domingo, 3 de dezembro de 2023

A VISÃO ESTRANGEIRA DE OLODUMARE

Coletamos esta postagem na página do baba Moises, postada em 03/12/2023, que aborda o tema Afroteologia.

Na postagem comentamos os temas teísmo e orixaísmo.





"Módulos concluídos com sucesso...
Já caminhando para o fim do curso...
TEOLOGIA AFRICANA...
Erick Wolff
Saudações Amigo [Moises Marques], interessante curso, respeitosamente, a teologia são os princípios da fé cristã, não seria um olhar estrangeiro sobre a cultura afro?
Moises Marques
[Erick Wolff] precisa fazer o curso e verá num módulo exatamente sobre este tema...
Sobre a questão do cristianismo se intitular dono da teologia...
Erick Wolff
[Moises Marques] penso que deve ter sido muito bom, agradeço o convite, e aproveito para fazer algumas sugestões sobre o tema:
TEÍSMO, ATEÍSMO E RELIGIÃO IORUBA
Luiz L. Marins
[...]Deus é um só, é uma mentira.
Olôdumare não é o mesmo deus Jeová, e não tem os mesmos atributos
teológicos, e a religião tradicional ioruba não é monoteísta[...]

 

Moises Marques
[Erick Wolff] obrigado pela sugestão...
O conhecimento sempre é bom ,alarga o diálogo e estreita as distância..🙏🙏🙏
Erick Wolff
[Moises Marques] respeitável amigo, mais uma sugestão:
Um teólogo baseado no conceito Judaico Cristã não compreenderá o conceito religioso tradicional ioruba sobre Olódùmarè, em sua estrutura e concepção divina. O entendimento do Orixaísmo só será possível sem a visão teológica cristã ou de qualquer forma de teísmo. O acadêmico que se formar na ciência e estudo orixaísta deverá ter conceitos e noção sob a visão descontaminada de religiosos estrangeiras.

Erick Wolff
Mais sugestões sobre o tema orixaísmo:
LARÓYÈ
Luiz L. Marins
https://uiclap.bio/luizlmarins"


Imagens comprobatórias





  Link https://www.facebook.com/moises.s.marques/posts/pfbid024HBSYrubww5DWZpFaQEJigtooTVuiq2FvTGL5T3Kq2xtvamF9QFJ7CibRPNUjt51l?comment_id=355351367148523&notif_id=1701620761228261&notif_t=feed_comment_reply&ref=notif

terça-feira, 28 de novembro de 2023

NA CAPITAL GAÚCHA NÃO SE DORME SEM OUVIR AO FUNDO O BARULHO DOS TAMBORES DO BATUQUE

Este editorial foi publicado no site Sul21, em 27 de novembro de 2023.

A colunista Duda, aborda a realidade afro religiosa do Rio Grande do Sul e a quantidade de religiosos Afrosul. 

"Casas de religião de matriz africana batalham contra seu apagamento no estado com maior percentual de fiéis do Brasil

Por Duda Romagna

No Censo de 2010*, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 600 mil pessoas disseram seguir religiões de matriz africana no Brasil – 407 mil praticantes de umbanda, 167 mil do candomblé e 14 mil de outras religiões, entre elas o batuque. Dos 407.332 brasileiros que se declararam umbandistas, 140.315 estavam no RS, ou 34,45% do total.

A população gaúcha, segundo dados de 2019 do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), é composta por 79% de pessoas brancas e 21% de negras, o segundo menor percentual de pessoas negras no Brasil. Apesar da predominância branca, o Rio Grande do Sul tem, proporcionalmente, a maior parcela de fiéis de religiões de matriz africana entre os estados brasileiros.

No estado, 1,48% da população declara ser do candomblé, umbanda e de outras religiões afro-brasileiras. As outras quatro Unidades Federativas no topo da lista são Rio de Janeiro (0,89%), São Paulo e Bahia (ambos com 0,34%) e o Distrito Federal (0,22%). O estado tem as 14 cidades com o maior número de pessoas autodeclaradas seguidoras de cultos de origem africana. Em Cidreira, no litoral norte, 5,9% da população se declara adepta, o que faz desta cidade do litoral gaúcho o município com maior proporção de seguidores de religiões afro-brasileiras do País.

