Por Educa Yorùbá
Postado em 31/12/2021
E para o ano que breve estará chegando, 2022, desejamos sorte, prosperidade, resiliência, saúde e muito àṣẹ!
Por Educa Yorùbá
Postado em 31/12/2021
E para o ano que breve estará chegando, 2022, desejamos sorte, prosperidade, resiliência, saúde e muito àṣẹ!
Postado por Orisa Brasil
Em 29/12/2021
Paula Gomes embaixadora cultural do Alaafin Òyó, acompanhou os ritos fúnebres de um dos maiores sacerdotes de área yoruba e trouxe algumas informações. Ela orienta que os muitos rituais são específicos do povo de Sàngó e que não pretende mudar a tradição de nenhuma família, ou modo como alguém faz.
"1. Caixões em área yoruba é algo novo e não tradicional, tradicionalmente os yoruba enterram diretamente na terra. Hoje algumas famílias tem utilizado o caixão afim de facilitar o transporte, no caso de elegun Sàngó koso, como fizeram um grande cortejo em toda a cidade, com muitas pessoas usaram um caixão para facilitar a locomoção.2. Todo povo de Òrìsà é enterrado dentro de casa, não são enterrados em cemitérios.3. Cemitérios não pertencem a cultura yoruba.4. Os sacerdotes podem ser enterrados em qualquer lugar da casa, mas geralmente são enterrados nos quartos onde dormiam ... o povo de Òrìsà pode ser enterrado até mesmo nos corredores de suas casas.5. Em um mesmo quarto pode ser enterrado mais de um membro da casa.6. é comum que os filhos também saiam de casa para viver suas vidas, e assim terão suas próprias casas onde começarão a sepultar seus integrantes, por isso é difícil que falte espaço.7. Para uma primeira cerimônia o sacerdote pode estar vestido com uma roupa tradicional yoruba, mas para seu enterro ritos serão feitos e será enrolado em pano branco, não são enterrados com sapatos ou fios de conta.8. Muitos rituais são feitos, 1 dia, 3 dias 5 dias, 7 dia. O local onde será enterrado é preparado com folhas e outras coisas no 3 dia.9. No final do 7 dia o quarto já poderá ser usado novamente pela família. Vão cobrir o local onde está enterrado abaixo do solo, e vão usar o cômodo normalmente, vão dormir ali, comer ali etc.10. A cultura yoruba diz que os mais velhos têm que viver com a família. E que os mortos convivem com os vivos, se houver algum problema vão consultar o morto. Os ancestrais sempre vão proteger a família.11. O yoruba tem como hábito separar um pouco da comida e jogar no chão isso é para alimentar os ancestrais e Òrìsà.12. A família de Sàngó não enterra seus mortos sem fazer o idasa, a consulta do jogo de búzios na própria terra, e tem que ser feito com o próprio jogo de búzios do falecido. Durante este jogo não colocam a cabeça no chão, para reverenciar o oraculo.13. A consulta do jogo de búzios realizada serve para a família, para saberem as mensagens e também para saber se algo mais é preciso fazer para o morto.14. No 7 dia do enterro, o Òrìsà do sacerdote é lavado e levado até a sepultura. No Sàngó da casa já está aglutinado Sàngó de outros familiares. Eles cultuarão Sàngó com o morto.15. O (igba/ojubo) do Òrìsà do morto não será enterrado, quebrado ou despachado. Após a cerimonia, o igba/ojubo retorna para seu próprio local. Ele não fica junto com o morto. Nunca se enterra o Òrìsà da pessoa que morreu em área yoruba, o Òrìsà é colocado junto com Sàngó da casa, e será cultuado .. e se ninguém cultuar ficara guardado, mas nunca será abandonado.16. Oka é também um nome para amalá em Òyó e é feito com farinha de inhame seca, cozida. No sétimo dia do enterro é dado para Sàngó e também ao morto.17. Quem faz o ritual são os sacerdotes do Òrìsà no qual o morto é iniciado, não é feito por sacerdotes de Egungun.18. Se a família tem egungun ele poderá visitar a sepultura.Também se o sacerdote é muito conhecido é possível que várias famílias de orisa, egungun etc façam homenagens.19. Todos os filhos carnais e iniciados pelo sacerdote de Sàngó que morreu, precisaram passar por rituais, tiveram que raspar a cabeça e pinta-la entre outros.20. É tabu de um devoto de Sàngó raspar a cabeça após a iniciação de Sàngó, mas existem duas situações que os iniciados precisam raspar a cabeça. Quando o sacerdote morre e quando a própria pessoa morrer.21. O adosu não é tirado da cabeça do iniciado, mesmo que ele tenha raspado a cabeça com a morte do sacerdote dele.22. o adosu de Sàngó só é tirado quando a pessoa morre, então é comum que achem uma outra pessoa para iniciar dentro da família, se não houver ninguém da família para iniciar então fazem um outro ritual.23. Ela orienta que não conhece Oya igbale e que não há relação nenhuma com Oya levar os mortos para o Orun. Os mortos se juntam aos antepassados.24. Egun ( os ossos) tem grande importância para as famílias, por isso mantem dentro de casa.25. Durante o ano eles poderão cultuar o falecido, os yoruba tem um jeito de chamar o morto nos cantos da parede dos quartos onde esta enterrado. Não precisam chamar egungun para falar com os antepassados, eles tem o próprio jeito de chamar o falecido.26. As esposas do sacerdote que faleceu, ficam em casa durante 3 meses e rituais serão feitos para elas.27. O falecido continuará a ser consultado para saber se precisa de alguma coisa e para ajudar sua comunidade.28. Sàngó não tem problema com egungun . famílias de Sàngó podem ter egungun.
