu/Allah wi"?
Let this serve as a caution to all concerned, as we will resist anyone blaspheming the name of ÈṢÙ LÁÀLÙ and any other Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà.
If anyone is ready to know/learn about Èṣù and other Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs, we advise such person to contact reputable Oníṣẹ̀ṣe (Ìṣẹ̀ṣe Practitioners)  who are always ready to educate you.
Ìṣẹ̀ṣe Welfare Association (IWA) 
(Aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly)
Emiloju House,
7Up Bus Stop, Iwo Road, Monatan,
Ibadan, Oyo State. 
#EsuisNOTsatan"
Link - https://www.facebook.com/photo/?fbid=1054954628787837&set=a.133709530912356

Imagens comprobatórias:



ORIXÁS DO MEL, NO DENDÊ!!! (BATUQUE)

Esta postagem foi elaborada em 26/04/2026, para os seguidores do Batuque do RS, pudessem amigavelmente falar sobre os costumes do Batuque e suas tradições. 

O intuito foi estudar o novo costume de temperar com azeite de Dendê orixás que no Batuque são tratados com o mel.


A seguir:



Recentemente algumas pessoas tem publicado que Oxalá Oromilaia, Oxum Oloba e Oxum Jimu, estão sendo tratados no dendê.

Abro espaço para comentarem seus pensamentos ou experiencias, não há necessidade de citar famílias ou pessoas.

As respostas a seguir:



Erick Wolff
William Saupe agradeço a contribuição, mas devemos lembrar que Osaguian é cultuado no candomblé.
Talvez o novo segmento do Batuque o Batuble possa estar cultuando Osaguian pelo aculturamento, no entanto, Osala Obokun não tem ligação com está divindade.

Luiz Cláudio Soares
Erick Wolff vdd

Bàbá Ifaburè Dirojaye
Nosotros entendemos que el único Òrìṣà que tiene prohibido el dendê es Òṣànlá y por consecuencia, todo el agrupamiento de Òrìṣà que encierra esa denominación. El resto, no tendría a nuestro criterio, problema con el dendê.


Adilson Piedras Junior
No batuque, nas casas que já vivi e presenciei a presença dos orisas, sempre notei que em diversos rituais,que se era condicionada a proximidade de comidas e elementos de Osun e Yemanjá a Osala.
Isso já é um motivo suficiente para não utilizar o dendê que é rejeitado por esta divindade.
Outro ponto é que Orunmilá é confundido com Osala Oromilaia...
De fato não são a mesma divindade!

Diego da Rosa
Sei que colocam um pouco de dendê, um pouco Oi, nos orixás obokun, miwa e panda , poisé ser colocado, oxuns novas não vejo tanto receio e são antigos na religião que falam. Ao eu

Chico Neto
Pergunta:
Se colocar epô ( dendê) nos orixás de praia, como despacha junto com os de Mel depois??

Eduardo Borges
Peço licença para um simples comentário...
Em primeiro lugar se faz necessário interpretar o conteúdo da postagem do irmão Erick Wolff que fala sobre o TRATO de tais divindades... diferente de se falar em "ebós" as mesmas!
No batuque RS Oxum, Iemanja e Oxalá não são tratados no epô por vários motivos, no meu ponto de vista, o principal foi o resumo de informações passada aos adeptos ao longo dos anos o que prejudicou o entendimento do que se trata como "tradição", "feitura", "lado" e na minha visão um ponto extremamente relevante, a HISTÓRIA! Negar a história como vejo muitos fazendo em nome de uma tradição RECENTE como o batuque x o culto a orixá é um tremendo desserviço a sabedoria milenar em orixá! Axé 🙏🏻
 
Erick Wolff
Saudações Iya Peggie Abike, por gentileza, só mais uma pergunta, quando menciona a ifa,,se refere ao termo antigo do jogo de búzios do batuque ou a ifa-orunmila ?

Erick Wolff
Jairo D'Adjolá por gentileza meu irmão, neste debate, saberia informar se onde a oxum Oloba ia dendê, na hora da levantação ela ia junto com os de dendê?