“Na Capital gaúcha não se dorme sem ouvir ao fundo o barulho dos tambores do batuque, da umbanda ou da quimbanda”, afirma Baba Diba de Iyemonja, Babalorixá no Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô, sanitarista, ativista social e presidente do Conselho do Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul.

Números apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2017, mostraram que Porto Alegre era a cidade com maior desigualdade entre negros e brancos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da população negra na Capital totalizava 0,705, o da população branca era de 0,833 – diferença de 18,2%, enquanto a média nacional era 14,42%.

Territorialmente, Porto Alegre também é desigual. Se no passado regiões como o bairro Cidade Baixa tinham moradores majoritariamente negros, um processo de desterritorialização, assim chamado por ativistas, embranqueceu as áreas centrais. “Os terreiros estão em todos os bairros da cidade, com maior concentração nos bairros periféricos como Partenon, Bom Jesus, Restinga, Lomba do Pinheiro, Morro Santana, Mário Quintana, Medianeira, Vila Cruzeiro e por aí vai”, explica Baba Diba.

Essa migração data dos anos 1960 e, hoje, se vive um movimento de reivindicação dos territórios negros na cidade. “Desde o início da cidade o povo negro foi trazido para trabalho escravo e, com eles, sua cultura e seu sagrado que incorporaram-se ao cotidiano e à linguagem. Esse povo teve sua mão de obra nas edificações, agricultura e trabalhos domésticos, influindo na gastronomia e na culinária também”, relata o Babalorixá.

Ele conta, ainda, que nunca houve um mapeamento sério das casas de religião afro-brasileiras em Porto Alegre, mas que elas estão presentes em grande número. Em todo o Rio Grande do Sul, dados de 2010 apontam que há pelo menos 60 mil terreiros.

“A cultura de matriz africana, e dentro dela as religiosidades que são eixos fundantes para a cultura, são e estão na cultura de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Por óbvio não somos povos originários, fomos povos sequestrados da África. As casas de religião de matriz africana têm um problema territorial importante e que faz parte também do racismo fazer com que elas nunca estejam seguras, fixas e protegidas onde elas se estabelecem. É importante dizer que faz parte da tradição consagrar os espaços onde se trabalha a religiosidade. Uma vez consagrada na nossa tradição, é um crime nos retirar deles”, afirma a cientista social, mestra e doutoranda em Sociologia, Nina Fola, que também é parte do povo de terreiro.

O Mercado Público é um dos poucos locais que resistiu ao processo e permanece até hoje como referência para as religiões. Na origem de Porto Alegre, ali viviam os escravos que trabalhavam no porto. No início do século XX, Osuanlele Okizi Erupê, o príncipe de Ajudá, no Golfo da Guiné, que no Brasil adotou o nome José Custódio Joaquim de Almeida e ficou conhecido como Príncipe Custódio, um famoso líder religioso da Capital na virada do século, instalou no local o Bará, orixá que representa o movimento, a mudança, a virilidade e a sexualidade.

Porém, o cenário de apagamento pode mudar. Um Projeto de Lei aprovado no final de setembro pela Câmara de Vereadores da Capital criou o Censo de Inclusão das Religiões de Matriz Africana no município, que tem entre seus objetivos: identificar a quantidade e o perfil socioeconômico das pessoas que frequentam e praticam as religiões de matriz africana, criar o mapeamento das casas de religião de matriz africana e praticar políticas públicas que sejam direcionadas a religiões de qualquer credo.

Pela proposta, de autoria do vereador Cláudio Janta (Solidariedade), serão realizados censos para a obtenção de dados e para a quantificação, qualificação e localização das pessoas que frequentam e praticam as religiões. O primeiro censo deve acontecer em 2024, e os seguintes deverão ser realizados a cada cinco anos. “Com este projeto, buscamos ter as informações necessárias para aplicar as políticas públicas e direcioná-las aos povos das religiões de matrizes africanas, tornando mais igualitários os recursos municipais destinados às religiões”, explicou o vereador.
Nina Fola afirma ainda a necessidade de se debater o racismo religioso como parte intrínseca do preconceito sofrido por pessoas negras no País. “O debate sobre os terreiros, o povo de matriz africana, para mim, é um caminho para fazer o debate sobre o racismo no Brasil. A gente não entende que o Brasil tem intolerância religiosa, a gente entende que o Brasil é racista antinegro e, por conta de nós carregarmos o mais denso da cultura africana no Brasil, a gente sofre o racismo religioso duramente. Geralmente com a constante vulnerabilização dos nossos territórios, com a constante diminuição dos nossos valores civilizatórios, com a constante ridicularização das nossas formas de experimentar e viver o mundo”, relata. “Isso foi secularmente sendo trabalhado e agora é renovado pelas lógicas neoliberais e neopentecostais que têm se elaborado e se constituído na política, na mídia e na comunicação, regida pelos pastores e pastoras”, completa.