Por Paula Cristina Gomes
Postado em 28/12/2013, acessado em 28/10/2021 às 16:58
O povo de Ogun possui a tradição de lidar com serpentes .
Imagem comprobatória
Por Márcia Jamille | @MJamille | Instagram
Postado em 24/12/2013 acessado em 26/12/2021 às 14:37
Todos os anos é compartilhada na internet uma imagem de deuses que supostamente nasceram no dia 25 de Dezembro e dentre eles está Hórus. Não sei em relação aos demais, mas acerca do Hórus isto é conversa, e das mais fiadas. Embora não seja incomum ler em alguns livros, inclusive de Egiptologia, que alguns símbolos cristãos foram adaptados da religião egípcia (a exemplo da Trindade, mas isto é assunto para outro post), particularmente nunca vi algo sobre o nascimento de Hórus ter ocorrido no dia 25 de Dezembro. Procurei nos manuais de Egiptologia e até fiz uma busca na internet e o que encontrei foram sites esotéricos ou amadores comentando sobre este assunto.
Outro fator que desmente esta teoria é que não é possível tentar criar um paralelo entre nosso calendário com o calendário egípcio que usualmente era dividido em:
(1) de acordo com as cheias e semeaduras;
(2) os anos individuais de reinado -ou seja, cada vez que um faraó assumia o trono ocorria uma recontagem-;
(3) o aparecimento da estrela Sirius, que bem sabemos que, embora anunciasse o início das inundações do Nilo, nem sempre ambos os eventos batiam.
Em resumo, por mais que exista uma insistência tanto entre alguns egiptólogos como entre entusiastas, não é possível apontar festividades e acontecimentos egípcios no nosso atual calendário, justamente pelo motivo que o calendário egípcio não tendia a ser linear e fixo como o nosso.
Luiz L. Marins
http://luizlmarins.wordpress.com
25/12/2021
"Saiba o senhor que eu sou mãe de culto africano e, portanto, uma amiga dos outros, e não uma feiticeira perversa. Eu mantenho boas relações com os deuses e não com o diabo. Com certeza, o senhor compreende. Posso curar uma doença sua e tentar alcançar sua felicidade por todos os meios indicados pelos deuses, mas não posso trabalhar para o diabo."
NOBREGA & ECHEVERRIA. “Mãe Menininha do Gantois, uma biografia”, Ed. Corrupio/Ediouro, 2006, p. 182.
Àse à todos!
[…] mais tarde quando veio a escravatura, que coisa medonha né, nós todos tivemos uma participação nisto, por que nossos ancestrais estavam fazendo isso, nós estávamos lá, como eles estão aqui agora em nós, mas a diferença é o que nós fazemos com estas informações, nós não podemos repetir aquilo que nós achamos que não foi digno, de um ser humano… não foi ético… não foi coerente com princípios, de PAZ, DE NÃO VIOLÊNCIA… Não permitam que você manifeste a religião que você escolheu, por que eu acho que ela não presta…. Aí começaram a esconder a misturar, daí vem a Umbanda... VAMOS FAZER O SINCRETISMO, vamos esconder as nossas deidades, as nossas entidades, por trás dos santos que vocês reconhecem... será que nós ainda não fazemos um pouco disso... no nosso dia-a-dia com filhos maridos, com irmãos parentes, pessoas com quem trabalhamos... tente fazer-me reconhecer o que você esta escolhendo para a sua vida... procure transforma para a minha linguagem [...] (o grifo é nosso)
Link - https://iledeobokum.blogspot.com/2013/06/a-violencia-invisivel-com-monja-coen.html
Mas... seria por acaso esta perseguição nociva e perversa?
IMAGENS
De certa forma, a sociedade está praticando a sua fé e religião, pois o sincretismo e mensagem visual que traduz esta divindade é vinculada aos demônios, comum em suas literaturas, e, temidos pelos cristãos, veja alguns exemplos:
"Ora, deixemos de ser hipócritas! Como podemos reclamar de intolerância religiosa publicando vídeos como esse aqui. A prática da feitiçaria é o outro lado da moeda da intolerância religiosa. Então, se queremos dessincretizar Exu do Diabo, começamos por rever estas práticas. Não adianta continuar a prática da feitiçaria, e depois se esconder debaixo da bandeira da intolerância religiosa" (comunicação pessoal)
Postado por yemoja_arike
Em 20/11/2021, acessado em 15/12/2021 às 13:12
1-Existem muitos nomes de egungun. Não é considerado Orisa para muitos e sim uma sociedade ancestral, mas tb há quem considere.
1-Ìyá mi Osoronga-Não é Orisa Elas estão mais p/ 1 das forças controladoras do mundo, e tb uma força do poder feminino. Iyami não pode ser resumida a condição ‘feiticeiras” ou “bruxas”, elas possuem um poder oculto, àjé para mim está mais para aquela-que-age-e-não-vê-de-onde-veio. Elas ajudam os seres na terra, a solucionar problemas causados por más ações que despertam Ajogun (as negatividades).
Postado por yemoja_arike
Em 14/12/2021, acessado em 15/12/2021 às 12:57
1-Olokun é a/o Orisa ligado ao mar e oceano - òkun é a palavra para mar em Yorùbá
Postado por yemoja_arike
Em 15/11/2021, acessado às 13:00
ORISA OBA - TRADIÇÃO DA CIDADE DE OYO