Jairo D'Adjolá
Erick Wolff não foi comentado na epoca

Erick Wolff
Saudações Thiago Oliveira, na sua família, Oromilaia seria uma qualidade de qual orixá?

Thiago Oliveira
Erick Wolff oxalá

Erick Wolff
Por gentileza Jeferson Cordova, a sua fala não ficou clara, pois informa que:
"Nos orixas sempre mel nunca epô,"
Entretanto, na mesma fala afirma que:
"mas existe algumas situações q quando se faz uma oferenda para oxum q vai um pouquinho de epô."

Jeferson Cordova
Erick Wolff quis falar q nos acentamentos de oxum, yemanja e oxalá vai mel sempre. E em algumas situações em oferendas ou trabalhos usa-se dendê em pouca quantidade 
 
Erick Wolff
Por Gentileza, querido irmão Diego da Rosa, se puder responder alguns pontos para estudo e pesquisa:
No caso do "orixás obokun", quem coloca dendê o cultua como Osala?
E miwa seria um nome de um orixá ou seria uma qualidade de orixá?
Ainda a tempo, estes orixás do mel com dendê são despachados entre os de dendê?

Diego da Rosa
Erick Wolff perdões minha tela está quebrada , baba Erick, conheço quem coloque um pouco de dendê e mel para Obokun tanto na frente quanto a deixar em "axeeo" assim o mesmo para Oxum Panda e /Miwa, dito assim pois sei de casos em familia que orsticam isso umas não dividem a miwa como qualidade

William Saupe
Erick Wolff não sei se é pertinente ao assunto mas comparam muito "Obokun" com "osalaguian" e esse é tratado com dendê no culto tradicional mesmo sendo um orixa funfun

Diego da Rosa
Axero praticam corrigindo os erros

Erick Wolff
Me perdoe, não me fiz claro Diego da Rosa, me referia a levantação, este orixá de mel tratado também com dendê, ele vai junto com os de dendê na bacia?

Diego da Rosa
Até onde eu saiba mel

Erick Wolff
Ainda a tempo Iyá Pati Iemanjá, por gentileza, tratam Oxalá Oromilaia no dende ou no mel?
E se possível me retire uma dúvida, na sua família, não usam okuta, mas sentam este orixá na vasilha e também entregam cabeça?

Iyá Pati Iemanjá
Erick Wolff sou Jeje Nagô de Bobokesha - não sentamos Oromilaia, e não fazemos filho de cabeça. Nossa feitura é específica para uma obrigação feita para ter o axé de Ifá, feita no mel e não damos ocutá
Maiores detalhes irmão Erick Wolff meu whats 51.98955-0156

Thiago Oliveira
Minha família Oyo/jeje usa epo para oromilaia

Ruan Carlos Lima Munhoz
Erick Wolff Para a minha ẹbí , Òşùn, Yèmojá e Òşàálá, são todos no mel.
Observação: Independente de classe e qualidade.

Jairo D'Adjolá
Participei de um debate aqui n face em que um irmão dizia tratar Oxum Oloba com dende

Andrew Monteiro
Na tradição que sigo, não há prática de vincular dendê à Oxum Demum e Oxalá Oromilaia.

Òmò Òrìsà Léo Agandjú Ïomí
Ijimum/Demum não me causa estranheza, aprendi sobre dendê pra esta qualidade de Oxum.
Mas pra Orunmilá/Oromilaia no batuque acho diferente, sendo que é aglutinado à Oxalá.
Mas deve ter famílias que praticam.

Chico Neto
Diego da Rosa mas como mistura os Orixás de mel junto com os Orixás de mel que também vai dendê, de certa forma os que são tratados somente com mel, vai acabar com dendê também..
Poderia descrever mais sobre esse assunto?
 
Erick Wolff
Obrigado Diego da Rosa, pela atenção.

Luiz Cláudio Soares
E no caso de um toque onde se faz duas balanças, povo de epô e do mel , onde ficaria o pessoal se Orumilaia neste caso, na primeira ou segunda balança? 
 