*Os números sobre religiões do censo mais recente, de 2022, ainda não estão disponíveis."

Considerações.

Observamos que as estatísticas dos Afro religiosos no IBGE, não batem com a realidade que relatam, este problema decorre, por que ao coletarem as informações não há chance dos afro religiosos se declararem, pois não fornecem campos para respostas.


Outros links que abordam o tema:

A TERRA DOS ORIXÁS: RIO GRANDE DO SUL
Por Erick Wolff de Oxalá








terça-feira, 21 de novembro de 2023

DEBATE: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Este ensaio tem por finalidade registrar debates em comunidades afro religiosas, que abordam o racismo, a posição dos religiosos e da população Brasileira.

O debate ocorre na comunidade Conhecendo Ketu - Oficial®, em 20/11/2023, dia oficial da Consciência Negra.

A postagem divide opiniões e conceitos, onde uma parcela da população entende que o dia da consciência negra deve segmentar a população, outra parcela entende que deve abranger e não fixar apenas alguns indivíduos.


Evair Ciro Deantoni
Esse cartaz é bem verdadeiro mas pode servir de desculpa esfarrapada para aqueles racistas de plantão que nada fazem para, pelo menos, reconhecer o privilégio branco

Conceição Acelina Dos Santos
[Evair Ciro Deantoni] eu sou branca sou obesa E já sofri muita discriminação inclusive no candomblé um dia desses de uma postagem alguém dizendo que candomblé não era lugar de branco isso não é racismo?

Evair Ciro Deantoni
[Conceição Acelina Dos Santos] isso é ignorância mesmo. Racismo é muito mais que tirar um sarrinho

Eliana Borges
[Felipe Carvalho]
*Nota informativa para o povo que tá dizendo que não precisamos de consciência negra, mas sim de consciência humana*
Caríssimos, é impossível falar da consciência humana quando episódios de racismos acontecem reiteradamente. É impossível falar de uma consciência humana enquanto o trabalho escravo ainda se mantém e, aliás, com características modernas. É impossível falar de uma consciência humana enquanto a desigualdade de classe, gênero, educacional, assistencial e de saúde vitimizam, sobretudo, o povo negro e periférico. É impossível falar de uma consciência humana enquanto pessoas negras são vítimas de um Estado omisso que, além de não lhes dá oportunidades, ainda as encarcera, na maioria das vezes injustamente. Enquanto isso, pessoas brancas e criminosas estão livres cometendo os mesmos crimes e vivendo de forma impune.
Dizer que não precisamos de um dia da consciência negra, mas sim de “consciência humana” é uma forma racista e preconceituosa de tentativa de, no mínimo, minimizar a luta do povo negro que ainda precisa lutar por mais espaço, respeito, reconhecimento e equidade na sociedade.

Leo Oliveira
Não, gente!
Isso é desonestidade intelectual.
Me espanta pessoas de candomblé proferindo essa bobagem.
Se temos um dia de consciência negra é porque pessoas pretas sofrem racismo diariamente, e racismo estrutural é algo que impede pessoas de viver sua cidadania com plenitude.
Se você não sofre com o racismo, cale a boca e não fale coisas sem saber.
Precisamos sim do dia da Consciência negra. Precisamos falar sobre racismo. Precisamos superar isso.
Mais da metade da nossa população é negra. Falar de consciência negra não é privilegiar ninguém. Faz parte da História do nosso país e do nosso povo 😘

Paulo Sekiguchi
Leo Oliveira a graça eu acho no que eu quiser… principalmente nesses discursos demagogos. O post está totalmente certo… temos que intender que somos humanos independente de qualquer coisa. Essa papo só alimenta esse discurso de nos contra eles.
“Dividir para conquistar”.

Leo Oliveira
Agora tenho pena de quem não sabe nem as origens da religiao que pertence. Acha que consciencia negra é bobagem. Que seu orixá te ensine a respeitar as coisas e entender, espero que não pela dor.

Fabiano Tavares
Enquanto houver racismo, será preciso do dia da consciência negra.

Fabiano Tavares
E os racistas usam esse argumento para diminuir a importância do combate ao racismo.
Não concordo com essa postagem.

Gustavo Guga
Precisa sim! Branco não quer se conscientizar, se dar ao menos o trabalho de ter e desenvolver sua branquitude crítica. O primeiro discurso deles é dizer "somos todos iguais"... querem enganar quem? Com que propriedade falam isso? Dos lugares de fala de quem tem privilegios? Conhecem o país que moram e como funciona sua sociedade? Muitos coisas foram apagadas e APROPRIADAS, é necessario consciencia sobre tudo de nós brancos em religiões de matriz africana.

Sharlene Santos Wilmes
Uma página que fala sobre religião de matriz africana. Culto trazido e funda nessas terras por pessoas pretas!! Pessoas essa que são subjugadas em todos os aspectos de nossas vidas. Somos os que mais morrem por violência, por negligência médica e nutricional, somos o que menos acessamos políticas públicas, nossas mulheres são as maiores vítimas de feminicídio, somos a maioria esmagadora da população carcerária… é isso não é uma opinião, SÃO DADOs, divulgados por estudos e pesquisas. Somos em maiores em somas de números negativos. Então esse post, nessa página, no dia de hoje, é um verdadeiro escárnio.

Cláudia Oraka
Querem ser de uma religião de matriz africana, mas não reconhecer que existe racismo Quer falar de intolerância religiosa, mas não entendem a especificidade ɖo desrespeito com o Candomblé. O desrespeito acontece único e exclusivamente por se tratar de uma religião negra. Quer usufruir ɖo legado cultural negro, mas não quer se envolver no combate ao racismo.Assim fica difícil.Os brancos tem consciência que são brancos e se orgulham disso.Ter consciência negra incomoda.Como se ter consciência de ser negro impede de ter qualquer outra consciência. Como diz na minha tradição, "bo yì bo wà".Me retiro dessa conversa.

Raquel Almeida
Ridículo uma página que trata de assuntos voltados a religião de matriz africana fazer um desserviço a luta e ao combate contra o racismo! Isso faz entender que metade das pessoas que se dizem fiéis a religiosidade de matriz africana, não conhecem a historia, e a importância de reafirmar a negritude e o orgulho da negritude em um países racista como o Brasil.
Enxergo que a preocupação é querer status dentro de uma construção de pessoas negras, e acabam sendo ignorantes com o que realmente importa! Se existe o dia de hj é justamente pra reafirmar que o povo negro é oriundo de luta, de realeza, de beleza, de magia e de tantas outras coisas que tentam ainda hj dizer que feio e demoníaco.
Se vc é praticante de religião de matriz africana, e não combate o racismo, a desigualdade, vc só faz um desserviço a todas e todos nós. Não basta ter fio e panos caros, essa religião que vc diz se orgulhar foi forjada no suor, sangue, trabalho de pessoas pretas que foram ao longo dos anos desvalorizadas pelo racismo! Se não entendeu isso, de nada adianta seu “culto”. Consciência humana? Termo criado pelos mesmos opressores que escravizaram o povo que trouxe o culto para essas terras.

Conceição Acelina Dos Santos
Sarah Olinda me admiro preciso falar isso porque tem muitas eYlorixas brancas. O Brasil é um país de todas as cores então se estão no Brasil somos brasileiros independente da cor da pele ou quem é gordo magro feio bonito homossexual não é cada um querer ocupar o primeiro lugar para ganhar vantagem

Luciana Davila
O que precisa é o branco abrir mão do protagonismo.

Leonicia Justo de Jesus
Sei!
Fala isso para as pessoas que escreveram no muro de uma Universidade Pública no Río de Janeiro: Fora cotistas, Aqui não é o seu lugar.
Bando de hipócritas.
Vão estudar sobre racismo cordial, racismo velado, construção dá identidade dá criança Negra.
Leiam o livro: Mulheres negras contam a Sua história: E Veja a História de Mulheres que quando criança , no caminho dá escola, sozinha, TODOS OS DIAS, Crianças brancas ab perseguia dizendo que seu cabelo era feio, dizendo que ela era feia, cuspindo nela, jogando pedras.
Até que um Dia além de tudo relatado acima, trouxeram uma tesoura e cortaram o cabelo dela.
Diga isso para àquela menina negra que nos Estados unidos, na Década dos anos 1960 , que para ir para escola precisou ser escoltada pela polícia, porque todos, eu digo todos, os alunos dá escola não queriam que uma criança Negra estudasse lá.
Não esqueça que o Povo racista acha lindo a história de Harry Potter e dizem que as religiões de matrizes africanas são Coisas do Diabo.