Erick Wolff
Saudações irmão Eduardo Borges, referente a sua fala, é justamente o intuito das minhas postagens, distante de levantar qualquer critica ou costume da casa de alguém ou família religiosa, desejamos registrar o que é comum entre todas, ou de cada família, para mapearmos a origem de novos costumes e tradições.
Desta forma os mais novos terão oportunidade de entender os novos segmentos do Batuque.
"Negar a história como vejo muitos fazendo em nome de uma tradição RECENTE como o batuque x o culto a orixá é um tremendo desserviço a sabedoria milenar em orixá!"
 
Erick Wolff
Bom dia irmão Jeferson Cordova, neste caso, o orixá de mel, que está sendo tratado com o dendê, ele ficaria entre os orixás de dendê?

Luiz Cláudio Soares
Segundo relatos de pessoas mais velhas da tradição OYO, oromilaia não possuía okuta.
Pelo que observei o dendê neste oxalá pode ser recente. (Iemanjá nunca vi dendê , Oxum Jimun já vi)

Iyá Pati Iemanjá
Luiz Cláudio Soares sou Jeje Nagô de Bobokesha e não usamos ocuta para Orunmilá.

Luiz Cláudio Soares
Ricardo Regis mas nesse caso teriam que começar tirando o sincretismo, que ao menos teria alguma justificativa, do que apenas incluir um elemento. ( precisaria ter uma fundamentação para incluir)

Ricardo Regis
A questão é que estão misturando tradição Yorùbá que quase todos orixas usam dendê com a tradição do batuque em que oxum / yemanja é oxala usam mel

Bàbá Ifaburè Dirojaye
Ricardo Regis , que usted no haya visto en batuke tal o cual cosa, en todo caso solo demuestra que usted no lo vio, y no que sea una mixtura. Òrìṣà es Òrìṣà, aquí y en África. Lo que le gusta allá, le gusta acá. Que haya elementos que por alguna razón … Ver mais
 
Erick Wolff
Saudações Iyá Pati Iemanjá, meus respeitos.
Pelo que entendi o Luiz Cláudio Soares informa que não possuía, pelo que parece passaram a usar okuta, para sentar oxalá Oromilaia.


Erick Wolff
Para contribuir com as divindades que possuímos registros que eram cultuadas nos anos 80.
Oxalás cultuados no Batuque
Oxala Obokun, Oxala Olokun, Oxala Dakun, Oxala Jobokun e oxala Oromilaia.
Oxum cultuadas no Batuque
Oxum Epanda, Oxum Jimu, Oxum Oloba , Epanda Ibeji e Oxum Doko.


A Afrobras em 30/04/2023, faz um anuncio público sobre as tradições da Religião Batuque do R.S.

Em nota, fala sobre a divindade Osaguian, veremos a seguir:

Afrobras - Federação das Religiões Afro-Brasileiras 

"NOTA AFROBRAS:
A Federação das Religiões Afro Brasileiras - AFROBRAS vem esclarecer aos seus filiados que a divindade Orixá "Osaguian" NÃO É CULTUADO NO BATUQUE AFRO GAÚCHO.
Nossa Federação NÃO RECOMENDA feituras de Orí para esta divindade, visto que não pertence ao culto batuqueiro. mas, sim ao Candomblé e a outras vertentes afro brasileiras.
Não compactuamos com o pensamento de uma tradição mista, cada herança ancestral, na diáspora, possui suas características e fundamentações que respeitamos de forma natural.
O Batuque RS possui sua estrutura litúrgica e fundamental, pertence à todos os seus prosélitos e rende satisfações a nossa ancestralidade, NENHUM SACERDOTE tem a autoridade para transformar o Batuque em "Batucamblé".
Lembramos que o Orixá "Obookun" não tem relação sincrética com "Osaguian".
Estamos a disposição para outros esclarecimentos aos nossos associados.
Muito Axé !"


Imagem comprobatória: 


Link https://www.facebook.com/photo?fbid=642703677900173&set=a.579643120872896


Imagens comprobatórias:









Outros artigos que possam contribuir para o estudo:

TIKTOK ERICK WOLFF