José Roberto
Enquanto um povo não chegar a um grau de educação, de consciência coletiva,haverá essas datas para lembrar que há esperança.

Lelê Days
Tão bonitinho esse lance de consciência humana,depois de 400 anos de escravidão e uma avalanche de absurdos horrendos de racismo…acordem!!!!

Fabinho NassoProf
Ter consciência negra é ter o despertamento quanto à uma condição de escravidão imposta ao povo preto por quase 400 anos e que causou o condicionamento mental desse "estado" de servidão em gerações e geraçoes de pretos (e brancos) que ainda perdura nos dias atuais, e é o que provocou (e provoca) o racismo estrutural. Ou seja, é necessário, ainda, que se busque essa consciência da liberdade conquistada para que todos os paradigmas escravocratas caiam por terra. Enquanto ainda houver históricos e comportamentos racistas, tal conscientização ainda não será plena. Então, é muito importante que se simbolize isso através de um Dia da Consciência Negra. É necessário!!!

Ludi de Ossain
Pode ser uma imagem de texto que diz "UNIZAP CERTIFICADO DE "CONSCIÊNCIA HUMANA" Concedemos ao cidadão de bem (ns). o certificado de "Consciência Humana" pelos seus atos opiniões de senso comum. utilização de casos isolados para competir com regra. bem como menção a Morgan Freeman para desmerecer Mès da Consciência Negra. Parabéns. você é um racista! Bolsominion Jairzabel Libertador dos escravos cubanos" Reitor da Instituição Cidadão de Bem (ns) e Defensor da "Consciência Humana""

Dandara Lob
Quer dizer que a noção de respeito, civilidade, igualdade e fraternidade não importam? Num país em que a maioria é negra ou parda, estamos falando de que minoria? Minha opinião tá? Assim como respeito a de vocês, espero que respeitem a minha também, ou vou ter que me vitimizar. (o grifo é nosso)

Considerações

No Brasil é muito difícil debatermos o tema já que a maioria da população possui o tom da pele, ou se declara ou possui o DNA afrodescendente ou indígena. 
Observamos a insatisfação e o rancor da população, ficando claro que ambos lados caminham para divisão de valores.


Link da postagem https://www.facebook.com/groups/604828946236470/posts/7759914247394535

Fonte primaria:


https://www.facebook.com/groups/1754647898110427/user/100005033793439

Fonte segundaria:


https://www.facebook.com/groups/604828946236470/user/100002895377453

 Imagens comprobatórias:













domingo, 19 de novembro de 2023

ENQUETE CANDOMBLECISTA: OBALUAYÊ DEVE USAR PALHA?

Esta enquete foi possada na mídia social Facebook, no grupo Conhecendo Ketu - Oficial®, pelo 

Bàbá Fábio em 13/11/2023.


Na enquete debatem o tema se "Obaluaê deve usar palha?" no Candomblé, diante das atualizadas informações que esta divindade nao se veste com palha.



"Olá, irmãos e irmãs !
Enquete: Obaluaê deve usar palha ?
Por que dessa enquete ?
Sabemos ou não más Obaluaê é um orixá da nação ioruba, cultuado no candomblé. Ele é o senhor das doenças e da cura, e também é associado à terra e à fertilidade.
Mas muito se vê nos dias atuais muitos questionamento sobre isso !
Para responder à enquete, basta escolher uma das opções de resposta e enviar a mensagem no grupo.
Sim !
Não !
Não sei !
Obrigado pela sua participação àwúre !


Simmons Simonetti
Deve sim, sempre foi cultuado assim no Brasil e deve continuar. É cultuado assim a séculos no candomblé, aí os "macumbeiros" Nutella de internet descobrem que na África é diferente e querem mudar . Aiiiii pq na África blabkabla, Jesus é Judeu e lá nem acreditam nele ( entendeu a referência).

Leandro Brazz
Como eu sou do CANDOMBLÉ brasileiro único e exclusivamente, todo Obaluaê/Omolú veste palha, incluindo Jagun, que sai de palhas e uma lança. Não invento, não diminuo, não acrescento.
Já ouvi dizer que essa adoção da palha como vestimenta desse orixá é influência do culto de Sakpata e dos voduns jeje, que acabaram sendo aglutinados no culto.
É nítido essa influência do culto à vodun até mesmo pq as cantigas de orô pra Omolu não são em nagô.
Então eu acredito que seja essa a explicação. O candomblé é um culto que embora se dívida em nações importa características de terras diferentes em origem.

Marcelo Costa Nunes
Mudar o que é necessário, ninguém pensa. Agora, mudar a maneira como o Orixá é cultuado, por conta da tal "Tradição Africana", tem um monte querendo. Sempre usou. Faz parte dos seus mitos, inclusive. Não deveria ser mudado. Por que ninguém muda a quantidade de excessos e marmotas que vmos, inclusive no preço do "chão" e na quantidade desnecessária de bichos que se matam. Agora, tirar filá de Obaluaiê, é importante.

Amós Batista Lolli
Se for se espelhar no Culto do Esin Orisá Ibilé nada está certo, Ossain dar Transe, Obaluaye usar palha, Yemojá ser senhora do Mar, dentre muitos outras coisas, o candomblé é uma religião estruturada, é o que é, não importando como é lá, importando como é Aqui, somos iniciado no culto aqui executado não lá.

Ângelo Rodrigo
Na Diáspora esse Orisá usa palha (motivo? Não sei!) Mas nas terras Yorubá não se usa, segundo que estudei!

Simmons Simonetti
[Ângelo Rodrigo] estude mais um pouco e saberá o motivo

Vinícius Caldas
[Ângelo Rodrigo] pois é, pegue documentários dos anos 60 e 70 e vc vai ver que até eles lá mudaram muita coisa, começando pelos trajes.

Raquel Corrêa
[Vinícius Caldas] já vi alguns vídeos da África, os Orixás vestindo roupas simples brancas

Amós Batista Lolli
[Ângelo Rodrigo] o que chamamos de Omolu ou Obaluye no Brasil não é Obaluaye irmão de Sangó, e sim Omolulu, aqui sincretizado ao Vodun Ajusum e Sapakta. Candomblé jamais será justificado com o que é em terras Iorubás pois aqui o Iorubá chega depois, aqui já haviam, Voduns, Nkisse antes de Orisá chegar, mas Para o Negro Escravizado tudo é o mesmo, são as divindades, a troca de informação aqui deu origem a religião que tem Raizes Africanas e não Apenas Iorubá.

Ângelo Rodrigo
[Amós Batista Lolli] a benção! Amei sua explicação 🙏🏻

Hellen Sodi
[Ângelo Rodrigo] Porque aqui é o Brasil !

João Pedro Tomás
[Ângelo Rodrigo] é AQUILO QUE SEMPRE CONVERSO COM MEUS IRMÃOS MEU VELHO .... JÁ ouviu dizer que aqui o mito vira rito ? É oq vem acontecendo aqui NAS DIÁSPORAS .. muita gente criando fundamento em cima de itãs e assim vai .... EU TENHO UM CERTO PONTO DE VISTA QUE É,TUDO TEM QUE TER UM PORQUE ...SE NÃO TEM É INVENCIONICES

Ângelo Rodrigo
[João Pedro Tomás] concordo!

Roberto Melo
[Ângelo Rodrigo] ver pra que ,igual eu fui em Salvador para ver realmente como eram.esses famosos Ases ....Eu digo Asé é pra poucos so.muda o.lugar mas sao todos iguais e faltam muita Fé ...A fama subiu pra cabeça ....

Angelo Velasco
Qual a melhor maneira de conseguir LIKES????
UMA PERGUNTINHA QUE TODOS SABEM A RESPOSTA MAS GERA POLÊMICA E LIKES

Angelo Velasco
[Cicero Arruda] né irmão kkk
Entramos pra um grupo chamado "CONHECENDO " e o povo fica nessa . Sabemos que vão aparecer várias teorias estudos mas no final a resposta é o arroz e feijão básico , que não vou nem dizer qual é pra não gerar mais POLÊMICA cadê os itãns ? E ensinamentos para os que não sabem muito aprenderem? Isso é conhecido #FicaDicaaa

Vinícius Caldas
No candomblé sim. Agora se for usar como regra a África e seguir a tradicional yoruba, pare de fazer xire igual ao candomblé e só fale e cultue para o orisa a qual foi iniciado. Pronto falei.

Sílvio Ty Odé
Saber não ocupa espaço se na África é desse jeito respeito assim como em Cuba TMB foi modificado por vários fatores eu fui feito na diaspora em solo brasileiro sempre foi assim a palha foi sempre usadas e sigo assim.

Leo Kafu
Sou desse orixá e sempre usou palha e sempre usará

Paulo Silva Silva
No Brasil usa palha e pronto aqui não é África

Erick Wolff
Outra contribuição, segundo o Candomblecista e professor Charles informa que as divindades que vestem palha são as doente:
INTERVIEW WITH JAGUN SANPANNA ALAAFIN OYO
O Jagun informa que Xapana nao é uma divindade doente.

Elisete Xavier
Não sei.mas não gostaria de tirar as palhas de meu pai jamais

Erick Wolff
interessante a enquete, pela preservação e memorias das religiões afro brasileiras, seguem algumas contribuições:
WHOS IS OBALUAYE, SANPANNA E OMULU

Sidnei Fortuna
Sim. Sempre foi assim aqui no Brasil por que mudar.

Keslley Pereira
Eu sou muito novo, mas em minha humilde opinião, vai do momento em que ele estava para com o seu filho, pois têm passagens em que ele não era todo coberto por palhas, como falado na passagem dele com Iansã, então pelo menos ao meu ver, depende muito, por exemplo, quando ele teve a fase em que ele foi para a guerra, ele não se vestia totalmente por palhas, mas em fim, novamente, essa é só a minha humilde opinião, eu posso até mesmo estar totalmente errado nessa minha maneira de pensar.

Érick Vengerberg
Esse sou eu Rodado em Pai Omolu! Bom Omolu usa suas palhas pra se proteger das impurezas humanas , usa suas palhas pra se proteger das chagas , usa suas palhas pois seu beleza e tão radiante feito o Sol ☀️. Omolu usa suas palhas por muitos motivos pos… Ver mais
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Arthur Silva
Candomblé é uma construção de sobrevivência, não de conforto de tradicionais iorubás que viajam de avião hoje pra cá dizer que está errado. Amo meu Orisá, minha iniciação, dele não saio.

Rinaldo Robles
Bom dia a todos
Vamos lá se existe uma.coisa q me irrita são as pessoas querer,,comparar africa com o Brasil culto tradicional.com o candomble.
Quando as pessoas colocarem na cabeça q somos de matriz africana não de origem africa,talvez essas comparações parem.
E outra coisa msm em.solo africano os orixas não são cultuafos da msm maneira.
De região pra região de africa existe as diferenças no culto aos orixas

Edu de Òsàgíyàn
Como sou adepto ao candomblé a resposta é sim

Maria Fatim
Pai obaluae pai omulu sempre vierao de palha hoje quere muda tudo não vejo pai omulu sem suas palhas

Carlos Henriq
No Candomblé Brasil se usa
Mas Lá na África Não...
Mas cada um no seu culto

Ivan Trindade
Sim claro que deve se usar palha esse rei

Ivan Trindade
Nosso candonble e brasileiro

João Afonso
Não porque de acordo com sua nação

Marco Antonio DA Silva Silva
Aqui não é África aqui é mistura de nações e nessa mistura deu isso .enfim deve usar palha sim

Savio Assad OmoÁiyè
Sou do Candomblé Afro Brasileiro e sigo as tradições que aprendi . Omolu se veste de palha.

Savio Assad OmoÁiyè
Sim , sou filho das palhas"

Considerações
O Candomblé atualmente debate sobre o realinhamento dos costumes e tradições candomblecistas, e buscam informações na matriz para uma possível reafricanização.


Imagens comprobatórias:

















MEMÓRIA DO BATUQUE DO RS (1998)

Esta postagem foi republicada na mídia social Facebook, página pessoal do Omorìsà Otìn Ode em 18/11/2023.

Originalmente a publicação foi publicada em 18/11/2022, trata-se de uma homenagem ao sacerdote do autor, que faleceu a 22 anos.

O nome do sacerdote é Carlos Humberto el Zoor, conhecido como Pai Carlos de Oxun. A casa religiosa localizava-se na cidade de Paso del Rey, Buenos Aires. Nação oyo.



Imagem comprobatória: 





TIKTOK ERICK WOLFF